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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Felipe um Joguete do destindo





Eu estava postando a história de minha vida em uma comunidade de contos. Assim que criei esse blog resolvi posta-la aqui. Espero que gostem.

1ª TEMPORADA

Felipe um joguete do destino

I PARTE

Meu nome fictício é Felipe tenho 18 anos e a história que irei relatar aqui é verdadeira. Desde já peço desculpa pelos erros ortográficos, sou péssimo nisso. Lendo alguns contos deste site resolvi contar a história de minha vida que compreende o que eu chamo de " me descobrindo".


UMA PASSAGEM NO INÍCIO DE MINHA DESCOBERTA

A vida é engraçada não é mesmo? Nos prega peças como se fossemos joguetes em suas mãos...
Lembro-me bem de quando moleque. Sempre fui um pouco diferente dos outros, uma educação exemplar, gostava de ler, e era averso a qualquer falta de educação masculina, tipo arrotar ou soltar gases como era de costume da maioria dos meus amigos. A minha diferença dos outros meninos se limitava até aí, por enquanto, no mais eu era igual aos outros, gostava jogar futebol, tinha um jeito másculo e tal.
Lembro-me também de um garoto de nome Marcos Antonio que tinha um jeito muito afeminado, destes tipo viadinho mesmo e que adorávamos mexer com ele. Até então minha curiosidade era camuflada pela inocência de uma criança. Ah... a perca de minha inocência foi uma transição dolorosa, perigosa e deliciosamente venenosa, mas isso vou detalhar mais adiante.

Alguns anos mais tarde


Certa vez havíamos acabado de jogar umas partidas de futebol e eu estava todo suado e cansado. Não lembro bem como começou sei que Marco Antonio estava lá e comecei a mexer com ele chamar ele de viadinho, frutinha e coisa e tal. O bom de fazer isso era que o coitado ficava possesso e corria atrás da gente para nos pegar, então tudo era uma inocente brincadeira. Neste dia ele me pegou de surpresa e quis me dar uma rasteira como eu era bem mais forte que ele, reverti a situação e dei uma gravata de leve na garganta, segurando a mão dele torcendo para traz de forma que fiquei na parte trazeira dele. Até em tão tudo bem eu só falava assim:_ E aí viadinho, vai fazer o que?
_ Me Solta Felipe _ gritava ele.
_ Solto quando eu quiser _ respondi sorrindo. Foi aí que aconteceu, senti a bunda dele macia tocar no meu pau e cada vez mais sentia que ele pressionava. Imediatamente comecei a ficar excitado e percebendo que os outros não notava o que estava acontecendo eu também comecei a pressionar minha barraca já armada no rabinho dele. Em pouco tempo fiquei louco de tesão. Sentia minha piroca latejar, até mesmo doía de tanta vontade de fuder aquele viadinho.
_ Me solta _ voltou dizer ele mais baixo e com menos intensidade, senti que não era aquilo que ele queria que eu fizesse.
_ Fica quieto viadinho. Só vou te soltar quando eu quiser _ respondi dando uma boa encochada nele de forma que dava para todos perceber, ainda bem que os meninos não perceberam. Senti ele respirar fundo, e sua respiração ofegante dizia claramente que seu lado putinha já não agüentava mais e queria pica. Tinha de pensar rápido, queria fude-lo agora mais que nunca. Mas como eu iria sair dali e marcar algo com ele, pois fingia que não estava vendo o que estava acontecendo e eu tinha medo de chamar ele para me encontrar em um lugar e ele não ir depois que eu deixasse de assediá-lo.
_ Sei do você gosta _ disse baixinho.
_ Me solta _ disse mais baixo ainda, como se estivesse totalmente vencido.
Havia uma mata perto de minha casa, pois morávamos em uma cidade pequena do interior e lá era o lugar propícia para que eu saciasse minha vontade de fuder. Deixo claro que naquela época não tinha nenhuma noção sobre o homossexualismo e achava que eu estava com vontade de comer um menino por que gostava de fuder e tal.
_ Ei vou te esperar lá no bosquezinho(era o apelido do lugar) _ disse.
_ Vai me esperar pra que? _ perguntou ele fingindo não saber.
_ Tenho uma coisa para lhe mostrar _ respondi.
_ O que é? _ perguntou.
_ Sò Mostro lá _ respondi e continuei _ tu vai? É melhor ir, pq se tu não for quando eu te pegar te dou uma surra. Entendeu?
_ Não tenho medo de vc _ respondeu ele bem ousado.
_ Não tem medo o q viadinho? _ disse dando umas esfregada com meu pinto duraço na bundinha dele.
_ Tá eu vou. Agora me solta!
_ blz _ respondi soltando ele.
Depois dali me despedi dos meus amigos que conversavam e fui direto para o bosquizinho, esperar o Marco Antonio. Só uma deixa, eu já tinha feito sexo com outra pessoa e não era mais virgem, essa pessoa era uma menina, uma menina mais velha bem gostosa que parecia morrer de vontade de dar mas tinha medo então ficava viçando com os garotos. Ela tinha por volta de 18 anos, só que ela se amarrava na minha pq meu pau era já bem desenvolvido hehehehe, seu nome era Luzirene, mas todos conheciam como lu. Bom acho que estou atropelando a história mais é que morro de preguiça de escrever e tal. Vou dar uma ligeira descrição de Lu. Ela era alta, morena escura, cabelos curtos e um corpo delicioso, gostoso, pernas roliças, buceta acochadinha e safada pra caralho. Quando a descrição de Marco Antonio, ele era baixo, branco, cabelos curtos castanhos claros, olhos presto, e bem bonitinho de rosto, quanto ao corpo naquela época não reparava em corpo de gatotos só me interessava mesmo o cuzinho. Quanto a mim, modéstia parte sempre fiz sucesso com as meninas e agora atualmente agrado grego e troianos. Naquela época já era alto, magro, cabelos e olhos pretos puxados, lábios e nariz fino, boca bem feita e tal.
Esperava o meu amigo ansioso, com o pau durasso por debaixo do short o que ficava bem amostra e de vez enquanto tirava meu mastro e ficava mastubando louco de tesão. “Hoje vou arrombar o cuzinho daquele viadinho “ Pensava aflito, com medo dele não vim eu ficar ali. Foi então que ouço as passadas dele pisando nas folhas secas e as passadas se aproximavam de uma moita de arbustos onde ficava uma frondosa árvores que podia esconder duas pessoas muito bem, era realmente o lugar ideal.
_ E aí o que vc tem pra me mostrar? _ perguntou ele com a cara de sonso.
_ Isso aqui _ disse tirando meu cacete pra fora em ponto de fuder, já nascia em mim uns pelinhos ralos mais que eu adorava exibir.
Marcos ANT. olhou aquele mastro ereto, duro, e seu olhar foi inconfundível. Era um olhar de tesão tão forte que não tinha como disfarçar que aquela putinha gostava de rola mesmo, enquanto isso ficava com a boca entre aberta como se quisesse cair de boca.
_ Gosta? _ pergutei.
_ Não gosto disso _ respondeu ele tentando disfaçar.
_ Q não gosta o que viadinho? _ fui incisivo.
_ Para Felipe, vou pra casa _ Ameaçou.
_ Vai é porra _ respondi e fui logo em direção a ele que ficou sem reação. Passei a mão na cabeça do pau que tava babada e passei na boca e nariz dele, só para ele morrer de tesão e ceder logo.
Ele ficou mais sem reação, parado e eu que não era besta fui para traz dele e comecei a viçar loucamente naquele rabinho delicioso enquanto ele ficava fechando os olhos e mordendo os lábios. “Essa putinha gosta mesmo” pensava maliciosamente, e aquele pensamento me dobrava o tesão.
_ Gosta né? _ perguntei com o ar de safado que não se agüentava mais pra fuder.
_ Aham _ cedeu ele.
Rapidamente virei ele e mandei ele chupar gostoso. A Lu já tinha feito aquilo comigo e eu tinha adorado e queria que ele fizesse.
_ Não _ falou ele.
_ Deixe de ser fresco e chupa logo caraí _ mandei. Eu não tinha menor respeito por ele e tal, o via apenas como um viadinho que iria satisfazer meus desejos, pouco me importava se ele tava gostando ou não, só bem mais tarde eu ia mudar aquele meu modo de pensar.
_ Vou apenas cheirar, mas não vou chupar _ resmungou ele.
_ Tá mais vai logo.
Ele abaixou-se com o olhar fixo no meu mastro, q por sinal já era meio grande e grosso, e se aproximou lentamente como se tentasse resistir algo. Eu peguei a cabeça dele com as duas mãos e forcei o rosto dele contra o meu pau duro de forma que ficou sendo pressionado mas ele não abria a boca, mesmo assim aquela pressão do meu pau com o rosto dele tava me enlouquecendo me arrancando gemidos.
_ Chupa viadinho _ dizia eu em transe, mesmo achando que ele não iria ter coragem de colocar minha rola na boca dele e para minha surpresa senti aqueles lábios quente envolvendo a cabeça do meu mastro lentamente, e o calor de sua boca invadindo-me. Respirei fundo, fui as nuvens, era delicioso demais. Sensações enlouquecedoras tomaram conta de meu corpo e eu dizia:_ Sua putinha safada, chupa..., chupa essa porra.
Ele começou lentamente mais depois mandou v chupando, se engasgando, fazendo tudo que seus desejos mandavam fazer, se entregando a luxuria e me fazendo tremer, gemer e delirar.
_ Quero te comer _ disse.
_ Não _ respondeu ele categoricamente já parando de chupar e passando a mão na boca para limpar a baba.
_ Que não o q?
_ Não gosto de dar
_ gosta sim. Si não não estava chupando minha rola.
Ele mostrou cara de arrependido, mas não me deu nenhuma pena e depois falou:_ Você vai contar pra os meninos que fiz isso.
_ Conto não muleke. Prometo _ falei.
Ele então baixou as calças e eu vi aquela bundinha que escondia um buraquinho quente e delicioso. Eu nunca havia comido um cuzinho, só buceta e tal, então era totalmente inexperiente.
_ Fique de quatro _ mandei e ao fazer isso eu vi aquela entradinha que parecia apertadinha e maravilhoso. Meu pau tava todo lambuzado com a baba dele e mesmo sem ter nenhum experiência em fuder um cuzinho passei um pouco de saliva naquela portinha gostosa e então encostei a cabeça da rola nela forçando de leve sua entrada. Sentia que aquele buraquinho ia cedendo e isso ia me levando a loucura.
_ Vc já deu o cuzinho alguma vez _ perguntei ofengante enquanto forçava mais um pouco. Ele com uma expressão de dor no rosto respondeu que não. “É hje q tiro o cabeço desse viadinho” pensei feliz.
De repente o cuzinho dele cede e entra a cabeça e nesse momento ele começa reclamar q ta doendo muito e manda eu tirar.
_ Aguenta mais um pouco _ pedi.
_ Não, tira, ta doendo muito _ respondia ele e tentou fugir mas segurei firme no quadril dele e não deixei.
_ Ah meu fi, ajoelhou vai ter de rezar _ disse com firmeza e ele percebeu que eu não ia deixar sair dali.
_ Não Felipe, eu quero que vc tire .
_ Eu não vou tirar não. Né isso que vc queria agora agüenta _ respondi categorimente.
Ele então começou a chorar e fazer ao maior drama e eu fui ficando com pena e então disse:_ Ta bom eu tiro mais vc vai ter que chupar até eu gozar.
_ Tudo bem _ respondeu.
_ Vc é um viadinho mesmo _ resmunguei com raiva e tirando minha piroca do rabo dele mandei _ vem viadinho chupar minha rola.
Marco Ant. caiu de boca novamente e chupou melhor do que a primeira vez. O que eu queria era comer o cuzinho dele, mas aquele boquete estava maravilhso demais também, e em pouco tempo como estava muito excitado gozei . ainda não gozava fartamente e saiu apenas uma baba do meu penis o que minha putinha queria cuspir e eu mandei ela engolir tudinho. Ele também q se mastubava gozou, mais seu pinto era insignificante demais em relação ao meu embora tivéssemos a mesma idade.
_ Felipe não conta a ninguém. Se vc não contar eu faço tudo de novo toda vez que vc quiser _ pediu ele.
_ Ta bem. Não se preocupe que também não kero que os meninos saibam que te comi viadinho. Agora vá _ mandei e ele saiu.
Ao ver ele saiu, depois de estar satisfeito com meus instinto sexuais, fui tomado por um sentimento de culpa, que parecia me invadir tal como o desejo a pouco tempo atrás. Mesmo assim não liguei muito pra isso, era inocente demais para ver o real perigo daquele delicioso, proibido e profano acontecido naquele dia.

II PARTE

Alguns dias se passaram e eu estava conversando com meu melhor amigo Lupercio, sobre minhas aventuras com Lu. Ele como sempre era muito interessado, principalmente nas partes picantes e sempre ficava dizendo expressãos tipo:_ Caralho. Ela é gostosa demais porra.
Lupercio era moreno, cabelos curtos, mas o que me chamava atenção nele mesmo ainda não tendo nenhuma noção sobre o homoxessualismo era sua boca. Ele realmente tinha uma boca linda que muitas vezes eu na minha inocência pensava. “O Lupercio tem um boca igual a de uma mulher” com certeza esse pensamento já vinha de algum desejo oculto dentro de mim.
_ Felipe você não sabe da maior _ disse ele com aquele ar de novidade.
¬_ Conta Macho _ falei.
_ Sabe a Karine, filha da Luzia?
_ Sei sim. Que tem ela?
_ Diz aí cara que o Gaxinim ( era o apelido de um muleque que vivia jogando bola conosco) falou que quase comia ela.
_ Tu acreditou? Aquilo é um doido macho _ retruquei.
_ Sei não mais se for verdade, ela é muito gostosa _ completou ele com um sorriso malicioso no canto daquela boca linda.
Mas tarde fiquei pensando no que meu amigo havia me dito. Karine só vivia lá em casa e era uma menina que tinha um jeito meio doidinho e tal. Eu como era um muleke arteiro decidir lançar sorte e tentar algo com ela. Naquele tempo não tinha nenhuma noção de conquista então as coisas se davam na molecagem mesmo.
Como de previsto ela veio La em casa e fiquei gelado e nervoso. “É agora ou nunca” pensei. Na TV estava passando desenho, para falar a verdade scoob dôo.
_ A Dona Laura ta aí? _ perguntou ela.
_ Tá, entre.
Ela entrou, me lembro como fosse hje com um vestido curtinho, na base de baixo era algo folgado meio arredondado e na parte de cima colado no corpo o que dava para ver seus seios. Fui a loucura.
Ao voltar eu comecei a conversar com ela e do nada passei a mão nas pernas dela e chamei ela de gostosa.
_ Para Felipe _ disse ela com cara de safada.
Eu continuei e ela do nada levantou-se e foi embora. Nessa hora me bateu um medo dela contar para a mãe dela o que eu tinha feito e a mãe dela era daquelas barraqueiras. Na hora pensei ela vindo La em casa falar com a mãe e eu ia morrer de vergonha. De tanto desespero pulei para baixo de minha cama e disse para mim mesmo que se aquilo acontecesse nunca mais ia sair de La.
Cara foi ai que ouvi o portão lá de casa se abrir ele fazia um barulho esquisito e meio alto. Pensei logo que fosse a mãe dela para fazer o barraco, gelei, soei. Se aquilo acontecesse que cara eu iria encarar minha mãe, morria de vergonha de falar essas coisas com ela. Minha mãe era separada de meu pai e eu não tinha contato com meu pai, ela era meu pai e mãe ao mesmo tempo.
_ Cadê o Felipe _ ouvi uma voz feminina pergunta e para meu Olívio era a voz de Karine. Fiquei ouvindo mais um pouco e notei que só tinha a voz de minha mãe e a dela, isso queria dizer q ela não tinha trazido a mãe dela, e melhor ainda se estava ali era pq havia gostado da brincadeira. SAFADA.
Levantei de um solto sou e me apresentei, fui para a sala e logo ela veio então começou novamente a sacanagem e desta vez mais pesada. Minha mãe estava de folga neste dia e tava preparando o almoço e por isso nos poderíamos ficar mais a vontade. Nos outros dias minha mãe trabalhava o dia todo e eu ficava sozinho na maioria do dia. Vinha uma mulher fazer almoço pra mim e arrumar a casa mais logo voltava. Bom depois desse dia fui assendiando a Karine até conseguir fuder ela e com isso não sobrou tempo para o Marco Ant., pois alem dela tinha a Lu.
A verdade era que mesmo tendo uma vida sexual ativa com meninas, nunca tinha esquecido o que havia acontecido naquele dia entre eu e Marco Ant. Cada dia que se passava eu aqueles pensamento iam evoluindo, tomando forma e força e por isso comecei a estranha. Muitas vezes me perguntava por que eu tendo duas meninas gostosa para comer sentia vontade de comer ele? Comecei a fugir daquele desejo. O fantasma do “SERÁ SE SOU GAY” começou a me assustar. Depois disso as coisas só pioraram eu comecei a ter sonhos eróticos com ele e acordava todo melado, suado, ofegante e com uma grande vontade de ir atrás dele para fuder gostoso como da ultima vez. Depois disso os desejos foram se intecificando, pois não sentia vontade de fazer sexo apenas com o Marco Antonio. Agora já um pouco mais velho, meu corpo se evoluindo e tomando forma, sentia vontade com outros caras, sentia tesão por aqueles corpos jovens, transpirando energia, se formando. E eu a medida que aqueles desejos iam crescendo me negava com todas as minhas forças. Quanto ao Marco Ant. tomei um tipo de aversão e no fundo o culpava por aquilo que estava me acontecendo. Para fugir disso namorava muitas meninas, pois já estávamos na fase de namorar e tal. Marco Ant. percebendo que o repudiava também se afastou e o engraçado é que a medida que ele foi amadurecendo ia perdendo seu jeito afeminado e ficando um pouco mais másculos. Mesmo assim me afastei totalmente dele.
Nas férias eu sempre ia passar na fazenda de meu avó que ficava afastado da cidade. E lá é claro eu tinha minhas aventurazinhas com mulheres, pois embora meu corpo estivesse implorando por meninos eu não cedia. Lá eu comia a filha do caseiro e era muito amigo do irmão dela. O irmão dela (eu não lembro o nome dele, só sei que tinha nome de matuto) tinha umas brincadeiras meio besta pra o meu lado, tipo passar a mão na minha bunda, pegar no meu pau e tal. E como minha mente sempre vivia cheia de neura, eu reclamava e ele ficava quieto mais com o passar do tempo ele vinha novamente. Certo dia minha vó pediu para ir da um recado para um vizinho e eu chamei ele. No caminho já de volta, pois as duas fazendas ficavam afastadas ele começou a passar a mão no meu pau e aquilo me deu um baita dum tesão. Então simulei uma briguinha, dessas agarrados para ver quem derruba o outro e nisso minha mala se roçou com a dele. Aquela mala macia, safada se roçando com a minha logo surtiu efeito e meu pau ficou duraço, minha boca se encheu d’água e meu coração foi a mil. Fiquei viçando na mala dele e ele na minha, neste momento nossa luta havia se tornado em uma delicioso esfrega, esfrega. Ele ia a loucura e eu também naquele ritmo, nossas respirações ofegantes. Nos dois sozinhos, loucos de tesão naquele lugar deserto era bom demais e isso me fez esquecer completamente minhas barreiras pessoais que me impediam de viver aqueles momentos.
_ Ker me dar o cuzinho? _ perguntei.
_ Vc me da o seu também? _ ele perguntou.
Para falar a verdade nunca tinha pensando em dar meu cu e isso me pegou de surpresa, mas como tava com tesão demais disse:_ Sim. Ele então deixou eu ficar viçando ainda de roupa na traseira dele e eu ia a loucura, ofegando, sentindo aquele cuzinho safado ali pressionando minha rola. Puxei o short dele de uma vez até o chão tirei meu mastro pra fora e fiquei pele com pele no rabinho dele e ele ia a loucura suspirando.
_ Ker minha pica ker? _ perguntava com um sorriso safado.
_ Vai macho come logo que depois é minha vez _ respondeu.
Lambuzei a cabeça do pau com a saliva e a entradinha do cuzinho dele e com base em experiência de filme pornô dei uma palmada naquele rabinho daquele viadinho enrustido que talvez nem tenha se dado conta do que era.
_ Se prepara _ avisei e mirei mesmo naquele buraquinho delicioso e comecei a força, para minha surpresa o viadinho gemeU mais agüentou direitinho. Então deduzi que ele já devia ter feito aquilo outras vezes. “Safadinho do caralho” pensei “Deixo é nada vc me comer”. Comecei de leve sentindo meu mastro entrar naquela loquinha ardente. CARALHO BOM DEMAIS HEHEHEHE. Depois fui bombando mais rápido e quando vi que ele já se soltava rebolando igual uma putinha no cio, fiz simplesmente do jeito que ele queria que eu fizesse. Forrei o chão com umas folhas que tinha por La e coloquei ele de quatro com a bundinha bem empinada, para lembrar a vadiazinha que era.
_ Vai logo Felipe _ reclamou ele.
_ Cale a boca viadinho sei que c gosta de rola _ respondi. Ele me olhou assustado como se não me reconhecesse, mas eu estava certo. Embora ele tentasse esconder adorava ser uma putinha hehehehe e eu seria seu garanhão.
Lambuzei o cuzinho dele mais uma vez e desta vez mirei bem e meti com tudo, ele soltou um grito e xingou:_ Porra Felipe quer me rasgar. Para a putinha ficar mais calma dei um tapa na bundinha dela e comecei a bombar forte segurando no cabelo dele como quem esta cavaldando. As estocadas naquele cuzinho, fazia um delicioso barulho como quem está batendo palma. Estava muito bom aquele vai e vem e logo gozei inundando o cuzinho daquele safadinho de porra e quando dei por mim ele também tinha gozado sem tocar no pau dele.
_Vamos agora é minha vez _ disse ele.
_ De jeito nenhum _ respondi com um sorriso maroto nos lábios.
_ Tu é foda né Felipe só quer comer _ respondeu ele por fim sem insistir mais. Depois disso fomos para casa e embora a velha culpa voltasse eu tentei não dar muito ouvido a ela.
Aquelas férias foram diferente das outras. Desta vez não comia a filha do morador mais o filho e nossas sacanagens era cada vez melhores, cada vez mais ardentes mas não tinha beijos ou outras carícias a não ser sexo, mesmo por que eu nunca tinha pensado naquilo. Certa vez enquanto o filho do morador (que vou chamar de Luiz para facilitar) me chupava, começou a beijar de leve meu abdome que já estava se desenvolvendo, de imediato estranhei pois nunca desejei um homem daquela maneira, ou seja, com beijos como se fosse uma menina.
_ O que c ta fazendo? _ perguntei me afastando.
_ Nada _ respondeu ele sem graça.
_ Ei maxo tu é viado mesmo né? _ reclamei e continuei dizendo _ não faz isso, não gosto.
_ Ta bom _ disse ele.
Depois da sacanagem fui para casa e de vez enquanto vinha a visão de Luiz beijando meu corpo, com os olhos fechados envolvido em um prazer que eu não entendia muito bem. Eu não sabia pq aquilo estava mexendo comigo. Luiz não era bonito, era um menino magro, moreno queimado do sol e mesmo assim meu desejo por homem se resumia apenas no sexo, e pra ser mais específico em fuder.




III PARTE

Envolvido naqueles pensamentos veio em minha mente meu amigo Lupercio com aquela boca linda beijando meu corpo, aquela imagem causou em mim um calor em meu coração que me assustou. “Que merda é essa. Será se tou ficando louco?” resmunguei baixinho tentando tirar aquela imagem de minha mente. O que tinha me assustado era que a imagem de Lupércio, lindo tocando seus lábios macios em meu corpo me fez desejar aquele acontecimento.
E agora que eu tinha pensando nisso não conseguia tirar aquele pensamento de minha mente. Para me acalmar resolvi ir tomar banho em uma lagoa que tinha na fazenda. Chegando na lagoa tive outra surpresa. Havia um rapaz alto, branco, de feições rústicas, mas muito gostoso. Suas penas grossas, seu tórax bem definido, todo aquele conjunto me chamou atenção e veio pela primeira vez a noção de homem gostoso, por que até então eu não conseguia sentir tesão no corpo masculino a não ser na bunda. “Meu Deus não posso ser gay” pensei e aquele pensamento oprimiu meu coração.
_ E aí Felipe, como vai? De férias? _ perguntou ele.
_ Sim _ respondi sem graça. Eu o conhecia, se chamava Januario mas todos o conheciam com Jan. Fazia muito tempo que eu não o via e era filho do vizinho. Nas férias passadas eu não o havia visto nenhuma vez. Ele então tirou o short e ficou literalmente de cueca, daí pude ver aquela bengala enorme descasando de lado. Caralho desta vez foi eu quem não pude esconder meu olhar de tesão e acho q ele notou pq quando o olhe ele tava olhando pra mim com cara de sacana. Então pegou de leve na caceta dele e falou:_ borá nada _ e pulou na água como um peixe.
Respirei fundo e tentei me recompor, eu estava visivelmente abalado por aquele tipo de modelo perfeito do agreste. Algo me mandava sair dali, mas a carne já estava entregue aos desejos e então sem forças para lutar deixei rolar, com sorte eu sairia com minha imagem de maxo intacta dali. Engano meu.
Jan nadava majestosamente e aos poucos algo ia mudando em mim e parecia que podia ver aquela pessoa melhor, com um olhar diferente e percebi o quanto era bonito, jovem e viril. Novamente tive o estranho calor no coração, um calor acompanhado de um leve susto e um frio que percorria minha barriga.
_ E aí Felipe, vamos ver quem atravessa o lago _ chamou ele.
_ Não sei macho _ respondi.
_ Bora cara ta com medo? _ insultou ele e continuou _ parece até uma mulherzinha _ disse essas ultimas palavras com um sorriso sacana.
Nesse momento eu precisava mostrar aquele caipira metido que eu não era uma mulherzinha e retruquei:_ Bora frutinha _ disse isso com um sorriso de canto e por um instante ele me encarou de maneira diferente. Um olhar profundo, indescritível e que por mais que tenha durado poucos segundos, pareceu horas.
_ No três _ disse ele.




IV PARTE

...Um lindo tritão ao mar, ele me chama, não posso ir, seu amor é profano e letal, vicia, mata, rouba minha sanidade, me afogando em seu mar profundo. Devo resistir...

E contamos até três caímos na água como dois peixes. Eu dei tudo de mim para chegar na frente e ele não ficou atrás. Devo dizer que embora um menino da cidade, todas as minhas férias passava na casa do meu avô e tinha feito aquilo muitas vezes alem disso era um ótimo nadador, daí razão de ter um físico bonito. Hehehe... Assim sendo ganhei, por pouco mas ganhei. Chegando na margem deitei-me ao chão exausto.
_ Porra Felipe tu ganhou _ resmungou ele.
_ E agora quem é a mulherzinha _ disse levantando e sorrindo da cara dele.
_ A é? _ perguntou ele sorrindo e veio em cima de mim tentando me derrubar na areia novamente. Nossos corpos se tocando, eu sentindo a pele dele, ainda molhada e quente, tocando aquele peitoral sem nenhum pêlo com o meu. Tudo aquilo começou a me excitar, não pude conter minha respiração que estava ofegante, meu olhar pedia, praticamente implorava por ele e em um descuido ele reverteu a situação e me abraçou por trás. Senti aquela mala tocar minha bunda, me arrepiando dos pés a cabeça.
_ Agora ver se você consegui se soltar homem peixe _ disse ele sorrido enquanto eu me esforçava, mas ele tinha muito mais força do que eu. Eu não queria sair dali, daquele abraço forte, mas não podia ficar tinha uma honra que eu não podia manchar ali na casa do meu avó. Mesmo assim meu corpo ardia de tesão, cada toque da pele dele, inclusive sua parte íntima, proibida, que me tocava, meu corpo correspondia em desejos que pareciam viajar em mim em uma rapidez infinita, bombardeando meu corpo com aquela luxuria. Sinto nesse momento que o pau dele ta duro em minhas nadegas. “Não consigo resistir. É o meu fim” pensei.
Foi então que aconteceu o imprevisível uma voz atras de nos que nos chama quase em um grito era Luiz. Jan me soltou e ambos o olhamos espantados, não por que ele havia nos pego daquela maneira, mesmo por que não estamos fazendo nada demais, ou seja era uma brincadeira comum entre os meninos, o que nos surpreendeu foi o modo como me chamara e nos olhava. Parecia que estava com raiva, na verdade irado com o que tinha presenciado.
_ Sua avo esta chamando _ disse com um tom de voz ríspido.
_ Tá já vou _ respondi.
_ Ela disse que você fosse logo _ continuou ele.
_ Já vou _ disse incisivo.
Olhei então jan q estava com a mão na frente de sua mala e pude perceber que ela estava ereta, dura. Suspirei com aquela visão e agradeci Luiz ter chegado naquele momento. Mais um pouco o inevitável tinha acontecido.
_ Ei to indo, depois agente se fala _ disse.

V PARTE

_ Tá bem _ respondeu ele com um sorriso tímido lindo.
...As lágrimas profanam meu paraíso. Eu não sei por que elas estão aqui, eu não as quero aqui comigo...

Ao sair dali vinha me perguntando “O que está acontecendo comigo? Eu estou me tornando um gay” aquele pensamento me oprimiu novamente e tive vontade de chorar. Era terrível aquilo esta acontecendo comigo, minha vida tava destruída, eu tinha vontade de me matar, sumir. Enquanto isso Luiz vinha ao meu lado com cara de poucos amigos.
_ O que você estava fazendo com o Jan? _ me perguntou ele.
Aquela foi a gota d’agua e uma raiva naquele momento me tomou. Tive raiva de mim, de Luiz, de Jan, da vida.
_ Vá te fuder viado _ gritei com ele e sai correndo com os olhos lagrimejando. Estava aflito, sofrendo, não sabia o que fazer com aqueles sentimentos dentro de mim. Eles estavam me dominando e eu não conseguia vence-los.
Cheguei na casa dos meus avós, com lágrimas nos olhos. Estavam meus avós e algumas pessoas na varanda e passei rápido sem olhar pra ninguém fui para meu quarto. Chegando lá desabei chorando, me sentindo horrível, sujo. Comecei a pensar como meus amigos iam me ver ser soubessem que eu era um gay, gostava de homem, de piroca e tal. E as meninas que ficavam me cercando me fazendo sentir O CARA, todas iam se distanciar de mim, iam me olhar com desprezo, eu ia perder o respeito. É eu tinha muito a perder com aquele meu comportamento. Queria ir embora dali e esquecer tudo o que vivi naquelas férias, minhas fodas com Luiz e o que havia acontecido com Jan.
Nesse momento ouço batidas na porta e enxugando as lágrimas que descem em meu rosto e parecem rasgar minha alma, mando entrar. Minha vó entra e pergunta:_ Felipe aconteceu alguma coisa?
_ Nada vó. Aconteceu nada. Quero ir embora amanhã _ respondi.
_ Mas pq meu filho? _ perguntou ela.
_ To com saudades dos meus amigos e de minha casa _ respondi, pois não podia falar a verdade.
Aos poucos fui me acalmando e minha vó, que eu amava muito, me convenceu a ficar dizendo que ia ficar triste, pois me esperava todas as férias com muita ansiedade. Bom resumindo acabei ficando e jurei para mim mesmo que nunca mais iria fuder nenhum garoto, nem mesmo Luiz. Assim naquela noite mesmo procurei minha antiga companheira de sexo, ou seja a irmã dele. Aproveitei que todos estavam conversando e levei ela para um lugar especial que só nos conhecia e fudemos lá. Aquilo me fez sentir melhor e até mesmo me enganar que nunca mais iria praticar o homoxessualismo.



VI PARTE

...Um cavaleiro desconhecido, vindo do nada, montado em seu cavalo me leva não sei pra onde. Eu vou, eu o sigo, eu me seguro em seu corpo e sinto sua pele, nua, quente, ardente. Naquele momento eu provo o que não posso, deixo que desejos proibidos habitem meu corpo, eu não tenho mais salvação. Perdido vago nas incertezas de meu coração...
No dia seguinte passei o dia todo evitando Luiz, e ele demonstrava esta muito triste com isso, minha vó até perguntou se tínhamos brigado eu disse que não só não estava afim de conversa com ele, ela também não deu muita importância. Ainda era manhã e eu havia acabado de tomar o café da manhã e estava sentado na varando com meus avós e de repente quase morro do coração. Ao longe na estrada vinha uma pessoa em um cavalos galopando rapidamente, logo reconheci aquele corpo lindo era Jan. nesse momento gelei e meu coração parecia querer sair pela boca. Ele parou na frente da casa de meu avós os cumprimentou com aquele jeito matuto lindo. Estava de tirar o fôlego, com um shorte curto azul e sem camisa, deixando aquele tórax lindo iluminado pelo o sol. Olhando para mim com um sorriso largo e malicioso disse:_ Felipe vim dar um banho no listrado (era o nome do cavalo) e aproveitei para vim ti busca pra gente tomar banho no lago. Vamo.
Nesse momento eu não sabia o que fazer. Eu não queria aceitar, mas meu corpo, meu coração pedia o contrário. Tirando coragem não sei bem de onde falei:_ Vou não macho. To muito afim não.
_ Bora cara _ voltou a convidar ele.
_ Vá meu filho, vc ta muito triste, vai ser bom se distrair um pouco _ se intrometeu minha avó.
Olhei para ela com vontade de fuzilá-la, enquanto pensava “nem imagina que ta entregando seu neto nas mãos de um lobo”.
_ Espero vou pedir o Luiz para selar um cavalo pra mim _ disse.
_ Não Felipe, vamos no meu mesmo. Eu venho te deixar em casa _ rebateu ele.
Sabia bem o que ele queria. Queria que eu não falasse nada para Luiz, pois este iria querer vim com a gente. “Safado” pensei, mas infelizmente não consegui resistir aquela tentação. Eu podia ter sido firme e mandado Luiz selar um cavalo pra mim, com certeza ele queria vim conosco e aí não tinha como acontecer alguma coisa.
_Vamos _ voltou ele a chamar com aquele sorriso lindo e me estendendo a mão. Subi no cavalo com ajuda dele me enganando, dizendo pra mim mesmo que não iria me entregar aquele desejo que me consumia.
_ Segura firme _ advertiu Jan.
Eu coloquei a mão no limite entre sua cintura nua e seu quadril. Senti o atrito de minha mão em sua pele e o perfume de seus cabelos negros e lisos me levava ao delírio.
_Se segura mais forte se não tu vai cair _ mandou ele e como sou um menino bem mandado envolvi aquele tórax maravilhoso com meu abraço de forma que meu rosto ficou colado em suas costa sentindo o perfume e o calor delicioso daquela pele. Enquanto isso Jan galopou com mais velocidade.

VII PARTE

... Vesti-me de pecado para ser seu. Não me deixes não me abandone amor meu. Mais um momento, eu suplico em seus braços. Amor profano, ah se a ti não tivesse me entregado...

Passamos da estrada que dava acesso a lagoa de onde tínhamos nos encontrado da ultima vez.
_ Ei tu passou da lagoa _ disse.
_ Nos não vamos naquela. Vamos em outra que fica logo ali _ respondeu ele.
_ Pq não vamos naquele? É mais perto _ falei.
_ É q a lagoa q vamos é melhor de banhar o listrado _ respondeu ele.
Eu não era bobo para cair naquela conversa. Na verdade ele não tinha ido na lagoa de antes com medo de Luiz ir pra lá. Aquilo só reafirmava minhas suspeita que Jan queria me comer. Nesse momento embora meu desejo fosse a mil, pois queria muito ele, e a cada momento que passava junto dele queria mais, tive medo. Na verdade eu tinha medo de tudo, de doer, de gostar, de Jan sair espalhando o que ele tinha feito comigo e com certeza esse era um dos meus maiores medos.
A lagoa onde fomos era bem longe, mas era realmente bem maior que a outra e com águas mais cristalinas tão transparente que no raso dava para ver alguns peixinhos. Eu já a conhecia mas não tinha muito costume de tomar banho lá, gostava mais de tomar banho na lagoa que ficava nas terras de meu avô.
_ Espera que vou te ajudar a descer _ disse ele ainda em cima do cavalo. Embora eu tenha me sentindo um pouco ofendido, pois ele tava me tratando como algo muito delicado eu gostei disso, me senti sei lá, especial com alguém cuidando de mim, logo ele, meu lindo príncipe rústico, envolvente e sedutor. Bom mesmo assim não podia deixar ele me humilhar desse jeito né? Então rebati:_ Macho ta me tratando como uma menina. Deixa que desço sozinho.
_ Tudo bem _ respondeu ele com um sorriso meio zombeteiro.
Desci do cavalo e ele também. Jan foi logo ficando de cueca e foi levando seu cavalo para a margem para da o tal banho. Enquanto isso eu ficava delirando olhando aquele menino lindo, com jeito de homem, pernas grossa e tórax bem definido caminhar. Suspirei fundo para manter o controle, não queria que ele percebesse o jeito q me deixava e virei as costa ficando só de cueca também. Eu sempre fui do tipo meio educadinho e organizadinho, assim dobrei de costa mesmo minha camisa e short e coloquei em cima de uma pedra. Ao me virar surpreendi Jan parado olhando a minha bunda com um olhar intenso de desejo, mas assim que me viu olhar pra ele voltou rapidamente a jogar água em cima de listrado. Para falar a verdade adorei aquela sensação de ser desejado por ele. Mesmo assim fiquei muito sem graça com aquele olhar guloso dele.
Fiquei tão nervoso que desastradamente levei uma topada e quase ia ao chão.
_ AÍ _ gritei pq tinha batido com o dedo em uma pedra.
_ Machucou? _ disse ele preocupado, deixando de fazer o que estava fazendo e vindo ao meu encontro e me segurando pelo braço me conduziu até um pedra para sentar.
_ Puta q pariu _ xinguei com meu dedão latejando.
_ Deixa ver _ disse ele carinhosamente segurando meu pé e examinando.
Vou descrever a cena então. Eu sentado em uma pedra, com um cara lindo de cueca segurando delicadamente meu pé e preocupado comigo. Vendo ele daquela maneira cuidando de mim,esqueci meus preconceitos e tive vontade de beija-lo, abraça-lo, sentir aquele corpo maravilhoso me dando amor. Acho q dei muita bandeira pois quando ele olhou pra mim e nossos olhares se encontraram ele ficou muito sem graça e soltando meu pé e chamou:_ Vamos tomar banho né. Já terminei de banhar o listrado _ dizendo isso saiu em direção ao lado.
Eu fiquei o observando meio atônito, com um calor que invadia meu coração me avisando que algo muito perigoso derramava-se em mim, me inundando, era a tão perigosa paixão
_ Felipe vamos tomar banho nu, é que aqui é meio deserto e não vem ninguém _ disse ele.
Meu coração acelerou forte nesse momento, pois a idéia de vê-lo totalmente sem roupa me deixava completamente alterado e eu não sabia qual seria minha reação quando aquilo acontecesse. Na verdade eu temia minha reação e apenas a idéia de ver ele peladão já estava me excitando e ameaçava um ereção imediata e isso eu não podia deixar acontecer.
_ Acho melhor não _ falei o interrompendo-o quando já tinha enfiado seus dedos dentro da cueca e ameaçava tirar.
_ Pq não macho? Só tem homem aqui _ respondeu ele dando pouca atenção no que falava e tirou de uma só vez aquela cueca revelando algo que me deixou louco. Respirei fundo várias vezes e fiquei visivelmente desconcertado. Ele tinha uma piroca grande, linda. Os pelos pubianos aparados bem baixinho o que era um tesãozinho. Tive vontade de cheirar ele todinho, beijar aquela parte proibida, chupar e fazer tudo o que meu desejo me gritava para fazer. Meu pau já dava sinal de vida e eu tentava me concentrar para ficar com um jeito natural diante daquela situação de intenso tesão e também tentava me controlar para meu pau não endurecer pois com certeza ele iria percebe.



VIII PARTE

...desejos proibidos me levam, eu não sei se quero ir. um anjo sem sexo vestido de beleza me leva não sei se para um sonho ou se para um pesadelo...

As coisas estavam fugindo do controle. Meu pau já estava duraço o que me fez colocar a mão na frente. Estava morrendo de vergonha, ele iria perceber que eu tinha tesão nele e isso era muita bandeira. Ele lógico iria ter certeza que eu tinha tesão em piroca, ou melhor, na piroca dele. Era só juntar as coisas, meus olhares cheios de desejos quando o vi de cueca e agora quando ele me mostrou o pau dele ali, ao vivo. Tinha de tomar uma decisão rápida e pensei em correr para a água e me esconder nela, mas ficava meio distante então resolvi virar as costa e seguir em direção a minha roupa, quem sabe eu conseguiria alcançar meu short vesti-lo.
_ Eu vou me embora _ disse enquanto seguia em passos largos em direção a minha roupa. Quando ele ouviu aquilo correu peladão em minha direção e segurando meu braço me fez parar e pior puxou de forma que fiquei de frente com aquele deus nu bem pertinho de mim.
_ Pq vc vai embora? _ perguntou.
Eu o odiei naquele momento. Senti o corpo dele perto do meu, aquela piroca linda quase me tocando. O tesão foi maior e eu não pude me conter quando dei por mim tinha pego no pinto dele que logo ficou duro. Era grosso, grande e quente. Minha respiração ofegante denunciava meus desejos.
_ Vc gosta né? _ perguntou ele com um ar de safado lindo. Foi ai que me toquei a besteira que tava fazendo e soltei de uma vez.
_ Não para _ pediu ele _ pode pegar eu deixo.
_ Não cara. Não quero _ falei totalmente sem graça.
_ Quer sim. Eu sei _ afirmou ele e veio com aquele papinho que não ia contar a ninguém. Então pegou minha mão e colocou lá novamente. Eu estava vencido pelo desejo, sentindo aquele mastro quente em minha mão, comecei a mastuba-lo e ele ia ao delírio. Em mim um misto de medo, desejo, prazer e era lindo ver ele se contorce de prazer apenas com aquele toque meu.
_ Aí ta gostoso _ sussurrava ele baixinho.
Eu não sabia mais o que eu estava fazendo, eu não conseguia parar de mastuba-lo e tinha vontade de cair de boca e chupar bem gostoso igual aquelas vadias de filme pornô, mas me controlei e não fiz isso.
_ Me deixa ir, por favor_ implorei. Queria ter força para sair dali e reverter aquela situação. Mostrar que gostava de mulher e não de homem. Era tarde demais para mim e sabia disso. Até então um machão cujo as meninas disputavam para ficar comigo, principalmente naquele interior que eu por ser de cidade era visto como um tipo de astro.
_ Não deixo _ dizia ele com um ar como se fosse meu dono. E por mais que isso pareça ser masoquismo eu me sentia mais louco de tesão ainda.
_ Chupa _ pediu ele.
_ Não _ dizia eu lutando com todas as minha forças para salvar o que eu chamava de honra.
Nem precisa dizer que eu estava louco para fazer aquilo, mas para mim já tinha ultrapassado o limite do limite, vamos dizer assim e fzr um boquete naquela pica deliciosa tava alem dos meus limites, pelo menos naquele momento. Eu achava o fim de minha masculinidade apenas em tocar em um penis como eu estava fazendo, chupar então eu via como algo de uma promiscuidade gay q achava q nunca iria me perdoar se eu me desse aquele luxo de fazer isso.
O certo era q estava delicioso para mim apenas em ter aquela parte intima do meu amor proibido. Aquele mastro quente, lindo, babando em minha mão, o olhinho dele fechado, louco de prazer, a mordidinha dele nos lábios, me fazia ir as estrelas. Olhei e fiquei contemplando seu rosto lindo se contorcendo, sua respiração ofegante, seus suspiros que incendiava minha alma e tive vontade de beijá-lo. Um dilema se passou em minha mente e se ele não gostasse que eu fizesse aquilo, e se ele não gostasse de mim, ou melhor não gostasse de homem, só queria saciar seus desejos masculinos e encontrou um viadinho como o Marco Ant. para satisfazê-lo como uma putinha barata.
Foi aí que vi q esse viadinho, que so estava sendo usado para satisfazer os desejos sexuais dele pq não tinha uma mulher para fzr isso era eu. Eu estava me comportando da mesma maneira dos viadinhos que tanto eu havia criticado toda a minha vida, me sentido superior e q tinha os tratado com nenhum respeito com seus sentimentos. “ Ele é homem. Ele gosta de mulher. Tá aqui comigo somente para me usar” essas três frase me bombardearam destruindo, arrasando meus sonhos de amor por ele.
Naquele momento fui tomado por uma angustia que me violentava por dentro. Meus pensamentos ficaram confusos, de imediato soltei o penis dele e levantando-me de um salto caminhei em direção a minha casa. Estava triste, arrasado e segurava minhas lágrimas que tentavam rolar em meu rosto.
_ Você vai a onde? _ disse ele, levantando e segurando em meu braço.
Eu não conseguia encará-lo, estava com vergonha de mim mesmo por ter sido um imbecil e ter manchado meu nome por nada.
_ Eu vou para casa _ respondi, a raiva e a desilusão dentro de mim me davam força para ser firme naquela hora, isso era bom.
_ Vai me deixar assim? _ perguntou ele dando uma olhada para seu pinto duro.
Aquelas palavras, egoísta, sem carinho tiveram uma força compressora dentro de mim que por um instante senti o chão tremer e minha visão escurecer. Eu não segurei minhas lágrimas e chorei amargamente.
_ O que foi macho? Eu já disse que não vou contar a ninguém _ dizia ele.
Tudo o que Jan falava só piorava a situação. Naquele momento meu sofrimento não era bem o medo dele contar a alguém, era o fato dele esta só me usando, dele não me amar, mas eu também não tinha certeza quanto aquilo, ou quando estamos apaixonados é difícil se tocar q a pessoa por quem é apaixonado não te ama.



IX PARTE

..por um instante bebi da lua. seu halito fresco denuciava loucura. mais um dia se passa e eu ainda me visto de sua alma nua...

_ deixe-me ir _ disse com um tom de raiva na voz, mas ainda não olhava para ele.
_ Não deixo _ retrucou ele com o mesmo tom o que me deixou surpreso.
Eu tentei me solta, mas ele segurou firme como se dissesse: “Daqui vc não sai sem antes me satisfazer”.
Fui forçado a olhar para ele. Meu olhar encontrou com um dele e aquele frio no estomago tão peculiar aconteceu. Ele estava lindo, nu, o corpo perfeito, no semblante um toque de desconforto com os desejos que habitavam seu lindo e proibido corpo. Foi então que aconteceu. Eu não sei bem o q me deu. Acho que queria tirar de uma vez só aquela dúvida que estava me matando. Avancei rapidamente e em um impulso o beijei.
Senti seus lábios quente e macios nos meus por uma fração de pouquíssimo tempo pois logo senti algo forte me atirar ao chão. Ele havia me empurrado violentamente de forma que cai de todo corpo ainda com o gosto inesquecível do seu beijo roubado. Olhei imediatamente para ele e seu olhar parecia sair fogo, estava irado com o que havia acontecido. Por um instante achei q ele iria me matar ali mesmo, tamanho era o ódio que estava em seu olhar e que me feria mortalmente por dentro. Aquela atitude dele me tirou do sério e eu avancei com todas as minhas forças em cima dele. Estava ferido, magoado, rejeitado me sentindo podre, sujo e tudo isso era culpa dele. Dele quem havia começado tudo aquilo.
_ Filho da puta _ xinguei enquanto o empurrava também. Ele não caiu era bem mais forte que eu, pois havia ganho um corpo sarado e forte com o trabalho duro de uma fazenda. Ele apenas cambaleou e tomado pelo ódio veio em cima de mim e me acertou um murro que cai ao chão. Depois disso ele montou em seu cavalo e saiu em disparada quase passando por cima de mim
_ Desgraçado _ gritei com todas as minhas forças _ Eu ti odeio.
Me vi sozinho ali, destruído, arrasado. Sentei-me ao chão e abracei meus joelhos e novamente chorei amargamente. Eu não tenho a mínima idéia quanto tempo passei chorando ali. Pensei mil besteiras, que minha vida tinha acabado, que Jan ia contar pra todos q eu era um viadinho. “E meu fim” pensei. Levantei-me dali rapidamente e comecei caminhar desnorteado sem saber direito para onde estava indo. Naquele dia pensei até mesmo em cometer um suicídio. O tempo foi se passando e aos pouco eu fui me acalmando, minhas lágrimas foram secando e um pensamento me trouxe um certo alívio pelo menos no que podia dizer em relação a minha honra. Talvez Jan não iria ter coragem de falar pra ninguém, pois temia eu falar q o tinha beijado na boca e isso se viesse a publico também seria muito ruim para a imagem de “machão” dele.

X PARTE

...As lágrimas invadiram nosso paraíso amor. Eu não as quero aqui... vem meu lindo sonho, enchugue elas em minha face com seus beijos...

Depois disse comecei a lastimar minha sorte. Muitas meninas gostaria de ficar comigo, de namorar comigo, mas em vez de ficar com elas preferia jogar meu nome na lama. Eu disse para mim mesmo que nunca mais ia ceder aos meus desejos, iria esquecer Jan e daquele dia em diante eu iria ficar só com meninas. Quando dei por conta estava na lagoa que ficava nas terras de meu avô. Resolvi tomar um banho para refrescar a mente e esquecer tudo o que havia me acontecido, depois fui para casa e passei o dia dormindo, acho q queria me esquecer naquele dia.
Era manhã eu não tinha tomado nem o café e sai para pensar um pouco na vida. Fiquei embaixo de uma frondosa árvore. Já faziam dois dias que tinha acontecido o incidente entre eu Jan e eu nunca mais o tinha visto. Nada como o tempo para amenizar uma dor.
_ Felipe _ ouço uma voz feminina chamar, era a irmã de Luiz Ana (esse era seu nome). Não irei descrever Ana aqui pq acho que não é muito do interesse dos leitores, mas posso dizer q ela não era feia e era muito, mas muito gostosa.
_ Oi Ana _ respondi.
_ O que vc tem, ta com raiva de mim? _ perguntou.
_ Eu pq?
_ Ah sei lá. Ta diferente. Não me procura mais _ respondeu tristemente.
_ Não Ana. Não estou com raiva d ti. Só não tou afim mas de fzr o q agente fazia _ respondi.
_ Vc arranjou outra garota?.
_ Não.
_ Então pq não me ker mais?
Eu realmente não sabia e nem estava preparado para ter aquela conversa. Não sabia o que dizer. Não estava afim de fuder mais ela e pronto. Em outros tempos eu talvez tivesse dito aquilo pra ela, mas não sei se pelo ultimo acontecimento ou por esta fragilizado não quis magoa-la.
_ Aí Ana eu estou passando por uns problemas. Não queria falar sobre isso agora.
_ Então outro dia agente tem essa conversar _ assegurou ela. Mas não queria ter aquela conversa nunca mais.
_ Ei vai ter uma festa sábado agora. Vamos _ chamou.
_ Nem sei. Vou pensar _ e dizendo aquilo sai para que ela me deixasse em paz. Ana ficou só me observando.l
Entrei em casa e minha vó foi logo dizendo:_ Vá tomar o café Felipe. E para ela não vim conversar comigo tratei de dar uma biliscada em alguma coisa e fui para o quarto.
Comecei a pensar que ir aquela festa seria bom. Se eu queria curtir só meninas aquela festa seria uma ótima chance pois todas as meninas daquela região deviam ir e modéstia parte elas eram caidinhas por mim, talvez por ser um menino da cidade e também por não ser tão feio assim. Hehehe
Não keria chamar Luiz para ir comigo. Não queria mais nenhum tipo de ligação com o passado gay. Fui conversar com João que era um peão muito farrista que tinha por lá e gostava muito de mim para ver se ele ia.
_ Vou sim Felipe _ disse ele sorrindo.
_ Então vou contigo _ respondi
_ Tudo bem. Vai pegar umas garotas né? _ rebateu ele.
_ Com certeza.
_ E a Ana?
_ que tem ela _João sabia toda a minha história com ela inclusive q eu a comia.
_ vcs ainda... _ aí ele fez um gesto com a mão insinuando que eu a fudia.
_ Não quero mais _ disse
_ Tá banqueiro hein? _ rebateu ele.
Não queria falar mais sobre aquilo e depois de combinar tratei de sair logo dali. Sabia que João era doido pra pegar a Ana, mas ela não o queria.
Na noite da festa me arrumei com uma calça jeans q deixava minhas pernas e bumbum bem sex, e uma camisa branca que valorizava meu peitoral e meus braços q modéstia parte era umas das parte q mais gostava em mim. Cara tipo menino com um corpo de homenzinho. Me olhei no espelho e me sentir muito bem, e disse para mim mesmo q eu ia namorar muito aquela noite. Eu ia ficar com a menina mais bonita da festa e embora meu coração tivesse partido, arrasado eu mentia para mim mesmo e dizia que não gostava de Jan.
Na festa assim q entrei no clube senti o quanto meu poder de sedução estava ativo. As meninas olhavam para mim com aqueles olhares meio q pidões e isso logo levantou minha alto estima. No palco uma banda de forró tocava um forrozinho antigo q adorava.
Me diz amor o q eu faço para conquistar vc
Pois esse amor estar acima de qualquer razão
Me enlouquece então eu sou louca por vc...

Meu doce pecado é te querer
Sou criticada por amor
E sofre de tanto amor vc
A vida é nada sem vc
É como o sou sem ter a lua
Se amar é pecado eu vou pecar e ama e ama
Ser sempre sua...
A musica era mais ou menos assim de uma banda chamada brucelose, que por sinal é o nome de uma doença q da em gado. Logo entre no clima daquele forrozinho gostoso e como dançava bem chamei logo uma menina para dançar. Queria esquecer meus problemas aquela noite e curtir ela ao máximo. O que não me faltava era gatinha naquela festa, logo uns amigos meus dali vieram falar comigo e ficou aquela turma. E com eles veio quem menos eu esperava ver aquela noite Jan. quando o vi meu coração disparou, me deu uma vontade de chorar, de abraça-lo, de implorar pelo seu amor. Segurei meu choro, segurei firme em minhas bases abaladas para não ceder, para que ele não pudesse decifrar meu olhar infeliz. Para piorar a situação ele estava com uma namorada. Uma menina feia, matuta, acho que o nome dela era Célia. Jan fez questão de beijar ela de uma maneira como se dissesse:”E disso que gosto. Eu gosto é de mulher”. Depois lançou sobre mim um olhar de desprezo que me fez odia-lo naquele momento e o que parecia ter sido ruim só me fortaleceu. “Se esse idiota acha que vou ficar sobrendo por ele ta enganado” pensei com uma raiva dentro de mim q naquele instante foi capaz de camuflar todo amor que sentia por ele.
Chamei Fabio para darmos uma volta na festa. Queria achar a menina mais linda que tivesse ali para namorar e esfregar na cara daqule idiota. Ele ia ver que eu pudia ficar com mulheres mais bonitas e fzr ele engolir aquela ar arrogante que trazia no olhar quando olhava para mim.
_ Fabio quem é a menina que tem fama de ser mais bonita daqui? _ perguntei.
Fabio não era lindo como Jan, mas também não podia se dizer que era feio. Era moreno, meio queimado pelo sol. Era mais velho q eu e Jan quase quatro anos já tinha 18 anos.
_ Olha uma menina q os meninos ficam doido por ela é a Flávia _ repondeu
Fiquei sabendo através dele toda a fixa da menina. Os pais dela moravam lá mas ela estudava na cidade desde criança.
_ Vc a conhece? Pode me apresentar? _ perguntei.
_ Já ta querendo né? _ brincou ele.
_ Claro _ respondi também em tom de brincadeira.
_ Pois venha, vamos procurá-la.



XI PARTE

...Somos todos joguetes do destino. Ele vem como um escritor ébrio e escreve nossa vida em seus devaneios...

Ficamos procurando a tal da Flávia, e em meu coração a lembrança amarga de Jan. era isso que ele representava para mim naquele momento, uma lembrança amarga. Senti nojo de mim por ter algum sentimento por ele, e menti dizendo para mim mesmo que não sentia nada, apenas raiva.
Procuramos por um certo tempo e foi quando eu vi Flávia. Ela era realmente linda, morena, alta, gostosa, cabelos compridos e negros era uma patricinha, delicada, linda, perfumada e deliciosamente macia. Eu poderia ter esquecido meus desejos homoxessuais se não fosse por um detalhe, ao lado dela estava um garoto, o homem mais lindo que eu já tinha visto em minha vida. Ele devia ter minha idade mais ou menos, loiro, cabelos lisos tipo caídos no rosto, lábios rosados, corpo fortinho tipo gostosinho.
Ele estava lindo sorrindo para ela e temi que eles fossem namorados. Meu temor tinha dois motivos, o primeiro era que eu queria ficar com ela para fzr inveja a Jan e o segundo é q eu não queria que ele tivesse namorando com ela pq ele era muito lindo. Ainda olhava para ele enquanto caminha em suas direções quando o olhar dele de repente vai ao encontro do meu. Nesse momento gele e tirei meu olhar rapidamente.
Respirei fundo para não dar nenhuma bandeira, afinal eu tinha ido lá atrás de minas né.
_ Oi Flávia, tudo bem? _ cumprimentou Fábio.
_ Tudo _ disse ela beijando Flávio de um lado e do outro mas ao mesmo tempo fazendo pouco caso o que deu para notar q ela era bem metida.
“Seja o que Deus quiser” pensei achando que aquela patricinha metida iria me dar um fora, mas só o prazer de humilhar Jan isso valia apena. Nesse momento reparei que o garoto não tirava o olhar de nos.
_ Esse é Felipe _ apresentou-nos.
_ Oi Felipe _ disse ela mais sorridente _ meu nome é Flávia.
_ Prazer.
_ Já te vi várias vezes _ comentou ela.
_ Verdade?
_ Sim moramos na mesma cidade.
_ Legal _ respondi com um sorriso bem espontâneo.
_ Esse aqui é o Lucas meu primo, ele também mora na mesma cidade que nois e está passando as férias aqui comigo _ apresentou ela.
_ Prazer parceiro _ disse. Meu coração nesse momento quase saia pela a boca e ele me mostrou um lindo sorriso que me fez tremer dos pés a cabeça. Acho q a presença dele me deixou muito nervoso pq logo ele disse:_ Mão gelada mah.
Quase morro de vergonha, mas procurei não ligar para isso. Ficamos ali conversando e notei que eu, Flavia e Lucas nos dava muito bem, mas os dois, principalmente Flávia deixava Fábio um pouco de fora da conversar. Era como se ela se achasse superior a ele por ele viver ali na fazendo enquanto ela era da cidade. Bobagens de gente metida.
_ Vcs são namorados _ disparei.
_ Não. Somos apenas bons amigos _ respondeu ela.
Claro que fiquei muito contente em ouvir isso. Então Flávia estava livre e de quebra Lucas também. Fábio não se sentiu muito a vontade com o modo que era tratado e resolveu voltar para onde estava os outros, eu ia voltar com ele mais Flávia insistiu que ficasse e claro que não poderia perder essa oportunidade e fiquei.
_ Eu vou comprar uma bebida _ disse Lucas nos deixando sozinhos. Embora não quisesse que aquele anjo saísse dali de perto de mim, eu fingia não sentir meus sentimentos e continuava a conversar com Flávia. Notei que ela estava na minha, então era questão de coragem para chegar junto e dar um beijo naquela boca linda.



XII PARTE

...Me diz meu anjo, meu demonio pq me tentas? ...seus beijos derramam-se em meus lábios, seu corpo se veste do meu... Não podemos... Não devemos... vc não foi feito para me amar e eu não fui feito para seu amor...

Estava jogando todo o meu charme em cima daquela menina, quando meu olhar se perde em algum lugar no bar do clube. Lá esta ele, Lucas, esperando a bebida, seu olhar está direcionado a mim, estava lindo. Uma brisa arisca da madrugada acariciava seus cabelos lisos os jogando sobre seu olhar. Ah seu olhar! Ele invadia minha essência, jogava meus sonhos na ilusão para que me perdesse de uma vez em meus desejos proibidos.
Tirei meu olhar rapidamente, perguntando o que estava acontecendo com o mundo, ou melhor, o que estava acontecendo com o meu mundo? Será se eu estava ficando louco ou o Lucas não parava de olhar para mim. Naquele momento disse para mim mesmo que era só uma impressão boba minha. Foi então que envolvido nesses pensamentos fui surpreendido com o rosto de Flávia se aproximando cada vez mais do meu e aconteceu nosso primeiro beijo. Para falar a verdade não curti, eu estava tenso, com o coração aflito por um sentimento que eu ainda não sabia qual e que Lucas me causava, principalmente quando o pegava olhando para mim.
Aos poucos fui sendo envolvido por aquele beijo. Flávia era deliciosa, ou melhor, muito, mas muito gostosa e não foi difícil para ela resgatar meu lado hetero que no momento estava submerso em desejos homo. Os lábios dela era ardentes, corpo macio e em meu paladar carnal ela tinha um sabor doce que me levava a loura. Meu cacete logo deu sinal de vida e ficou muito duro dentro de minha cueca. Puxei seu corpo para juntinho de mim e de leve posicionei meu quadril para frente pressionado ela naquela parte proibida só para ela sentir como me deixava. Claro que ela sentiu meu mastro duro tocando sua parte íntima, mas não comentou nada, mesmo pq era bem provável ela nunca ter feito sexo e também pq aquele ainda era nosso primeiro encontro.
Saindo do transe q aquele beijo me trazia, olhei Flávia q ainda estav com os olhos ligeiramente fechados parecia absorver as sensações q aquele ato lhe trazia. Novamente o pecado, a espreita, me fez ficar perdido em seu olhar. Lucas me olhava de uma maneira enigmática, e em seu olhar lindo havia um leve tom triste. Novamente quando os olhares se encontraram, ele retirou o seu e fingiu olhar umas meninas q ali passavam. Meu coração aqueceu-se novamente por Lucas e aquilo me deixou confuso, meio q desnorteado. Em um momento eu tava com Flávia, meu corpo respondia seus apelos sexuais, mas em outro meu corpo se jogava nos desejos q tanto fugia, q tanto me dava medo e q eu não conseguia resistir.
_Vamos para outro lugar _ chamei ela e saímos e fomos ficar com meus amigos. Queria ficar longe de Lucas. Desejei nunca te-lo conhecido.
Lucas ficou no mesmo lugar de antes, Flávia foi chamar ele para ir conosco mas parece q não quis. Achei melhor assim, já estava confuso demais por uma noite só. Lucas teve um impacto tão grande sobre mim q até mesmo me esqueci d Jan e ao retornar foi q me toquei sobre isso. Mas no fundo eu estava me sentindo vencedor, havia voltado com um troféu em minhas mãos e iria esfregar na cara daquele idiota. Quantas vezes Jan talvez já desejara ficar com aquela menina q eu estava agora?
Ao chegar onde os outros estavam Jan ficou com uma expressão surpresa de me ver com aquela gata. Eu para me vingar a beijei e olhei com um olhar esnob para ele mostrando q só eu podia ficar com uma mulher daquelas. Senti q aquela minha atitude tinha atingido o orgulho masculino dele de jeito e fiquei muito feliz com isso.
O tempo se passou e Jan não tirava os olhos de nos, eu beijava, fazia carinho em Flávia só para piorar a situação. Hehehehe “Morra de inveja idiota” pensei. No meio da festa Flávia teve de ir embora pois tinha vindo com uma tia e seu pai não deixava ela ficar sozinha na festa. Assim fiquei com meus amigos, me sentindo com a alma lavada. Jan havia deixado de me lançar aquele ar de superioridade e agora evitava até me olhar.
Estou entretido conversando quando sinto alguém por trás tocar as minhas costa com a mão para chamar minha atenção. Ao me virar quase me falta o chão ao ver Lucas cara a cara comigo.
_ A Flávia já foi? _ perguntou.
_ Aham _ foi o que conseguir dizer.
Ele fez um expressão de quem não gostou dela ter ido embora e comentou:_ Eu queria ficar mais um tempo na festa mas meus amigos já estão indo embora.
_ Mah tu pode ficar com agente. Nós só vamos mais tarde _ convidei. Na verdade torci q ele desse um não, e até mesmo não sei pq o convidei.
_ Pois vou só avisar a eles q ficarei com vcs _ disse e foi logo saindo. Passou-se um pedaço e lá vinha ele com outro cara, mas velho tinha mais ou menos uns 20 e poucos anos.
_ Este é meu primo, Vitório e estou na casa dele.
_ Prazer Felipe _ respondi.
_ Ele só veio aqui para ver com quem eu ia ficar _ comentou Lucas.
_ Beleza parceiro precisa se preocupar não q nos cuidamos dele _ disse a Vitório.
_Tudo bem. Eu conheço seus avós _ respondeu Vitório e continuou _ só tem um problema eu tenho o sono meio pesado e estou sozinho em casa.
Cara poderia dizer que não fiz o que vou fazer agora, mas a carne é fraca e nos trai mesmo nos enganando. _ Ele pode dormir lá em casa _ disse.
_ Então tudo bem. Amanhã passo e pego ele lá? _ disse o primo dele.
Lucas ficou muito contente, daí começamos a conversar e tal. Ao sair Vitório ainda se esbarrou com Fábio e parece que os dois se conheciam muito bem, ficaram um bom tempo conversando.
_ E aí cara agarrou muitas meninas? _ perguntei a Lucas.
_ Não. To meio parado hje _ respondeu ele e brincou _ pq ta interessado em mim?
Fiquei meio sem graça com aquela brincadeira mas por dentro eu dizia “sim. Eu quero namorar vc”.
_ Sai fora mah, so espada _ disse brincando e perguntei _ e aí tu vai voltar quando?
_ Só final do mês e vc?
_ Também.
O engraçado em Lucas era q ele olhava bem dentro do meu olho e isso me deixava muito sem jeito. Mas eu tava adorando passar aquele resto de noite ao lado dele. E seu olhar, sorriso e a maneira dele ser a cada minuto me encantava cada vez mais. Meus lábios ficavam pedindo pelos dele enquanto ele falava, sorria, brincava.
_ Pessoal vou no banheiro _ falei e ao sair ouvi quando Lucas pediu q eu esperasse pois ele dia também. Jan já não estava conosco, achei q tinha ido para casa com a namorada.



XIII PARTE

...o preconceito é a maneira mais covarde de fugirmos de nos, do que invejamos, do q temos medo...
O banheiro tinha as cabines q ficava em fileira e por traz das cabine ficava o mictório, ou seja qm tava no mictório não era visto para qm tava na área das cabines. Assim eu fui mijar com Lucas e na hora por mais medo q tivesse dei uma olhadinha discreta no pinto dele. Era branquinha, cabeça rosada, meio grande, em fim linda. Fiquei sem fôlego e quase não me concentrava em mijar. Na verdade não consegui direito e então sai e fui lavar as mãos na pia q ficava na área da cabine. Foi aí q levo um susto quando Jan entre de uma vez e achando q eu estava sozinho disse:_ E aí viadinho, vc acha q engana qm namorando Flávia
Naquele momento gelei. Lucas estava ali do lado ouvindo tudo e eu não tinha a onde colocar minha cara, o pior é q o idiota do Jan continuou:_ Eu sei do q vc gosta bichinha. Gosta disso daqui. E nesse momento colocou sua rola para o lado de fora. Eu fiquei completamente sem chão, sem ação e a única coisa q consegui dizer foi:_ Para com isso seu idiota!
Mas ele não me ouvia e continuava me humilhando:_ Tá com saudade dela? _ disse se referindo a seu pau q já estava ficando meio duro. Eu estava aflito, morrendo de vergonha de Lucas. “É o meu fim” disse pra mim mesmo. Enquanto isso o Lucas nada de aparecer para que aquele idiota parasse de flr.
_ O q vc acha de Flávia souber q vc ficou batendo uma em mim igual a uma putinha no cio?
_ Cala a boca _ berrei com as lágrimas descendo no rosto. Ele estava destruindo com minha vida naquele momento. Lucas quando saísse dali iria falar pra Flávia q iria falar não sei mais para quem e daí minha vida estava perdida.
_ Venha calar bixinha me calar _ xingou ele e venho em cima de mim me pegou pelo cabelo e me puxou para chão fazendo com q eu me ajoelhasse e ficasse com o rosto na frente de sua rola dura. Em outro momento eu teria reagido aquela humilhação e partido para cima dele, dado um bom murro na cara dele. Mas eu estava sem força, destruído, humilhado e a única coisa q eu conseguia era chorar compulsivamente. Estava me odiando por estar me comportando daquela maneira. Para piorar ele puxou meu cabelo novamente e fez com q olhasse para seu rosto, deu duas tapas na minha cara e me xingou mais uma vez depois esfregou seu cacete duro no meu rosto e me jogou ao chão, depois saiu. Eu fiquei lá chorando, sem forças de me levantar.

XIV PARTE

...Minhas lágrimas são pétalas q se desmancham ao chão...

Estava jogado ao chão sujo de um banheiro. Estava arrasado, queria morre, queria sumir, queria fazer qualquer coisa mais não tinha força. Foi então q ouço passos vagarosos se aproximarem, e me lembro do que preferia esquecer para sempre. Lucas, aquele menino lindo tinha ouvido tudo e logo Flávia também saberia e minha imagem iria se passar de “Dom Juan para o viadinho “. Levantei-me de um salto mas não olhei para ele. Não tive coragem só sei que ele ficou me olhando. Eu queria q ele sumisse dali, parasse de me olhar. Devia estar enojado, me julgando. Ele com certeza iria ter nojo de mim. Fiquei imóvel, as lágrimas descendo sem para no meu rosto. Queria q elas parecem, e não mostrasse a bixinha frágil q eu era. Na verdade eu nunca tinha sido frágil, mas meu ponto fraco sempre foi aquele. O medo de alguém descobrir meus desejos secretos.



XV PARTE

...a eternidade pertencia aquele momento. Por mais q desejasse q bebesse dos lábios breves do esquecimento ela insistia em ficar. Talvez fosse necessário tudo aquilo para eu entender a dor, pois logo a dor seria vencida pelo amor...

Eu tentava me manter firme diante do olhar fixo de Lucas, mas não conseguia. Ficava como uma estátua com o olhar envergonhado no chão. Já não chorava mais, apenas descia algumas lágrimas solitárias. Esperava q ele começasse também a me xingar, pois sabia q o homossexualismo não é bem aceita. Foi nesse momento q aconteceu algo incrível. Eu senti aqueles lábios quentes, macios tocar meu rosto ainda molhado pelas lágrimas. Automaticamente olhei para Lucas e ele estava chorando também. Estava lindo e me olhava com tanta ternura q me fez esquecer a dor q até então me corroia.
...Minha alma nua, lançada ao vento, se debruça em uma lagrima e sente o sabor de uma amor diferente, profano e insano...
Estava arrasado com a humilhação q tinha vivido e em um impulso o abracei e ele me envolveu em seus braços forte. Pela primeira vez senti o corpo macio e quente de Lucas, mas naquele momento tudo o q me importava era um abraço acolhedor como aquele. Assim voltei a chorar compulsivamente sobre seu ombro.
_ Eu vou cuidar de vc. Não vou deixar q aquele imbecil toque em vc de novo _ comentou ele ao meu ouvido com tanta firmeza e segurança q me convenceu e puxou meu rosto, enchugou minhas lagrimas carinhosamente com suas mãos. Quando vi seus olhos, azuis, seu rosto lindo olhando com ternura para mim, a chama q queimava em mim parece ter se inflamado de tal forma q por um instante fiquei sem fôlego diante daquela beleza perfeita. _ Vem vamos sair daqui _ chamou ele. Não sei como não fomos pegos ali no banheiro abraçado daquela maneira, ou se chegou alguém deve ter voltado e nos não notamos mais naquele momento pouco importava. Saimos dali caminhando pelo meio das pessoas q estavam na festa.
_ Espera _ pedir respirei fundo e tentei me recompor.
_ Vou chamar Fábio para irmos. Ele ta com o picape do meu avô e eu não quero ficar mais aqui.
_ Não precisa eu to com o carro do meu primo _ disse Lucas.
Só um esclarecimento, o bom de cidade pequena é q não existe nenhuma lei de transito q funcione. Muitos menores dirigem, e muitos pessoas de maiores não tem carteira de habilitação. Assim fui avisar Fabio que eu ia embora e depois saímos.
Assim que entramos no carro ele me perguntou:_ Vc ta melhor?
Apenas acenei com a cabeça afirmando q sim.
_ Qr flr sobre aquele abestado? _ perguntou ele se referindo a Jan.
_ Deixe para lá. Melhor não _ respondi.
Na verdade aquela minha historia com Jan pouco estava me importando aquele momento, o q me importava era o comportamento inesperado de Lucas.
_ Queria t perguntar uma coisa _ disse.
_ Pergunta mah (macho)
Olhei para ele e ele para mim e eu perguntei:_ Pq me beijou no rosto? Era uma pergunta idiota eu sei, mas a verdade é q não tive coragem de perguntar se ele era gay. Mesmo q a atitude dele já dissesse tudo eu precisava de uma confirmação como aquela.
Ele sorriu, baixou o olhar por um instante e suavemente colocou a mão sobre a minha e em seguida levantou aquele olhar lindo me fulminando com seu amor.
_Melhor conversarmos em outro lugar.
Eu não conseguia dizer nada, apenas acenei com a cabeça dizendo q sim. Meu coração parecia q ia pular pela a boca, eu estava nas nuvens.
Deixei aquele anjo lindo me levar para onde me quisesse. Começamos a entrar na mata a dentro. Ele ligou o som começou a tocar um forrozinho dos aviões do forró, embora eu gostasse mais aquele não era o momento de forró e Lucas pegou e trocou o cd para algo mais romântico q estivesse a altura daquele momento mágico. Ele ficou passando as musicas internacionais e uma q por sinal eu adorava foi uma dessas, q era “lost in your eyes”. Até coloquei ela agora para me relembrar daquele momento.
_ Deixe essa música _ pedi, ele apenas me presenteou com um sorriso, meio tímido, sedutor. Aff...
Aquela música, aquela companhia estava fazendo aquela noite de pesadelos se tornar na mais linda noite de minha vida. Paramos em lugar deserto, o céu sem lua estava lindo estrelado e meu olhar se derreteu quando eu o surpreendi, lindo suspirando, olhando o céu, depois olhou para mim e seu olhar era tão profundo q eu não tinha reação, estava completamente em suas mãos agora para ele fazr o q quisesse.
Envolvidos pela musica q ele fez questão de voltar, se aproximou de mim, segurou meu rosto firme e olhou por um instante dentro dos meus olhos. Eu estava totalmente entreguei a insanidade daquels sentimentos. Meus lábios entre abertos o convidava e meu corpo implorava por ele. Ele baixou o olhar para meus lábios e em seguida feichou os olhos e me beijou.



XVI PARTE

... mais uma vez perdido em meus desejos. Mas uma vez nos brçaos traiçoeiros de um amor proibido. Eu não quero fugir. Eu quero me entregar. Sentir, desejar, amar, eu quero ser feliz...
Um vento frio da madrugada envolvia nos dois. O céu estrelado como testemunha oculto de nosso amor. Lucas me pegou com força, enlaçou-me em seus braços q embora a pouca idade dele já eram bem grossos e beijou-me sugando como um lindo anjo noturno todo o meu ar . seus lábios ardentes envolveram os meus, sua língua explorou minha boca, sentindo meu sabor q tanto desejava. Eu ia a loucura com seus toques em meu corpo, ávidos, fortes, sedutores, vorazes. Ele baixou sua mão até minha bunda e a apertou com vontade, demonstrando seus desejo pulsante, selvagem e delicioso. Sentir q seu pau estava duro, muito duro. Fiquei curioso para olhar para aquele mastro lindo outra vez, mas dessa vez mas detalhadamente. Eu estava nas mãos dele, eu queria ser possuído por ele, eu queria ser completamente dele aquela noite e todas as noites do tempo em q nosso amor se escondia.
Cara ele tirou minha camisa e desceu com sua língua, molhada em meu corpo liso, depois subiu beijando cada parte do meu tórax, me causando arrepios e um tesão incontrolável. Fez isso ate encontrar meus lábios q o imploravam. Ele estava com uma camisa azul, q deixava amostra aquele tórax lindo eu tirei vagarosamente e aos poucos aquele simples pano foi revelando o corpo nu de meu amor. Ele era totalmente lisinho, ombros largos, tórax perfeito eu não resistir e cai de boca como se estivesse degustando a fruta mais saborosa do mundo.



XVII PARTE

...Meu lindo amor vestido do mais profano pecado. Eu não devo, não posso, mas não consigo. Até quando irei ter seus braços para me proteger contra o mundo? Até quando vc será o meu paraíso? Não quero pensar, quero apenas viver, quero somente vc...

Ele suspirava forte enquanto eu sentia sua pele quente e macia em minha língua. Cada parte daquele corpo me levava a loucura. Os mamilos rosados, a pele branquinha e aquela barriguinha linda e perfeita.
_ Tá muito bom, continua _ pedia ele enlaçando seus dedos em meus cabelos ao pé de minha nuca.
Meu pau estava duraço, parecia q iria rasgar minhas cueca. Eu podia ver q o dele estava também na mesma situação pois o volume dentro de suas calças era inconfundível. Hehehe. Mas na verdade, aquela noite eu o queria servir. Meu cuzinho implorava pelo falo ereto, viril de meu amor. Eu era virgem, pelo menos daquela parte e Lucas seria meu primeiro homem. Era com ele q queria perder minha virgindade e naquele momento agradeci Jan ter se comportado daquela maneira comigo pq se não Lucas não seria meu primeiro.
Lucas segurou firme meu rosto q lhe lambia, beijava sua barriga e levantando-me beijou me pressionando contra a parte da frente do carro fez-me deitar sobre o capô e deixou seu corpo cair sobre o meu. O peso daquele garoto em cima de mim, seus olhos em meus olhos q parecia me implorar para me ter fez meu corpo sentir-se mais incendiado pelo desejo. Lucas depois de um longo beijo veio beijando meu corpo descendo aos poucos até chegar ao limite entre a cintura e minhas partes íntimas q estava ainda vestidas. Desabotôo minha calça jeans e abrindo meu zíper beijou aqueles pelinhos q seguem até aquele lugar secreto. Deixo claro q não eram muitos, na verdade so eram vistos quando se olhavam bem de perto.
_ Nunca tive com nenhum menino assim, da maneira q estamos _ revelou ele em um sussuro.
_ Nem eu _ respondi de olhos fechados, ébrio pelo desejo q suas carícias me causavam. Na verdade eu já tinha estado com meninos e até mesmo feito sexo com eles, mas não daquela maneira tão especial então não menti.
Tirou minha calça me deixando apenas com uma cueca branca q eu estava vestindo e então beijou minha coxa, depois subiu novamente com sua língua percorrendo-me até encontrar novamente meus lábios. Meu corpo inteiro tremia de excitação, minha respiração parecia esta falhando tamanho era o estado de êxtase q Lucas me proporcionava. Eu também tirei a calça dele seguindo os mesmos passos. Sua pele quente, e a medida q me aproximava de seu cacete eu podia sentir o calor delicioso q vinha de seu sexo. Ao tirar a calça pude vislumbrar um penis viril por dentro da cuequinha dele, também foi me revelado umas pernas grossas e muito gostosa. Não resistir e beijei o penis dele por cima da cueca, fiquei cheirando, eu ia ao delírio, meu coração batia forte, acelerado, meu corpo parecia ter uma revolução maravilhosa de sensações. Era a primeira vez que eu chegava tão perto naquele objeto q tanto feria meu orgulho, mas q naquele momento, por se de Lucas era o objeto q tinha me proporcionado o momento mais especial q vivi em toda minha vida.
Ele então suspirava, ia ao delírio com as carícias q fazia em sua parte íntima. Eu queria desgustar aquele momento vagarosamente então ainda não havia tirado o cacete dele para fora, estava fazendo tudo ainda por cima da cueca. Ele puxou-me novamente me pegando pelos ombors com seus braços fortes me fazendo levantar e me enlaçando com seus braços beijou-me ardentemente. Nos corpos semi-nus, nossas peles unidas sentindo o calor inconfundível uma da outra, nossos lábios, línguas q pronunciava a mais bela poesia da vida, O AMOR. Ficamos naqueles amassos por um bom tempo e quando ele pode resistir o desejo de ter meus lábios sussurrou olhando bem nos meus olhos:_ Vc vai ser meu esta noite e em todos os dias de minha vida.
Se aquele ato de amor fosse minha perdição eu estava disposto a me perder para sempre no amor. Eu não respondi nada para Lucas, mas em meu coração eu dizia “Sim. Eu serei seu para sempre meu amor e vc será meu”. Lucas foi na parte traseira da picape e tirou uma lona e forrou o chão cuidadosamente, enquanto eu delirava com aquele menino lindo, só de cueca preparando carinhosamente o q seria nosso ninho de amor. Depois ele veio e foi até a cabine e trouxe um edredom e colocou por cima da lona. Ver ele ajeitando tudo daquela maneira tão carinhosa aumentava ainda mais o sentimento q eu tinha por ele. Em seguida ele deitou-se e sorrindo para mim me chamou.



XVIII PARTE

..O céu me toma, me incorpora, me degusta. Estrelas derramam-se em meu ventre, elas são jorradas por um anjo q faz amor comigo em uma cama de pétalas nuas...
Caminhei vagarosamente em direção a ele q me sorria amavelmente, meu coração estava acelerado, minha respiração ofegante, eu tremia, eu queria, eu tinha medo mas o desejo era bem maior q meus medos. Deitei-me por cima de seu corpo macio e novamente começamos a nos beijar loucamente tendo apenas aquele céu de estrelas infinitas como testemunha de nosso amor secreto. Desci vagarosamente beijando, lambendo aquele corpo lindo q se contorcia, q suspirava, q delirava com meus toques, e lentamente deslizei sua cuequinha por seu quadril descendo pelas penas grossas e bem torneadas. Lucas era todo lisinho, tinha apenas pêlos nas pernas, bem lisos o q me levava a loucura. Ao ver aquela linda rola, um calor bombardeado meu coração e minha boca encheu-se de água tamanho era meu desejo de sentir o gosto proibido dela em meus lábios, em minha boca. Meu BB lindo estava todo meladinho com uma babinha meio transparente q escorria por aquela cabeça rosada de seu pênis. Eu nunca vou me esquecer daquele primeiro dia em q fiz amor com Lucas. Eu sentei por cima de meu calcanhar e fiquei entre as pernas dele, segurei firme aquela pica e comecei a mastuba-la carinhosamente sentindo todo o calor em minha mão. Sabia q meu olhar era de um desejo profundo, eu queria ela dentro de mim, me invadindo, me seduzindo, profanando meu corpo virgem. Ele lindo fechava os olhos enquanto eu o mastubava e depois abriu os olhos e sentando-se segurou minha cabeça e forçou um pouco como se me induzisse a chupa-lo. Por mais q tivesse com vontade de fazer aquilo, ainda estava inseguro e o olhei bem nos olhos. Seu olhar era de um tom suplicante, q implorava q fizesse isso e foi com esse olhar q ele me venceu, venceu meus preconceitos internos, meus medos.
Assim q aproximei minha boca seu pau e beijei meio q tímido, Lucas libertou de dentro d seus instintos q fervia naquele momento um suspiro profundo q aumentou mais meu tesão. Chupei gostoso sua rola, saciei toda a minha vontade e ele ia a loucura.
_ Não para meu amor _ pedia ele de olhos fechados com seus dedos enlaçados em meus cabelos.
E quanto a mim me entregava aquele sabor proibido de sentir uma rola em minha boca, em minha língua.
Depois de um tempo ele pediu q eu deitasse, tirou minha cueca, meu pau estava faiscando de desejo e beijou todo o meu corpo, lambeu, chupou meu pau. Eu me cortorcia, delirava, suspirava, ia as nuvens, o céu, o infinito, eu literalmente me pedia nos braços de Lucas.
Depois de me deixar insano de tesão, Lucas induziu q ficasse de bruços e assim fiz. Ele então veio por cima de mim e deitou seu corpo em cima do meu. Eu senti seu tórax em minhas costas, suas penas em minhas pernas e principalmente sua pica quente em minha bunda. Ele começou a beijar meu pescoço enquanto pressionava aquele mastro duro na minha parte traseira me arrancando suspiros e delírios. Depois desceu sua língua por toda a minha parte traseira até mesmo onde eu era virgem incendiando mais ainda meu corpo de prazer. De repente sentir aquela rola ardente, rosadinha, invadir meu bumbum ficando na porta onde eu ia ser penetrado. Aquilo me causou um delicioso susto o q fez ele me pedir tão carinhoso:_ Tenha calma amor. Eu vou cuidar bem de ti.
AFF... to com o pau duro só de lembrar desse momento.
Eu sabia q doía, pois já tinha comido meninos e via como eles ficavam, mas não tinha idéia q a dor fosse tão grande. Enquanto lambia, beijava, e suspirava ao meu ouvido, Lucas foi forçando. Eu estava delirando de tesão, eu queria aquela rola dentro de mim, eu precisava. Se por acaso Lucas desistisse de me penetrar eu teria de usar todas as minhas forças para não implorar para que fizesse isso. E então ele forçou mais um pouco e senti algo começar a me penetrar e junto uma dor q parecia me dilacerar. Naquele momento a dor foi maior q o tesão e única coisa q fiz foi pedir para ele tirar. Mas Lucas estava tomado pelo desejo, um desejo q ia além de suas forças e novamente ele suplicou:_ Amor tenha calma. Por favor agüenta mais um pouco logo vai passar.
_Lucas ta doendo muito _ reclamei baixinho.
_ Deixa ficar só mais um pouco, por favor _ pediu ele novamente tão carinhoso, q fez o meu tesão sobressair aquela dor e deixei ele ficar ali, parado, esperando q eu me acostumasse com aquele mastro dentro de mim, q por sinal acho q só tinha entrado a cabeça.
Passou-me mais um momento nos daquela maneira. Ele beijando o meu pescoço me fazendo sentir todo o gosto de um amor feito de pecados.
_ Quando vc tiver preparado me avisa _ sussurrou ele em meu ouvido.
_ Hanrã _ balbuciei. Na verdade a dor já estava bem suportável eu queria muito ser dele então dei o sinal verde q ele podia continuar. Ele me penetrou mais um pouco e eu estremeci.
_ Calma amor _ pediu ele baixinho e em sua voz eu podia sentir q ele viajava, delirava de prazer por esta me penetrando. Depois disso ele colocou mais um pouco e dpois mais um pouco até eu sentir seu saco macio e quente encostar em minhas nádegas.
_ A partir desse momento vc é so meu Lipe _ disse ele ao estocar todo aquele mastro dentro de mim. Eu adorei ouvir aquilo e fiquei aos delírios sentindo aquela dor, misturada com um prazer intenso.
Passou mais um tempo e ele começou a bombar devagarzinho e a medida q ele ia fazendo isso eu ia relaxando e gostando muito. Eu ia a loucura com aquele movimento suave q parecia um tipo de dança. Nossas respirações ofegantes, nossos corpos suados e ele dizendo palavras doces em meu ouvido enquanto tocava no carro Bryan Adams - (Everything I Do) I Do It For You. Naquele momento já não existia mais dor, mas um prazer indescritível de sentir meu anjo lindo me penetrando e eu dando aquele prazer carnal a ele.
_ Meu Lipe...tá muito bom _ sussurrava ele enquanto aumentava a velocidade das estocadas dentro de mim. Eu me contorcia de prazer intenso, delirava com aquele garoto lindo me possuindo como se eu fosse uma putinha sua. Ele enlaçava suas mãos em meus cabelos, beijava-me freneticamente, lambia minhas costas, meu pescoço enlouquecido de amor enquanto me penetrava delicioso. Minha respiração ofegante, meu corpo parecia explodir com tantas sensações maravilhosos q se conflitavam nele, era o tão desejado sexo perfeito, era o tão raro amor. Naquele momento senti q Lucas iria gozar, então ele começou a me penetrar um pouco mais rápido e colocando a mão por debaixo de mim pegou em meu pau q estava prestes a gozar também e começou a masturbá-lo. Não custou muito e senti ele derramar em mim seu necta de amor e com a masturbação q ele me fazia também gozei loucamente. Depois disso ficamos lá parados, exausto, ele em cima de mim, com o rosto deitado sobre minhas costa, a respiração acelerada e aquele céu estrelado lindo sobre nós.
Depois daquele tempo em silencio, ele beijou meu rosto carinhosamente e deitou-se ao meu lado virando-se para mim q ainda continuava deitado da mesma forma. Senti aquele olhar lindo a me olhar então ele perguntou passando a mão em meu cabelo:_ Vc está bem Lipe? Eu ti machuquei?
Esbocei um sorriso de felicidade por ver ele tão lindo precoupado comigo e respondi:_Não meu amor. Vc foi maravilhoso. Aquelas minhas palavras o fez ele abrir um lindo sorriso e me chamou para deitar em seus braços. Deitado em seus braços, no meio daquela mata totalmente nus adormecemos. Acordei-me com Lucas me chamando, o dia vinha amanhecendo e os pássaros cantavam alegremente, ao longe um galo cantava e os outros respondiam era o magnífico amanhecer de uma fazenda.
_ Meu Lipe o dia esta amanhecendo _ falava ele baixinho ao meu ouvido enquanto me dava pqnos beijos maravilhosos. Abri meus olhos e sorrir para ele.
_Q bela maneira de começar o dia. Me deu até vontade de fzr amor contigo novamente_ comentou ele com um ar safado.
_ Nem pensar, ainda to todo dolorido _ brinquei.
_ Ah vai amor, deixa eu te comer d novo _ falava ele sorrindo.
_Não vou deixar nunca mais _ respondi sorrindo também.
_ Lipe por favor, deixa vai _ continuou ele vindo para cima de mim e me enlaçando com seus braços me dando um delicioso beijo.
Ficamos namorando e brincando ali mas algum tempo então Lucas veio me deixar em casa e foi para a casa do primo dele. Achamos melhor não prolongar a estadia dela na casa de minha avô, é q pelo menos da minha parte me bateu um medo de alguém desconfiar de nós. Era um medo bobo, mas muito comum para nos quando estamos nos descobrindo.



XIX PARTE

...Pq tememos ao amor?...
Ao entrar em casa a primeira pessoa q encontrei foi Fábio, não consegui esconder meu susto.
_ Aí q susto tu me deu!!! _ reclamei.
_ Tá assustado pq mah? _ perguntou e continuou _ vc é Lucas foram a onde? Vcs num vinham para casa aquela hora?
Putz, eu estava tão grilado com o q havia acabado de acontecer q não consegui esconder como aquela pergunta me deixava desconfortável.
_ E q encontramos umas garotas quando vínhamos e ficamos com elas _ iventei.
_ E ele não se importou de vc trair a gostosinha da prima dele?
_ Nada mah. Com ele é limpeza. Agora vou dormir um pouco q estou morrendo de sono.
_ Eu também vou _ disse ele.
Deitei em minha cama, mas parecia esta deitando-se sobre minhas lembranças. Meu corpo ainda tinha o perfume de Lucas, meus lábios ainda tinha o sabor inconfundível de seu amor.
Acordei por volta das 04:00 horas da tarde com alguém batendo em minha porta e dizendo q havia um pessoa a me espera na sala. Logo pensei q fosse Lucas e meu coração disparou. Eu fiquei tão feliz com aquela possibilidade q dei um pulo da cama e corri para tomar um banho bem caprichado, depois vesti uma bermuda q me deixava muito gostoso e um blusa sem manga q deixava a mostra meus braços, dei uma olhada nos espelho e achei q eu estava a altura de encontrar com o meu amor. Fui o mais mais rápido possível, meu coração ia a mil. Eu estava ansioso para revê-lo e muito feliz por ele ter vindo me ver. O fato dele não ter suportado a saudade e ter vindo para sacia-la com minha presença me fazia sentir se a pessoa mais importante do mundo. Finalmente cheguei na sala de estar da fazenda.
_ Flávia? _ disse espantado e meus olhos em fração de segundo vasculhou aquela sala em busca de qm eu ansiava para ver e não o encontrou. Meu coração q até outrora dançava com a felicidade submergiu na tristeza e um pensamento profundo e angustiante passou-se pela minha mente. "será q Lucas só teria me usado para fzr sexo comigo?"
...Eu prometo nunca mais sentir essa dor. Eu prometo nunca mais sonhar com o amor...

Flávia me olhou com um olhar interrogativo, pois não entendia o meu desapontamento ao vê-la e ao perceber isso logo tratei de concerta minha burrada:_ Oi Flávia, q supresa!
_ Não parece _ resmungou ela.
_ Claro minha linda, ti ver sempre me faz bem _ disse sorrindo.
_ Q bom _ respondeu ela sorrindo também _ vim te buscar para agente dar uma volta.
_ Tudo bem.
Saímos andando a pé mesmo até umas pedras muito bonitas q tinha na fazenda de meu avô. Flávia esta de carro mas mesmo assim preferimos ir a pé. Só eu sabia o esforço q fazia para não demonstrar minha tristeza. A minha vontade era mandar aquela menina ir embora e ficar curtindo minha fosa sozinho.
Na verdade não podia dar um fora em Flávia, ninguém iria entender eu não kerer uma menina linda e gostosa daquelas. Alem disso eu tinha verdadeiro pavor da idéia de alguém suspeitar q era gay. Acho q naquela época eu tinha coragem de cometer verdadeiros absurdos para esconder isso.
Chegamos nas pedras e começamos a conversar, logo estávamos dando aqueles amassos gostoso. Eu ficava louco de tesão por Flávia também, embora meu tesão acontecia verdadeiramente ou com toda sua força avassaladora nos braços de Lucas. O tempo se passou e sorriamos, brincávamos e aos poucos Flávia foi fazendo a ausência de Lucas ser menos dolorida.
_ Me diz pq vc fez aquela cara quando me viu na sala? _ perguntou ela com os braços em meu pescoço.
_ Nada não _ respondi.
_ Esperava outra pessoa?
_ Não. Pq?
_ pq parecia.
_ deixe de ser boba e vem cá e me beija _ disse e dei-lhe o beijo mais ardente q podia. Eu estava curtindo muito ficar ali com ela, mas de repente em meio aquele beijo me veio a lembrança de um sabor q seduzia a minha alma, o sabor do amor de Lucas.
Afastei-me dela bruscamente, ainda desnorteado com aquela lembrança repetina.
_ O que foi? _ me perguntou ela espantada.
_ Nada _ falei com um sorriso amarelo. Eu deveria ter tido coragem e mandar o mundo se fuder. Eu devia ter tido a coragem e ter dito EU AMO UM HOMEM. EU SOU GAY. Mas novamente me acovardei e tranquei minhas emoções para que ela não notasse o q se passava dentro de mim. Respirei fundo para submergir aquela dor avassaladora dentro de mim, afoguei as lágrimas q ameaçavam rolar em meu rosto e sorrindo hipocritamente abracei-a novamente.
_ Vc está bem? _ perguntou ela.
_ Tô ótimo _ “imbecil” pensei comigo, dizendo isso para mim mesmo.
_ Se vc preferir eu vou embora e volto outro dia_ retrucou ela.
_ Não Flávia, eu prefiro q vc fiquei _ me odiei muito por ter dito aquilo. Na verdade eu queria q ela fosse embora e me deixasse com aquela tristeza de Lucas não ter se quer vindo me ver depois de tudo o que aconteceu entre nós.
Depois daquele momento ficamos ali namorando, mas as coisas não ficaram do mesmo jeito, pois Lucas não me saia dos pensamentos.
Estavamos namorando quando ouço uma e com ela lembranças da noite maravilhosa q passei com Lucas. Era uma das músicas românticas q tocou mesmo na hora em q eu estava sendo de meu amor. Era uma música de Bryan Adams (Everything I Do) I Do It For You. A música vinha da estrada e automaticamente quando me virei Lucas estava ali a nos olhar.
Ele estava lindo, mas lindo q da ultima vez q eu vi. Meu coração ficou acelerado e eu tive q q me conter para q meu corpo, meus rosto, meu sorriso não denunciasse a minha paixão por ele para Flávia. Mas logo notei algo em Lucas ele nos olhava com um olhar tão tristes, q por um instante quase deixava tudo ali mesmo para socorrê-lo seja qual fosse seu problema, mas não podia dar aquela gafe.
_ E aí Lucas beleza _ falei normalmente.
_ Beleza Felipe _ respondeu.
_ Vc veio me dar algum recado Luquinhas? _ perguntou Flávia.
_ Não vim visitar o Felipe _ respondeu ele calmamente e dando uns beijos em Flávia.
Bom se ela não tivesse olhando para ele naquele momento teria percebido q eu fiquei de toda cor.
_ Ker dizer q vcs estão amigos? _ perguntou ela nos olhando.
_ Estamos sim. Ontem quando vcs me abandonaram na festa fiquei na turma de Felipe.
_ Q bom – disse ela sorrindo inocentemente.
Lucas parecia estar desconfortável ali. Eu também me sentia desconfortável com a presença dele, tinha medo de Flávia desconfiar q estávamos namorando. Mesmo assim estava tão feliz por ver q ele lembrou de mim e veio me ver q agora aquilo pouco importava.
_ Já q vcs tão namorando não vou atrapalhar. Já tou indo _ disse ele. Meu coração ficou apertado ao ouvir isso, mas sabia q era melhor assim.
_ Vá agora não mah _ retruquei, mas Flávia ficou calada como se dissesse vá logo.
Ele não me respondeu nada e saiu, mas de repente para mais a frente e diz:_ Felipe venha aqui.
Caminhei em direção a ele e seu olhar parecia me fuzilar. Foi aí q entendi o que eu ainda não havia entendido. Lucas estava se roendo de ciúmes de Flávia. Cara eu não tinha estrutura ainda para entender o relacionamento de dois garotos, na verdade eu não tinha maturidade mas Lucas mesmo tão inexperiente como eu tinha. Na minha inocência eu não estava fazendo nada de errado, estava apenas me escondendo do preconceito.
_ Eu quero conversar contigo daqui a meia hora _ disse ele muito sério.
_ Mas Lucas eu não vou poder, Flávia esta aqui _ rebati.
Ele me olhou e parecia q do seu olhar saia fogo então repetiu firmemente:_ Daqui a meia hora no mesmo lugar de ontem se vc ainda Kr algo comigo, se não me esquece. E depois disso saiu em passos firmes e entrou no carro deixando um rasttro de poeira q me cobriu.
“Filho DP” disse baixinho, mas por dentro meu coração estava aflito eu estava correndo o perigo de perder ele, eu não iria suportar isso.
Assim q ele saiu fiquei pensando q Flávia iria achar no mínimo estranho aquele comportamento do primo embora não tivesse ouvido o que nos estávamos conversando. Eu tinha de pensar em algo rápido, então respirei fundo e me virando em direção a ela q já me olhava com aquele famoso olhar interrogativo de quem não havia entendido nada caminhei em passos largos sem encará-la.
_ Pq o Luquinhas tava tão bravo? _ perguntou ela.
Nem precisa falar que me faltou chão nesse hora, mas eu sempre fui um bom contador de histórias então eu disse:_ Coisas de garoto Flávia. É que ele se desentendeu com um muleke daqui por causa de uma menina e queria desabafar um pouco. Só isso.
_ Mas ele brigou com outro garoto?.
_ Não, não. Só se desentenderam. Na verdade o garoto q queria fzr confusão pq a mina queria ficar com o lukinhas.
_ Ah tah...
O primeiro passo estava dado e Flávia não havia desconfiado de nada, o que me deixou mais tranqüilo. Agora vinha o mais difícil me livrar de Flávia dentro de meia hora. Eu precisava fazer aquilo ou iria perder Lucas. A dor em meu coração era indescritível e além do mais eu tinha de disfarçar a todo custo para que ela não notasse. Hoje eu sei q eu era naquela época totalmente paranóico quando se tratava de homossexualismo. Eu simplesmente morria de medo q as pessoas suspeitassem de mim. Mas meu amor por Lucas era bem mais forte que meus medos, q minha limitações.
_ Flávia eu vou ter de ir agora, por que minha avô quer que eu vá no povoado dar um recado para uma amiga dela e ta quase na hora.
_ Se vc quiser eu posso ir contigo _ rebateu ela.
Putz aquela menina era realmente difícil de se livrar e naquele momento levado pela pressão eu quase dizia:” Pow larga do meu pé”! mas não podia.
_ Sabe Flavinha não vai dar é q depois eu vou jogar uma partida de futbol em um campinho q tem La perto. Mas amanhã eu vou te buscar pra gente fzr alguma coisa bem legal juntos. Tudo bem?
Ela fez uma cara de quem não havia gostado mas levou numa boa. Assim q eu vi seu carro desaparecer, pedi as chave da camionete ao meu avô e sem mais nenhuma explicação sai a toda velocidade para encontrar Lucas.



XX PARTE

“...Eu tenho q fugir ... sem seus braços estou despido... sem seu calor meu mundo é frio... volta para meus braços por favor eu ti suplico!...”

Parei o carro e ele já estava lá. Desci meu coração parecia q ia saltar pela boca, meu corpo se comprimia em uma tristeza abrasadora.
_ Lukinhas _ chamei ele continuou de costas.
Eu me aproximei e toquei em seus ombros fortes e de imediato ele se desviou do meu toque e meu olhou com os olhos banhados de lágrimas. Aquele visão de ver meu anjo chorando, ferido e a culpa era minha me fez ter vontade de me ajoelhar ali mesmo e pedi perdão mais não fiz isso.
_ Lukinhas o q foi? _ perguntei.
_ O q foi?! _ bradou ele com toda sua fúria. E começando a andar de um lado para outro impaciente. Depois veio em minha direção segurou firme em meus ombros e me sacudiu, me fazendo olhar bem em seus olhos banhados de lágrimas. _ Não acredito Lipe. Eu não posso acrditar q vc fez isso comigo.
_ Fez o q mah? Vc ta assim pq eu tava ficando com a Flávia?
Sei q para Lucas e para os leitores eu possa ta parecendo dissimulado, mas quero q vcs entendam q eu era inexperiente e achava normal eu ter um namoro com uma menina e com um menino, pois para mim anormal ainda era eu ter um relacionamento com um menino.
Ele me empurrou, e em seu olhar havia um tom profundo de repulsa pela minha pessoa q estava me ofedendo. _ Nós passamos um noite maravilhosa. Eu acreditei em vc, em nosso amor e hje eu vou ti ver e ti encontro com minha prima, vc acha isso pouco?
_ Lucas não foi eu qm fui atrás dela, foi ela q foi La em casa atras de mim _ gritei já desmonstrando um certo desespero por ver q meu amor ñ estava aberto a me perdoar. Eu temia q aquele seria nosso fim.
_ Não importa Lipe, desse um fora nela _ gritou ele de volta.
_ Eu não podia, o q iam pensar de mim se eu dispensasse uma menina como a Flávia _ me defendi.
_ Não importa para ti o q aconteceu entre nos não é? Eu não significo nada pra ti? _ me perguntou e em seus rosto lágrimas desciam me fazendo chorar também. Eu queria dizer q o amava, q ele era muito importante para mim, mas aquele sentimento era novo para mim, eu ainda estava aprendendo com ele, e por mais q fosse maravilhoso eu ainda queria ser hetero. A verdade era q eu estava confuso. Eu queria aquele muleke lindo mais q tudo, mas no fundo eu queria acabar com aquilo e dizer para mim mesmo q não era gay e tudo aquilo foi um erro, q eu gostava mesmo era de mulher. Então levado pelo medo, e o preconceito interno decidi terminar com aquela história ali mesmo.
_ Eu não vou deixar de ficar com Flávia _ respondi mesmo em prantos.
_ Me esqueça Felipe _ me disse ele e entrando no carro saiu.
Eu queria gritar para ele voltar, mas meu orgulho foi mais forte. Por dentro eu sentia meu mundo se desmoronar. Meu coração parecia rasgar-se leteralmente eu cai ao chão e chorei amargamente até minhas lágrimas secarem. Era o fim entre eu e Lucas meu grande e único amor, mas eu ainda não sabia disso.
“...Quando as lágrimas nos violentam, nossos sentimentos se prostituem e o amor se torna um tolo ébrio a procura de um sonho...”

Parecia q eu estava ali a horas. Com um olhar perdido, vendo minhas lágrimas molharem ao chão me sentia arrasado.
_ E aí bixinha, o q ta fazendo aqui? _ ouço uma voz familiar atrás de mim.
Logo reconheci a voz de Jan e me virei deparei com ele me olhando e o estranho foi q seu ar imponente mudou para um amigável quando percebeu q chorava. Enquanto o olhava fiquei me perguntando se ele havia presenciado toda minha briga com Lucas, mas logo vi q esse meu medo era infundado. Ele parecia ter chegado ali a pouco tempo.
_ Q foi mah? _ perguntou ele com uma voz amigável e preocupada.
_ Não te interessa _ respondi bruscamente e caminhei rápido em direção ao carro. Mas ao pssar por Jan ele segurou firme em meu braço me fazendo parar.
_ Hei, pq ta assim? Foi eu né?
Eu tava tão arrasado q me deu vontade de chorar no ombro dele. Eu fiquei paralisado ali, com os olhos cheios de lágrimas enquanto ouvia o imbecil dizer:_ Felipe vc ta assim por minha culpe né? Me desculpe é q as vezes sou meio grosso. Não queria fzr vc sofrer.
Mesmo zomzo com o q acabara de me acontecer aquele não era o Jan q conhecia. Como se de repente acordasse de um transe eu queria sair dali, pois ao ouvir ele falar tudo aquilo me deixava com uma certa sensação de repulsa. Talvez eu quisesse descontar o q havia me acontecido na primeira pessoa q cruzasse a minha frente e essa pessoa era ele, ou quisesse descontar o q Jan havia me feito passar no dia anterior. Foi então q me aconteceu algo q não sperava. Eu não sei se eu estava olhando Jan de maneira muito fixa dando a entender outra coisa, só sei q do nada ele passou a mão delicadamente em meu rosto limpando as lágrimas e disse:_ Não fique assim. Não chore eu vou mudar minha maneira de ti tratar. Vamos conversar.
Eu tirei a mão dele do meu rosto bruscamente e disse:_ Me deixe em paz seu idiota._ depois sai e entrei no carro deixando só a poeira encobrindo Jan enquanto esse ficava paralisado com a minha atitude.
No caminho eu vinha me perguntando q mundo louco era aquele? Será se Jan estava querendo brincar com a minha cara se aproveitando do meu estado frágil ou ele realmente era entendido e estava afim de ficar comigo? No momento eu não estava com cabeça para pensar naquilo. Tinha de tirar aquela dor dilaceradora de dentro do meu peito, de dentro de minha alma, de meu mundo.
“Lucas não posso te amar. Eu prometo q vou te esquecer nem q para isso eu tenha de chorar minha vida toda, mas irei lutar contra esse sentimento dentro de mim com todas minhas forças”.



XXI PARTE

...Negro é o manto q veste meu céu. Suas estrelas cometeram suicídio, sua lua morreu de tristeza. Nosso lugar secreto agora é refúgio da solidão e da infelicidade...
Naquela tarde quente me tranquei no quarto e chorei até perder os sentidos e adormecer, com minha alma dolorida, exausta de sofrimento. A noite o Luiz veio me pertubar mas não estava com saco para ele.
_ Eí mah q tu tem q passou o dia infurnado nesse quarto?_ perguntou ele.
_ Nada mah _ respondi emburrado, se o quarto não tivesse meio escuro ele tinha notado q eu estava com os olhos inchados de chorar.
_ Ei to com vontade de fzr aquilo _ disse ele discaradamente. Minha resposta é claro q foi um não. Não keria mais saber de Luiz, ele não atendia mais meu requisitos carnais.
_ Pow como c ta chato _ saiu do meu quarto reclamando.
Eu não liguei muito para isso. Já não agüentava mais aquela dor que parecia rasgar meu peito. Levantei e fui ficar com os peões da fazenda q estavam bebendo e fazendo a maior zoeira. Eu queria esquecer um pouco de tudo aquilo e já sabia como. A peãosada tinha mania de ficar bebendo umas e ouvindo música ou cantando e era isso q ia fazer encher a cara para ver se me esquecia um momento no vazio ébrio do álcool.
_ aí qm vem ali é o Felipe _ disse Zé baia q era um dos peõs muito meu amigo. Eu não costtumava me juntar muito a eles, pq não curtia muitto ficar bebendo cachaça até ficar bêbado com um bando de caras.
_ E aí galera _ saudei.
_ Fazendo o q por aqui mlk _ indagou Fábio.
_ Vim tomar umas _ falei direto.
_ Vixe q o garoto hje ta arretado. Q foi brigou com a princesinha daquele dia? _ pergunto Zé Baia se referindo a Flávia. Eu fingi q não ouvi e fui logo colocando uma dose de cachaça bem caprichada pra mim.
_ Ei Felipe vá com calma _ pediu Fábio preocupado pois nunca tinha me visto fazer aquilo.
_ Me deixa Fábio _ disse.
Fui para um canto e me isolando dos outros comecei a beber ouvindo aquelas músicas. Queria poder dolpar aquela dor horrível dentro de mim. Queria esquecer o q eu não podia, pois até o ar q entrava em meus pulmões implorava pelo aroma envolvente da pele de Lucas. Olhei o céu triste e uma bela lua escondia as estrelas q outrora foi testemunha de minha virgindade perdida nos braços dele. Tomei um gole farto quase me engasgando pois não tinha o hábito de bbr e uma lembrança veio tão afiada como um punhal penetrando em minha carne. Lembrei do momento em q fizemos amor e q ele me perguntando com aquele olhar lindo se tinha me machucado. Tive vontade de correr como louco, aqueles pensamentos , aqueles desejos me possuíam, tiravam minha paz. Eu queria esquecer todo o turbilhaão de sentimentos e desejos q me pertubavam. Eu queria Lucas, eu precisava dele estava insuportável aquela situação. Chorei amargamente novamente, embora tivesse achado q todas as minhas tinham secado. Nesse momento eu já estava muito bêbado foi quando senti uma mão feminina tocar minhas costa, olhei automaticamente sem nenhum interesse e vi a irmão de Luiz.
_ Ah é vc _ disse desanimado.
_ Q vc tem? Ta chorando pq? _ perguntou ela
_ Nada _ respondi enxugando as lágrimas.
Estava em um lugar reservando e meio escuro então ela pegou a minha mão e colocou debaixo de sua blusa, então eu pode sentir seus seios quentes e macios na palma de minha mão. Não sei se pq eu estava bêbedo, ou se estava carente, ou se estava confuso, ou ainda a mistura de tudo isso, mas a verdade e q sede aquela sedução e fui com ela para uma casinha abandonada q tinha La perto e lá fizemos sexo. Ao terminar e esta bem melhor do poder do álcool tive um surto de sentimento de culpa profundo. Me senti sujo, poluído pelo meus valores errôneos, pela minha covardia.
_ Felipe vc ttava triste devido a Flávia né? _ perguntou ela.
_ Não kero flr sobre isso _ rebati emburrado.
foi então q ficamos por um certo tempo calados e depois ela pulou em cima de mim dizendo q me amava e q Flávia não iria dar o q ela podia me dar e tal. Para falar a verdade foi uma tortura ficar ouvindo ela falar tudo aquilo e eu estando muito fragilizado e bêbedo ainda comecei a chorar aí então q as coisas pioraram.
_ O q foi? Eu fiz alguma coisa _ me perguntava ela aflita.
_ Não vc não fez nada. Só não me procure mais por favor _ pedi e sai correndo sem rumo. Eu estava completamente desnorteado. Queria fugir de mim mesmo então fui na casa de minha avó e peguei a chave de um moto (eu também sei pilotar moto) e sai por aí sem rumo. Ainda me sentia meio zomzo devido a bebida. O frio da noite batendo em meu rosto, aquela lua cheia gigante prateada no céu do sertão era uma mistura q aguçava meu estado de espírito. Passei no lago, o mesmo q vi Jan da primeira vez. Queria mergulhar naquelas águas profundas e tirar o sabor daquela menina de mim. Seu perfume inebriante ainda estava impregnado em minha pele e o gostos dos seus beijos em meus pensamentos. Depois q tomei um bom banho me sentia melhor quanto o q acabara de fzr, mas não suportava mais a ausência dolorosas de Lucas e precisava de pelo menos ir no lugar onde o vi pela última vez e assim fiz.
...Um anjo vestido de noite se refugia em um paraíso esquecido. As estrelas e a lua são suas amantes, mas ele espera alguém, alguém especial, alguém cujas lágrimas não cessaram...

A medida q me aproximava do nosso lugar secreto meu coração parecia doer com tanta nostalgia e lembranças maravilhosa q aquele lugar me trazia. Foi então q ao parar a moto o farol de imediato revela algo q não esperava, o olhar assustado de Lucas úmidos ainda das ultimas lágrimas q percorreram seu rosto. Meu coração foi a mil nesse momento e lágrimas brotaram em meus rosto descontroladamente. Ele ainda não conseguia vislumbrar qm estava na moto e enxugando as lágrimas rapidamente forçava a visão para ver quem era q estava colocando aquele farol em seu rosto. Eu precisava ter coragem de desligar o farol, mais estava com vergonha pois chorava muito. Mesmo com o rosto úmido pelas lágrimas Lucas ainda tinha um ar imponente d qm sofria mais não baixava a cabeça e eu me sentia arrasado e sem força. Então criei coragem e desliguei o farol e quando seus olhos se acostumaram com a luz da Lua e pode ver q era eu q estava ali, seus olhos se acederam de um brilho, uma mistura de dor e prazer q me deixava mais apaixonado ainda por aquele menino lindo. E de repente ele também rompeu em lágrimas e eu desci da moto e caminhamos em direção um ao outro e nos abraçamos sem dizer uma palavra. Nos abraçamos forte eu pude sentir aqele corpo macio e quente incendiar meu corpo de desejos. E quando aquele desejo imponente transbordou em nos, Lucas começou a me cheirar loucamente, sentia o perfume dos meus cabelos, de minha pele, de meu rosto e ao chegar em meus lábios nossas respirações ofegantes me deu o beijo mais gostoso de minha vida. Eu sentia aqueles lábios macios envolver o meu, suas mãos fortes buscar meu corpo, me envolvendo me assediando. Ele parecia faminto de meu amor, de mim, de meu corpo, mas de repente ele para e se afastando vira de costas.
_ O q foi?_ perguntei sem entender o que acontecia.
_ Nada Felipe. Só não era para ter acontecido isso _ respondeu colocando a mão no rosto e ainda de costas para mim.
_ Mas pq Lucas? Num foi bom?
Nesse momento ele vira e posso ver em seu semblante um ar transfigurado de sofrimento então ele me falou:_ Vc não gosta de mim como eu gosto de ti.
_ Como não Lucas? EU TE AMO! _ respondi sem me reconhecer por ta falando aquilo para um homem.
_ Como me ama Lipe? _ explodiu ele e continuou _ me ama desse jeito? Me traindo?
Nesse momento eu senti minha visão tremer, eu o estava perdendo novamente e aquilo me perturbava profundamente.
_ Lukinha por favor me entenda _ pedi.
_ Nunca vou te entender Lipe. Se vc me amasse deixaria tudo por mim assim como estou deixando tudo por vc.
_ É? E o que vc ta deixando por mim? _ indaguei irritado.
_ Pelo menos não estou te traindo com ninguém _ respondeu ele mais irritado ainda e já ia saindo quando eu peguei no braço dele firme e fiz ele se virar para me olhar.
Sentia meu corpo lento, minha visão meio embaçada, por um instante temi desmaiar tamanha era o medo de sentir a terrível dor de sua ausência em minha vida.
_ Lucas se eu não namorar a Flávia, ela dando em cima de mim as pessoas irão desconfiar...
_ E daí mah? Q desconfie. Eu não ligo _ respondeu ele.
De início achei q Lucas estava falando aquilo só por falar mais com o tempo eu vou descobrir q não.
_ Lucas vc já imaginou como vai ficar a nossa vida se isso q fazemos for descoberto?
Ele baixou a cabeça olhou e parecia entender também o meu lado depois olhando para mim falou:_ Mah não me sinto bem vc com Flávia, eu gosto muito dela e não quero q ela sofra. Também não gosto de ti ver com ninguém.
_ Lucas deixe essa situação ficar assim, pelo menos aqui na fazenda. Pq se eu rejeitar Flávia o Fábio pode desconfiar _ pedi, mas se naquele momento a resposta dele fosse um não eu enfrentaria todos meus medos e inseguranças.
_ Eu não sei se consigo _ rebateu ele com aquele olhar lindo de cachorro sem dono.
_ Meu amor é preciso. Por favor tente _ insisti.
Ele nesse momento olhou bem em meus olhos e me enlaçou nos seus braços forte e disse:_ Q se dane o mundo, vc é meu Lipe, só meu. Entendeu? E beijou-me ardentemente. Eu me entreguei totalmente aos carinhos ardentes de meu amor. Sua língua logo percorreu meu corpo e nos eufóricos de vontade de amar tirávamos nossas camisas, bermudas rapidamente. Logo estávamos só de cueca em uns amassos maravilhosos apenas aquela lua linda e cheia como testemunha de nosso segredo. Fizemos amor ali mesmo dentro do carro, um amor ardente, envolvente saciando nossa sede um do outro. Eu sentia aquele corpo lindo, branquinho, suado deslizar no meu e o perfume do proibido, do profano q invandia nosso paraíso nos jogando no perigoso sabor no pecado.
Depois de varias horas de amor, devo salientar q apenas uma de penetração pois ainda era muito dolorido para mim e quanto a Lucas ele disse q não estava preparado para ser passivo e eu entendi, meu amor descansou em meus braços, exausto de amar.
_ Prometa Lipe q assim q voltarmos para casa vc acaba com essa história com Flávia e fica sendo so meu _ disse ele.
Me derreti com aquela proposta, pois tudo o que eu queria era ser apenas dele: _ Prometo meu amor.
_ Foi muito ruim ficar sem vc _ revelou-me.
_ Pra mim também. Sofri muito e agora eu sei q quero vc mais q tudo.
Novamente nos beijamos e deu vontade de fazer outra vez e assim saciamos mais uma vez aquele desejo q parecia nunca ter fim.
_ Eu te amo meu Lipe _ disse ele sussurrando perto de meus lábios, tão próximo q pude sentir seu hálito indo de encontra a minha boca.
Eu mesmo exausto estava louco para tê-lo, para sentir ele meu, para penetra-lo, mas ele não deixou.
_ Pq? _ indaguei.
_ Eu não estou preparado ainda, mas prometo q vc será meu único e primeiro _ disse.
_ Promete Lukinhas.
_ Juro meu amor.
Nesse momento começamos a nos beijar novamente, uns amassos maravilhosos q me deixavam louco quando ouvimos uma voz dizer:_ Eu sabia!!!
Olhamos espantados pois tínhamos sido pegos no flagra.
...Nosso pacto secreto de amor foi descoberto, visto por um olhar profano. Socorra-me meu amor, me refugie em ti. Tenho tanto medo, me sinto destruído. Não irei sobreviver nossa separação quando nos separarem...

Meu olhar fixo naquela pessoa q nos olhava com aquele olhar acusador, me senti petrificado de desespero. Não me lembro como Lucas ficou na hora nem lembrei de olhar para ele. Saímos rapidamente de dentro do carro assustados, nos sentindo coagidos.
_ O q vc ta fazendo aqui Jan? _ finalmente conseguir me acalmar para pelo menos pronunciar aquelas palavras.
Ele nos olhou sarcasticamente como se visse dois seres inferiores a ele e respondeu:_ Eu devia ter imaginado. Então era aqui q os viadinhos vinham se comerem né?
Nesse momento Lucas possesso de raiva partiu para cima dele e deu-lhe soco tão forte q ele caiu no chão. Eu corri e segurei Lucas q custou se acalmar e enquanto isso Jan levantou-se com a mão na boca e ameaçou parti em cima de Lucas eu para não piorar ainda mais a situação pois temia o q Jan iria fazer de posse daquele segredo q para mim naquele tempo valia minha vida me pus no meio na tentativa de para aquela briga assim o soco de Jan acabou sobrando para mim q cai no chão com a boca sangrando.
Jan quando viu q tinha me acertado ficou desconcertado e começou a dizer:_ Felipe desculpa mah não era para vc era para esse idiota aí.
_ Não encosta perto dele! _ Gritou Lucas vindo ao meu socorro.
_ Calma bixinha não vou encostar no seu maxo _ respondeu Jan desafiadoramente.
Lucas já ia se levantando para se engafinharem novamente quando gritei:_ Parem!!!
Os dois olharam para mim assustados mais pelo menos me ouviram. Ficou um certo silencio no ar, um silencio q me feria, machucava e me maltratava.
_ O q vc ta fazendo aqui Jan? _ perguntei.
_ O Fábio foi lá em casa agora a pouco e falou q tava te procurando pq vc tinha pego a moto e saído bêbedo pilotando e ele tava preocupado contigo. Bom eu como já tinha te encontrado aqui chorando achei q seria um bom lugar para procurar.
_ Ele já tinha te visto vc aqui? _ Perguntou Lucas.
_ Infelizmente. Depois eu te conto _ respondi e continuei _ ele foi na sua casa uma hora dessas?
_ Na verdade meu pai tinha acordado para tirar o leite e eu estava com ele quando Fábio passou te procurando.
Foi então q notei q o dia estava prestes a amanhecer e o pessoal dali acordava-se muito cedo.
Novamente aquele silencio angustiante tomou conta de nos. Na verdade o medo da repercussão disso ainda me assustava muito mais não como no início quando vi Jan ali nos espiando.
_ Ján por favor não conta a ninguém _ pedi e continuei a odisséia de humilhação _ Jan vc vai destruir minha vida se tu fizer isso.
_ Deixa Lipe q com esse idiota eu resolvo _ interferiu Lucas como sempre me defendendo.
_ Não Lukinhas, vamos com calma _ o interrompi perdendo minha paciência, pois via minha vida destruída e aquilo era muito doloroso para mim.
_ É bom vc ouvir seu maxo o coisinha _ insultou Jan. ele fazia aquilo só pra tirar o Lukinhas do sério e isso fez efeito, novamente tive q acalmar os ânimos segurando meu amor para ele não partir a cara daquele idiota. Bem q eu mesmo esttava com vontade de matar o Jan, na verdade aquela não seria uma má idéia, e para falar a verdade foi a primeira coisa q me passou pela cabeça.
_ Diz logo mah o q vc qr? _ retruquei.
Ele riu novamente aquele sorriso sarcástico e nos olhou com um ar bem safado depois disse:_ olha as coisas melhorando! Sejam bixinhas bem boazinhas e talvez eu não conte a ninguém o q vi aqui.
_ Diga logo imbecil o q vc Kr _ rebateu Lucas.
Ele fez um ar pensativo, bem estilo dissimulado e hipócrita depois disparou a pior coisa q podíamos ouvir: _ Eu não vou contar a ninguém se vcs deixarem eu fazer o q kiser com vcs dois.
_ Fazer o q kiser como? _ pertuntei.
_ Não se façam de santas. Vcs sabem kero comer vcs, q vcs me chupem e façam tudo q eu mandar. Kero vcs duas sendo minhas putinhas.
Nesse momento eu olhei Lucas e ele estava fumaçando de ódio. Eu tinha medo da reação de meu amor quanto aquele idiota. Eu não podia deixar aquele segredo escapar, estava desesperado. Na verdade acho q eu era capaz de tudo para não descobrirem q eu era gay. Por outro lado não podia ceder aquela chantagem, afinal eu amava Lucas e se eu cedesse tenho certeza q o perderia e isso era pior do q qualquer coisa. Já Lucas eu sabia q ele não iria ceder.
_ E aí, vão topar? _ perguntou Jan.
Nesse momento Lucas deu uma risada mais irônica ainda. Foi o tipo de risada como se tivesse rindo da cara de um palhaço.
Jan começou a ficar sem jeito e rebateu outrade suas ofensas:_ Sei q tou fazendo é um favor pra vcs dando uma pica pra brincarem.
Essa ultima frase idiota fez Lukinhas sorrir ainda mais debochadamente.
_ Vc é um debiloide mesmo. Tu acha q quero fazer sexo contigo? Pois vou dizer uma coisa, nem q vc fosse o ultimo homem eu faria isso.
_ Se vc não fizer o Felipe faz _ disse ele seguramente.
Lucas me olhou e esperou q eu respondesse alguma coisa, me defendesse. Embora eu tivesse com muito medo de Jan contar aquilo eu fiz o q se esperava.
_ Eu não kero vc. Nunca kis _ respondi.
Foi estranho quando disse aquilo. Senti q aquelas palavras tinham um certo efeito em Jan, parecia o incomodar, mas eu estava muito tenso para levar aquilo em consideração naquele momento.
_ Nós não vamos aceitar _ reafirmou Lucas.
_ Então se preparem pq amanhã todos vão saber sobre as novas bixinhas. Inclusive seus avós Felipe.
Naquele momento ao ouvir aquilo tremi de medo._ Jan por favor não conte, vc vai destruir minha vida.
Se por um lado Lucas não parecia ter medo daquilo por outro acho q ele tava tenso por mim, pois sabia q seria desastroso em minha vida se minha bissexualidade viesse a tona.
_ Vou ser bonzinho em consideração a vc Felipe. Vou dar uma semana para vcs pensarem _ disse ele. Depois disso virou e saiu.
“Minha vida ta destruída” disse baixinho _ vai ser o meu fim quando meus pais descobrirem. Naquele momento fiquei em desespero e comecei a chorar. Foi então q Lucas me abraçou forte e começou a dizer:_ Fica assim não Lipe eu vou dar um jeito de nos tirar dessa. Eu sabia q ele não podia fzr nada, mas suas palavras me davam mais força.
_ E agora Lukinhas? O q vamos fzr? Eu não kero fzr sexo com Jan, eu não kero ceder a essa chantagem.
_ Eu sei meu amor, nem eu.
A verdade era q eu não tinha outra saída ou cedia a chantagem de Jan ou tinha meu maior segredo revelado. O pior era q quando meus pais descobrisse iria proibir de andar com Lucas com certeza e eu não iria suportar essa separação.



XXII PARTE

...Eu estou com medo meu amor. Abraça-me forte, me refugie em seu calor proibido. Nosso amor tão impuro, tão profano e proibido aos olhos insanos do mundo...

Acalentado pelos braços de Lucas eu chorava com medo do q ia acontecer. Meu ser era total insegurança. Ficava imaginando meus avós, meus pais, meus amigos, as meninas com quem ficava todos contra mim, me julgando, me evitando, era doloroso demais pensar naquilo.
_ Não fique assim Lipe _ pedia Lukinhas carinhosamente.
_ Lukinhas vc não entendi? A minha vida ta destruída _ reclamava chorando.
_ Vc vai ceder a chantagem de Jan? _ me perguntou ele sem olhar nos meus olhos. Dava para se perceber o medo q ele tinha daquela resposta. Olhei bem para ele q não me olhava, e ao ver Lukinhas lindo, apaixonado por mim me dava força para enfrentar todas as dores q aquela revelação iria trazer em minha vida. Aproximei-me dele, toquei seu rosto e ele olhou para mim com aquele olhar doce e penetrante.
_ Nunca meu amor. Eu vou ser so seu até o fim.
Ele abriu um sorriso maravilhoso ao ouvir isso q eu não tenho palavras para descrever de tão lindo q era e q me causava sensações maravilhosas.
_ Meu Lipe melhor vc ir pra casa. O pessoal lá deve ta muito preocupado e é melhor não piorarmos a situação _disse ele.
_ É eu sei _ respondi.
_ Não se preocupe eu vou encontrar uma maneira para sairmos dessa.
_ Tudo bem _ respondi sem acreditar muito e procurando colocar em meu coração forças para enfrentar o q viria pela frente. Quando falo isso não digo sobre chegar na casa dos meus avos e enfrentar as reclamações por estar pilotando uma moto bêbado, mas sim sobre todos saberem q sou GAY.
Eu saindo tão nervoso q quase não me despedia direito de Lucas, foi então q ele me puxou e me deu um beijo como só ele sabia me dar me lembrando q por ele, por aquele amor valia apenas lutar contra tudo e todos. Subi na moto e o olhei, ele estava parado olhando para mim e uma brisa matutina arrepiavam seus cabelos loiros e lisos. Ao chegar em casa claro q tive de ouvir horas d sermões dos meu avós, mas não liguei muito. Fiquei imaginando eles dois ou meus pais ali conversando comigo quando soubesse q eu gostava de um menino, acho q iria morrer nessa hora. Depois fui para meu quarto pensar um pouco no q tinha acontecido e no caminho encontrei Fábio.
_ Mah tu foi onde? Deixou todo mundo preocupado _ perguntava ele.
_ Cara leve a mal não mas depois agente conversa _ falei e entrei no quarto enquanto Luiz e sua irmã me seguiam com os olhos.
Me joguei na cama e novamente comecei a chorar. Eu estava perdido, pois com certeza Jan iria contar meu segredo. Se ele fizesse isso aquele segredo não seria só descoberto no interior mas também na cidade onde morava, pois como já falei aqui morava em um cidade peqna destas q todo mundo conhece todo mundo e Jan tinha uma tia dele q era solteira e morava lá. Eu estava tão submerso em minha tristeza q não quis me alimentar naquele dia, então minha avó pensando q eu estava daquela maneira devido a sessões de sermões veio conversar comigo mas eu a tranqüilizei, sei q não a convenci quando disse q não tinha nenhum problema afinal tava visível em meu semblante.
Quando foi a tardinha Lucas apareceu e saímos para conversar. Ele veio no carro do primo dele então procuramos um outro lugar secreto pois aquele já não era mais seguro. Ver meu anjo lindo me fazia bem e depois do susto, com a situação ruim, vamos dizer assim já digerida, sua presença fazia aquela situação ser mais suportável embora ainda tivesse com muito medo. Enquanto ele dirigia uma mão sua segurava a minha mão e de vez enquanto ele me olhava como se quisesse ver se estava tudo bem comigo.
_ E aí amor, c ta bem? _ perguntou.
_ Sim. Dentro do possível _ respondi.
_ Fiquei muito preocupado contigo _ disse.
Eu apenas o olhei e esbocei um sorriso meio amarelo, e ele corajoso como sempre disse:_ Olha Lipe se por acaso aquele idiota flr para seus pais e avós sobre a gente eu vou lá conversar com eles junto contigo.
Para flr a verdade aquela coragem de Lucas me dava medo. Eu não era tão forte assim, eu me tremia todo só em pensar ter de encarar meus pais com Lucas do meu lado dizendo q era meu namorado. Foi então q um pensamento me passou pela cabeça, um pensamento q me deixou mais assustado ainda. Embora minha cidade fosse pqna eu não conhecia Lucas ou Flávia, já os tinha visto mas só isso. Fiquei pensando será se Lucas era assumido, ou seja, será se todos sabiam dele e por isso ele não ligava tanto?
_ Lukinhas kero t fzr uma pergunta _ disse.
_ Pode fazer.
_ Alguém sabe sobre vc? Me diz a verdade por favor _ pedi.
Ele sorriu de minha pergunta e de meu ar preocupado e depois respondeu:_ Não meu Lipe. A única pessoa q sabe sobre mim é vc.
Suspirei aliviado ao ouvir aqui. _ Mas pq vc me fez essa pergutan?
_ Sei lá Lukinhas, vc parece não ter medo q as pessoas descubram.
_ Eu tenho um pouco, mas também não gostto de ficar me escondendo atrás de uma pessoa q não sou.
_ Sei como é.
_ Vem cá me da um beijo _ disse ele.
_ Para amor c ta dirigindo _ retruquei brincando.
_ Q tem Lipe, é um beijinho rápido. To morrendo de saudade dos seus beijos.
E assim nos beijamos rápido mas o suficiente para me deixar com vontade de muito mais. Como um sentimento daqueles tão bonito e puro poderia ofender alguém?
Finalmente achamos um local bem escondido para namorar, na verdade deixamos o carro estacionado na estrada e seguimos mata a dentro para umas pedras q ficavam ocultas por uma densa mata, sorte nossa q tinha uma trilha, mesmo assim ainda era muito perigoso ter um cobra ou coisa do tipo. Ao chegarmos no local eu estava ansioso para ter meu loirinho em meus braços, o beijo dele era o culpado disso, assim sendo esqueci por um instante de todos os problemas q estávamos enfrentando e fiquei ali em uns amaços deliciosos com Lukinhas. Caraca mah q mlk para beijar bem! Ele me deixava louco apenas no simples ato de me tocar. Em certos momentos eu tinha vontade de morder ele todinho d tanto q ele era gostosinho.



XXIII PARTE

..O tempo tão cruel nos avisa q está chegando a hora. As areias do tempo escorre junto com nossas esperanças. Tenho medo do amanhã, queria q ele nunca viesse e essa noite mágica fosse eterna...

Os dias se passaram e nos não conseguimos encontrar uma saída para nos livrar da chantagem de Jan. aquilo estava me angustiando e quanto mais o tempo passava maior era meu sofrimento. Lucas assistia bem de perto todos os meus medos, minha inseguranças, mas por mais q quisesse me ajudar a única coisa q poderia fazer por mim era me dar seu apoio, seu amor. Isso já era o suficiente para me tornar não inquebrável, mais forte o bastante para suportar de peito aberto todo aquele turbilhão q a revelação de nosso segredo iria trazer em nossas vidas. Quanto a Flávia tinha vindo lá em casa várias vezes atrás de mim, mas tomado pela pressão q aquele momento me trazia não foi difícil jogar a real para ela e terminar nosso relacionamento. Ela parece não ter aceitado muito bem, mas naquele momento estava com a cabeça tão cheia de problemas q não liguei muito. Lucas um dia veio me dizer q ela havia desabafado com ele e dito q estava começando a gostar de mim e que ele desencorajou ela a investir nesse relacionamento. Até então minha historia com ela Havia terminado assim.
Certo dia eu estava aflito nos braços de Lucas. O dia marcado para dar a resposta a Jan seria no dia seguinte.
_ Lipe tente manter a calma _ dizia ele.
_Como? Me diz por favor! _ dizia eu e continuei _ amor será se não percebe q esse será nosso fim? Quando meus pais souberem e os seus vão mandar nos estudar em outras cidades bem longe um do outro.
Lucas apenas baixou o olhar e me abraçou. Respirei fundo encostado em seu peito macio, sentindo aquele perfume delicioso de seu corpo q inebriava minha alma.
_ Beije-me meu Lipe _ pediu ele e assim eu fiz. Aquele simples ato tinha o poder incrível de nos purificar do sofrimento q vivíamos.
_ Eu te amor Lukinhas _ sussurrei ainda próximo aos seus lábios, enquanto ele me olhava amavelmente e alisava meus cabelos.
Novamente voltamos ao assunto da chantagem precisávamos achar uma maneira de nos livrar dela. E em um raio de esperança lembrei do momento em q Jan havia me surpreendido chorando por Lucas.
_ Lukinhas espere. Tou tendo uma idéia _ disse radiante.
_ Conta mah. Qual é? _ perguntou ele entusiasmado.
Estava tendo um tipo de revelação ou esclarecimento das coisas e era impossível esconder tamanha felicidade por possivelmente ter encontrado a liberdade daquela chantagem horrível.
_ Lukinhas aquele dia q nos brigamos, Jan me surpreendeu chorando _ disse.
_ Sim disso já sei e daí?
_ Bom é q em uma certa hora ele pensou q eu estava chorando por causa dele e pareceu se insinuar para mim.
Lucas me olho e não sabia direito a onde eu queria chegar com aquela conversa.
_ Pêra vou explicar _ falei e continuei _ Se Jan me vendo fragilizado deu em cima de mim é pq ele é gay.
_ Ah Lipe, mas q ele é um gay enrustido ta na cara né _ disse Lucas sem paciência.
_ Lukinhas vc não ta vendo? Pode ser nossa salvação.
_ Como?
_ Se conseguirmos provar q Jan é gay ele vai ficar no mesmo barco q o nosso então não terá mais como fazer a chantagem.
_ Amor é muito boa a idéia mais como vamos fazer isso?
_ Nos poderíamos fingir q cedíamos a chantagem dele e levaríamos uma bebida para antes tentarmos embebedá-lo. Eu quero q ele fique bêbado, pois assim fica fácil de seduzi-lo e conseguir um beijo e nesse momento é q vc entrar e tira uma foto.
_ Pera, para um pouco e comece do início q eu não entendi muito bem _ pediu ele
O plano q eu havia tido consistia no seguinte. Lucas não ia ao encontro, ia apenas eu. Ficava sob minha responsabilidade levar uma bebida e fazer com q Jan bebesse assim ficaria mais fácil seduzi-lo e tal, e quando eu conseguisse um pqno beijo na boca, pq tinha de ser na boca, Lucas q estaria escondido tirava a fto. Tínhamos combinado q se caso aquilo desse errado eu não cederia a chantagem aí tínhamos de nos preparar para o escândalo q viria a seguir. Claro q Jan tendo uma fto para provar q beijou outro homem não iria querer revelar sobre meu romance secreto com Lucas. Para q esse plano não tivesse nenhuma falha achei melhor marcar meu encontro com Jan durante o dia, pois temia q a noite a fto pudesse sair com algum tipo de defeito q a tornasse inútil. O resto era torcer q ele cedesse a minha sedução.O q me dava esperança era o comportamento estranho de Jan quando me surpreendeu chorando.
_Meu Deus Lipe, vc ta me dando até medo _ brincou ele.
_ Pq? _ perguntei.
_ Como meu namorado é maquiavélico _ disse se aproximando de mim e me abraçando gostoso. O certo era q não conseguíamos esconder nosso estado de felicidade, afinal depois de muito tempo uma esperança para nos apegar.
_ Vem cá agora vamos namorar um pouco q estamos merecendo _ falou com um ar de safado q eu adorava. Eu o beijei, desta vez aliviado completamente de tanto sentimentos ruins q ultimamente estava em nos. O q gostava em Lukinhas era q logo ele ficava meio louco d desejos e me enlaçava nos seus braços fortes com se quisesse me deixar sem fôlego, e claro q seu beijo contribuía muito para q meu ar se tornasse deliciosamente mais raro. E naquele momento sentia meu corpo tremer de tanta vontade de fazer amor com ele. Tudo naquele momento parecia perde-se diante de nos, e o mundo ao nosso redor se esquecia diante de nosso amor intenso.
_ Faz amor comigo _ pediu ele carinhosamente.
_ Aqui Lukinha? _ perguntei pois estávamos no meio da mata.
_ pq não? Eu kero e sei q vc qr _ respondeu com um ar tão safadinho q me fez arrepiar todo.
Como eu podia negar um pedido daqueles. Aproximei-me lentamente de seus lábios e provei-os novamente com toda vontade q pulsava em meu corpo. Quando dei por mim Lucas havia tirado minha camisa, eu a dele, nossos corpos, nossas peles nuas, respirações ofegante, meu corpo entregue para sentir no prazer dele o meu.



XXIV PARTE

...Amor vista sua armadura reluzente, vai ao encontro do proibido, fuja da morte, guarde seu segredo, vença ódio...

_ Meu Lipe, nunca pensei em está assim com vc _ dizia Lucas me abraçando.
_ Assim como? _ perguntei.
_ Ow menino bobinho _ brincou ele.
_ Bobinho pq mah?
_ Vc não acha q quando ti vi na festa foi a primeira vez q tive vontade de ficar contigo? Acha?
Na verdade eu achava sim e não sabia o q Lukinhas estava kerendo dizer com aquilo. Acho q minha expressão quando ele falou aquilo disse tudo o q pensava, tanto é q ele continuou:_ Cara Lipe então vc nunca desconfiou de nada?
_ Não. Desconfiar d q? _ perguntei inocentemente.
_ Deixa pra lá _ disse ele olhando para mim com um olhar interrogativo.
_ Deixa pra lá nada. Agora q começou conta.
_ Melhor não Lipe, vc pode ficar muito metido _ retrucou ele em tom de brincadeiro.
_ Metido, eu?
_ Sim.
_Ow Lukinhas conta _ pedi.
Depois de muito insistir ele resolveu ceder e me contar._ È q eu já vinha d olho em vc a muito tempo.
_ Olho? Como assim?
_ Ah Lipe, eu me sentia atraído por vc muito antes de nos virmos aqui para esse lugar. Eu ti via em lugares e sempre ficava ti olhando mais vc nunca me correspondeu a não ser na festa.
_ Eu ti correspondi na festa?
_ ahã e foi algo bem correspondido _ afirmou ele.
_ Sério?
_ Pode ter certeza. Vc ficou me secando direto _ comentou ele me enlaçando em seus braços com aquele sorriso safadinho q eu adorava.
_ Pow Lukinhas tu é muito mentiroso. Qm ficou me secando foi vc e eu ficava ali namorando Flávia totalmente sem jeito. Hehehehe
_ Olha q menino santo. Vem cá meu santinho curo-me um pouco desse pecado q esta em mim_ disse aquilo puxando minha mão e colocando em cima daquela mala q me deixava louco.
_ Safado _ retruquei e o beijei.
_ Vc me deixa assim e eu sou o safado _ disse se referindo sua piroca q já estava completamente acordada.
_ Aff Lukinhas só pensa nisso.
_ Amor qm manda vc ser tão gostoso. Q culpa tenho se não consigo resistir a vc?
Não precisou ele dizer mais nada e provei aqueles lábios q nunca me cansava e novamente os desejos q pareciam ter sido saciados mostraram q eram insaciáveis.
Ao retornar para casa, vinha mais leve, uma devido o dia maravilhoso q havia passado com Lukinhas e o outro motivo era ter encontrado uma saída para a chantagem q vivíamos. Certo q corríamos o risco de Jan não cair em nossa armadinha, mas pelo andar das coisas, ou seja, as ultimas pistas q Jan havia deixado escapar nos tínhamos grande chance de conseguir reverter aquela situação. Na verdade eu não keria nem pensar se não conseguíssemos.
Entrei em casa e já ia me dirigindo ao meu quarto ansioso para ficar deitado na cama relembrando meus momentos com Lucas quando ouço alguém perguntar:_ Pq vc não me contou nada?
Estava tão concentrado em meus pensamentos q quase cai ao ouvir aquela voz e olhando para a pessoa disse com um ar emburrado:_ O q?
_ Pq vc não me contou q ta namorando o Lucas?
Naquele momento eu olhei para Luiz assustado com vontade de enfiar minha cabeça em qualquer buraco para me esconder. Como ele havia descoberto meu romance com Lucas?
_ Tá ficando louco? _ balbuciei.
_ Ah Felipe, pensar q sou bobo? Primeiro vc não Kr mais fzr sexo comigo, depois dispensa Flávia e para completar só viver junto com o Lucas, foi fácil deduzir as coisas só precisou eu os seguir para ver o q vcs estavam fazendo hje.
Não tinha como negar diante do q estava sendo revelado por Luiz, eu tinha de encarar os fatos aquilo estava fugindo de controle e agora mais um sabia do nosso segredo.
Eu entrei no meu quarto sem saber direito como lidava com aquilo, mas por outro lado, além do medo eu estava com ódio de Luiz. Qm ele tava pensando q era para me espionar daquela maneira. Ele também me acompanhou, talvez pq ainda tinha algo para me flr, mas eu não tinha e só não mandava ele sair de meu quarto pq estava muito confuso e não estava conseguindo raciocinar direito.
_ Felipe não precisa se preocupar eu não irei contar isso a ninguém. Vc pode confiar em mim _ me dizia ele enquanto eu o fitei com vontade de cometer literalmente um assassinato ali, mas me controlei e deixei q a conversa se desenrolasse para ver até a onde aquela conversa ia nos levar.
_ Sim mah agora vc sabe de tudo, e daí? Vai contar para todos? _ explodi, não gostava daquela situação de ficar sendo precionado.
_ Não Felipe, eu nunca vou contar isso a ninguém.
Mesmo me sentindo inseguro diante do q ele dizia, aquilo já era um alívio. Respirei fundo e evitava o olhar e um silencio ficou no quarto enquanto eu desejava q ele saísse e me deixasse sozinho. Contudo tinha d ter cautela e não fzr nada q fosse agressivo para Luiz, pois ele poderia mudar de idéia e para se vingar usar aquele segredo contra nós. O ambiente estava tomado de um ar tenso e o silencio só foi quebrado por Luiz dizendo:_ Eu ti amo Felipe.
Aquela frase surtil um efeito em mim de uma bomba atômica e o olhei automaticamente enquanto agora era ele q evitava me olhar. Eu não conseguia acreditar no q eu havia ouvido e me sentia d certa forma ultrapassado já q vim ter aquele conceito de amor entre sexo iguais apenas quando Lucas entrou em minha vida. Então todo o tempo q me relacionei com Luiz ele alimentava aquele sentimento por mim, por isso da ultima vez q fizemos sexo ele havia tentado carícias diferentes q naquele momento entendi como ofensa. Eu fiquei calado, chocado diante daquela revelação foi aí q ele finalmente olhou para mim e disse:_ Felipe fica comigo, nos já vivemos tantos momentos juntos _ pedia.
Do q aquele garoto estava falando? Q momentos era aqueles q havíamos vividos juntos? Foi então q me senti um joguete nas mãos da vida. Momentos q pra mim não significava nada para Luiz tinha todo um significado especial.
_ Não Luiz, não posso _ retruquei escondendo meu olhar.
_ Pq? Eu ti amo _ me perguntava ele. Tudo aquilo era tão novo para mim q eu queria dizer q eu não podia ficar com ele pq amava Lukinhas, mas aquilo ainda era algo q sem a presença de Lucas parecia ter um sabor aniquilador em meus lábios e por mais q tentasse ensaiar para sair aquela frase de minha boca não tive coragem de pronuncia-las. Ele percebendo q eu estava totalmente fragilizado por aquele momento caminhou até a mim na tentativa de ter um contato íntimo mas recuei e esse meu comportamento surtiu nele um sabor doloroso. Ficou aquele clima chato, pois eu o evitava e ele esperava q acontecesse algo a mais. Passou-se mais um momento naquele silencio horrível e Luiz resolveu sair totalmente sem graça me deixando sozinho. Ao ficar sozinho me joguei na cama respirando fundo e ao mesmo tempo fiquei com medo de Luiz se tornar um novo problema para minha vida.



XXV PARTE

..Mais uma vez as lágrimas tentam nos afogar. Mais um vez eu respiro seu ar para sobreviver a elas. Até quando meu amor seremos fugitivos do medo, da cobiça e da infelicidade quando somos o segredo do amor?...

Deitei-me na cama e a imagem de Luiz se declarando para mim não saia de minha mente. E agora o q vmos fzr? De uma certa forma Luiz não era tão perigoso como Jan, mas para quem estava perto de se livrar de Jan era insuportavelmente ruim ter aquela ameaça. Se por um lado estávamos nos livrando do problema q Jan trazia por outro tinha Luiz. Eu não podia deixar q aquilo acontecesse, eu tinha de fazer alguma coisa para calar a boca daquele menino. Como tínhamos sido tão burros de não pensar q ele um dia ia descobrir. Acho q acabei subestimando a inteligência de Luiz, como eu ia imaginar q ele ia juntar todas aquelas peças e descobrir tudo sobre o meu romance secreto?
_ Porra de muleke intrometido _ pensei.
Depois de um tempo pensando cheguei a conclusão q Luiz não poderia representar nenhum perigo, afinal eu e Lucas fazíamos o q de uma certa forma eu já tinha feito com ele então um segredo segurava o outro. Assim procurei me acalmar e ir flr de uma vez por todas com Luiz sobre isso. Se fosse preciso eu o ameaçaria do q fosse para manter o bico dele fechado.
Procurei Luiz por toda casa e não o encontrei. Perguntei a todos mas também não souberam me dizer onde ele estava. Estava ansioso para ter aquela conversar com ele então tentei encontrar em minha mente onde poderia estar ele. Foi quando um pensamento me passou pela cabeça. Um pensamento q em determinado momento me fez sentir uma sensação de repugnância, não por Luiz mais pelo o momento em si. “Será se Luiz está naquele lugar onde nos fazíamos sexo?” pensei. Se ele disse q estava apaixonado por mim era bem provável já q lá era o único lugar q tínhamos tido algum tipo de contato.
Peguei o carro e rapidamente me dirigiu até o local. Ao chegar lá encontrei Luiz com os olhos vermelhos, seu pranto parecia profundo. Aquela cena me tocou o coração. Cara como eu tinha sido tão incensível? Ele era meu amigo e as coisas q acontecia entre nos era pura inocência de minha parte. Nunca havia pensado em Luiz como alguém com quem pudesse ter um relacionamento mesmo pq na época q acontecia algo entre nos eu jamais pensava em um relacionamento amoroso entre dois homens. A verdade era q ele sempre pensou em nos como um relacionamento tipo o meu e o de Lucas. Naquele momento eu fiquei com remorsos, pois não queria magoá-lo. Talvez se pudesse voltar ao tempo nunca teria praticado sexo com ele.
_ Luiz ta tudo bem? _ pergunta idiota mais foi a qui eu fiz na hora.
_ Me deixa Felipe! _ disse ele tentando esconder as lágrimas.
_ Tudo bem _ eu respondi pois realmente achei q aquele não seria o momento d ter a conversar q eu queria ter com ele e já ia saindo quando ouvi ele dizer:_ Não vá! Fica, por favor.
Aquele pedido ainda me deixou mais constrangido e eu apenas o fiquei olhando sem conseguir dizer uma palavra.
_ Eu não consigo acreditar q vc fez isso comigo _ lá vinha ele com aquele papo novamente.
_ Luiz eu não fiz nada cara. Nós nunca tivemos nada _ respondi.
_ A é? O q era aquilo q acontecia bem aqui onde estamos?
Eu poderia ter sido duro e frio com ele, sei q nesses momento agente jogar a real é o melhor. Melhor sofrer tudo de uma vez do q sofrer aos poucos, mas infelizmente fui covarde. Fui covarde não pq alimentei aquele sentimento dele por mim, mas pq não falei totalmente a verdade.
_ Luiz aquilo era coisa de criança _ rebati.
_ Então o q vc ta fazendo com aquele Lucas também é coisa de criança? _ retrucou ele.
Eu tinha q dar o braço a torce, Luiz embora meio feio era bem mais inteligente e perspicaz do q eu pensava. Novamente fiquei mudo sem conseguir pronunciar uma palavra q amenizasse o q aquele menino sentia e com isso meu sentimento de culpa por está fazendo alguém sofrer daquele jeito, só aumentava. Sabe naquele momento eu não havia sentido tanta culpa em relação ao meu termino com Flávia quanto aquele momento com ele. Na verdade eu achava q ela era uma menina mimada e imatura q não sabia o q era gostar de alguém direito e logo estaria gosttando de outro por aí, isso eu iria descobrir q não era verdade, mas Luiz parecia aguçar a minha culpa pq ele sim parecia esta sofrendo de verdade e era daquele tipo de gente q tinha uma vida sofrida q fazia vc pensar; “Pow ele não merece isso” entendi?
_ Fica comigo Felipe. Pow mah já vivemos tantas coisas juntos _ suplicou ele com aqueles olhos vermelhos e pidões q me encheram de dó, mas pena é um sentimento q ninguém merece ter pelo outro.
_ Eu não posso Luiz. To gostando de outra pessoa _ respondi baixando o meu olhar.
_ É daquele Lucas né?
Respirei fundo naquele momento, engoli todos meus medos, todas minhas neuras e respondi:_ É sim. É daquele lu...Lucas.
Aquilo q eu disse foi o suficiente para Luiz cair em um pranto profundo. _ Pow mah fica assim não. Eu não sabia q vc gostava de mim.
_ Eu não gosto de vc Felipe. EU TI AMO _ dizia ele com uma força incrível dentro de si. Como se aquela maneira de flr fosse mudar alguma coisa. Juro q eu tinha vontade de abraçar ele, mas achei q só iria piorar a situação.
_ Olha mah vc confundiu as coisas. É melhor pararmos por aqui. E quanto ao q vc viu lá entre eu e Lucas finja q vc nunca viu nada _ disse firme, mais não da uma maneira ameaçadora como eu vinha me preparando.
_ Eu nunca faria algo para ti prejudicar Felipe _ retrucou ele indignado com meu comportamento. Luiz realmente era um menino bom e q não merecia o q iria lhe acontecer, mais isso conto lá na frente.



XXVI PARTE

...Existe tantos mundos dentro dos nossos, mas nos enxergamos apenas nós...

Sai dali aliviado por não ver em Luiz nenhum problema, mas ao mesmo tempo meu coração ia partido com se sofrimento e por mais q não tivesse culpa sentia um misto estranho dentro de mim de culpa e pena. Ainda podia ouvir os soluços de Luiz ficando para trás como se cada um deles fosse um pedido de socorro. Eu não podia, não devia, eu não era seu socorro mas o motivo q o fazia suplicar por ajuda.
Resolvi sair dali e ver meu amor, era uma maneira de fugir de todo aquele sentimento q o sofrimento do meu amigo havia deixado em mim e também de participar a Lucas sobre o ocorrido.
Ao chegar na fazenda do tio de Lucas eu vi ao longe ele entrar no carro com Jan e sair. No momento em q vi isso, meu coração disparou, uma agonia, algo sufocantte tomou contado de mim.
“Será se estou sendo enganado?” pensei e depois disso mil paranóias veio em minha mente. Pense se era possível Lucas esta junto com Jan nisso para sei lá me ridicularizar, brinca comigo e coisa e tal. Era terrível pensar aquilo de Lukinhas mais se não fosse isso q outro motivo ele colocaria Jan dentro do carro para saírem sei lá pra onde?
Não tive condição de dirigir, o simples fato de ser traído por meu amor e logo com Jan era uma dor tão insuportável q eu preferia morrer. Q motivos uniriam Jan e Lucas, já q Lucas demonstrava ódio por Jan? eu queria encontrar uma explicação para o q estava explícito. Lucas e Jan tinham um caso secreto e estavam me usando de alguma forma.
Lágrimas começaram a brotar em meu rosto e chorei amargamente ao mesmo tempo q lembrava do sofrimento q causei a Luiz a pouco tempo atrás. Aquela dor dilacerando meu coração, a sensação de indignação com a vida e tudo e o terrível desespero de ter vivido um sonho q na verdade era um pesadelo me fizeram respirar fundo para manter a calma.
Recuperando mais um pouco meu controle, procurei tirar aquelas noias da mente e pensar q tinha de existir um outro motivo para Lucas está com Jan em algum lugar. Eu tinha d saber para onde eles havia ido. Pensei bem e decidir não ir procura-los de carro, pois o barulho do carro poderia me entregar e se eles tivessem fazendo algo escondido isso daria tempo deles se recomporem. Eu rezava com todo fervor para existe um motivo que não fosse a traição. Para isso fui até uma pessoa q estava presente quando os dois saíram e q morava lá e perguntei;_ A onde Lucas foi? _ tentei manter a voz mais firme possível para q a pessoa não notasse as emoções q pulsava em mim.
A minha voz sai rasgando em minha garganta ameaçando a qualquer momento romper meu controle e cair em prantto novamente. A pessoa me deu a angustiante notícia q não sabia. Sai dali q não ia vendo nada e comecei a ver senas de Lucas nos braços de Jan e vice versa, uma sensação dolorosa de se sentir. Eu literalmente queria morrer, mas antes eu queria matar Jan com minhas próprias mãos e até mesmo Lucas.
Eu estava desesperado, meu coração parecia querer sair pela boca. Aquela imensidão de mata e Lucas com aquele Jan escondido em algum lugar me oprimia, me enlouquecia, eu precisava sabe onde eles estavam. Parei o carro e olhei aquela estrada q se perdia na imensidão suplicando uma luz q me guiasse até onde eles se escondiam. Foi aí q parece q me veio a luz, olhei para ver se conseguia ver as marcas de pneus talvez conseguisse ter sorte e reconhecer uma mais recente q fosse a do carro de Lucas. Finalmente consegui ver uma q parecia ser o tal rastro e fui seguindo bem devagar no carro para ver até onde ela ia. Quase não conseguia me concentrar para fazer isso, mas finalmente valeu a pena. O rastro levava em direção ao meu primeiro esconderijo secreto, o primeiro onde eu e Lucas fizemos amor. As doces lembranças daquele dia passaram-se em minha mente com o sabor amargo. Eu não poderia me sentir pior do que naquele momento em q possivelmente o lugar mais especial de minha vida seria um palco para uma traição tão atroz.



XXVII PARTE

...Eu preciso chorar e com as lágrimas minha dor ir junto. O amor, tão puro, tão imaculado poluído por mentiras e tramas maquiavélicas...

Parei o carro onde dava pra continuar a pé e eles não poderiam ouvir o barulho do carro para avisar q alguém estava chegando. Eu estava com os nervos abalados, sentia um suor frio q era trazido por um medo profundo e uma sensação de infelicidade intensa. Minhas pernas tremia e meu peito sufocado provocava-me soluços de choro, um choro acumulado por uma dor q nunca mais sararia.
Caminho mais um pouco e ouço vozes, tento ser o mais silencioso possível foi então q vejo Lucas e Jan conversando. Eles estão de frente um para o outro, mas estão apenas conversando. Sinto uma pontada no peito, como se algo fosse literalmente rasgando meu coração. Precisava ouvir o q eles conversavam, pois não pareciam namorados ou qualquer coisa do tipo.
_ Então é isso. O q vc tinha me pedido eu fiz _ falou Lucas.
O q era aquilo, Lucas estava fazendo algo para Jan uma pessoa q ele não suportava mais pq? Nesse momento senti minha visão escurece, pensei até mesmo q ia morrer naquele momento.
_ Não sei Baitolinha. Ainda vou ver isso _ retrucou Jan sarcasticamente. Como eu odiava aquele menino. Minha vontade era sair dali e encher a cara dele de murro mais tinha de ficar na minha, precisava ouvir mais. Precisava saber q trama tão ardilosa era aquela em que eu estava envolvido e pq.
_ Porra carai! Tu Kr mais o q porra? _ berrou Lucas e continuou _ o combinado não era aquele. Eu me aproximava de Felipe, fazia vc pegar nos dois no flagra para vc chantagiar ele?
Confesso q nesse momento acho q fiz uma viagem tipo meio q astral por todos os meus pesadelos. Eu só poderia estar sonhando, aquilo não era possível. Lucas meu grande amor, a qm me entreguei pela primeira vez na verdade era um ordinário cafageste q tinha apenas sido um joguete naquela trama tão suja.
_ Vc vai fzr o q eu quiser _ disse categoricamente Jan.
_ Vá si fuder porra _ gritou Lucas _ Vc me procurou naquela dia da festa e o combinado era o seguinte q eu entraria no banheiro quando Felipe entrasse aí tu fazia aquele seu show e daí o resto era comigo. Eu cumpri e agora acabou.
Eu ouvia tudo aquilo, e meu peito se tornou minúsculo para tanta dor, eu chorava sentindo cada palavra de Lucas sendo cravada em meus sonhos como uma punha afiado e torturante.
_Escuta bem. Vc sabe o q seu tio vai falar quando souber q vc e seu priminho tem um caso? _ ameaçou Jan.
Então era aquilo Jan estava chantageando Lucas pq ele tinha um caso com aquele primo dele. Eu tinha sido apenas uma peça no meio daquilo tudo. Lucas não gostava de mim, ele só queria se livrar de uma chantagem. Eu me sentia horrível por pensar q ele tinha sido meu primeiro homem, como eu havia sido um tolo.
Naquele momento Lucas apenas baixou o olhar q antes era imponente e ameaçador. Jan sem nenhum pudor continuou:_ Isso, gosto d bixas bem mancinhas. Até q eu poderia fzr um favor e comer vc. Mas como foi bonzinho fez tudo o q mandei vou deixar passar. Agora porra ver se faz o restante direito. Deixa eu ficar sozinho com Felipe q eu vou ensinar aquele viado o q é bom de verdade.
Depois ele parou e olhando bem para o rosto de Lucas q tinha perdido toda sua força e ficava como uma ovelha q vai ao matadouro e continuou:_ Se bem cara q tu falhou em uma coisa. Não conseguiu fzr com q Flávia ficasse comigo. Mas pelo menos afastou o bostinha dela. Depois de dizer isso deu um tapa meio q humilhante no rosto de Lucas q ficou parado e continuou _ eu poderia devolver aquele murro q vc me deu, mas deixa pra lá, isso eu cuido depois .
Nesse momento eu estava fora de mim e sai de onde eu estava escondido. Lucas e Jan se entre olharam, Lc ficou literalmente pálido.
_ Lipe?! _ exclamou assustado.
Eu tremia dos pés a cabeça, meu rosto banhado de lágrimas denunciava como eu estava.
_ Como vc pode Lucas? _ foi tudo o q conseguir dizer com uma voz ferida. Eu estava mortalmente ferido.
_ Lipe desculpe _ retrucou ele.
_ Cale sua boca! Nunca mais quero ouvir sua voz ou ti ver novamente _ gritei.
E ao dizer isso ia saindo dali quando senti Lucas segurar meu braço. Não me controlei e quando vi ele estava no chão com o murro q dei em seu rosto. Infelizmente eu tava tão magoado q não me lembro das reações de Jan neste dia só sei q ele ficou calado o tempo todo. Confesso também q ao ver Lucas caído no chão tive vontade de chutá-lo e espancá-lo, mas não fiz isso e sai, ele não tentou me impedir novamente.



XXVIII PARTE

...Kero q o dia venha e a noite tão infiel se vá, levando sua lua e suas estrelas mentirosas q nos faz no amor acreditar...

Eu vinha arrasado me sentindo sozinho, magoado, ferido profundamente. Entrei em meu quarto e comecei a chorar. A vida naquele momento tinha pedido todo o seu significado e meu mundo agora parecia sem cor e infeliz.
O q acabara de acontecer comigo ficava passando em minha mente como um filme de terror q eu era obrigado a assistir. Tudo o q vivi, toda a razão de minha felicidade não tinha passado de uma mentira de uma trama suja.
Como eu odiava Lucas, mas ele não tinha culpa por mais q eu tentasse culpá-lo de todas as formas. Jan tinha feito com ele o mesmo q fizera comigo, o tinha chantageado e devido a isso tudo o q aconteceu desde a vez em q Jan me humilhou no banheiro e Lucas veio a mim pela primeira vez, até o momento em q Jan nos flagrou e fingiu ter descoberto nosso segredo, quando já sabia desde o começo o q queria. O q mais me doía era lembra da noite de amor inesquecível q tive ao lado de Lucas e ver q tudo não havia passado de um momento fútil.
Estava submerso naquela dor profunda quando ouço alguém bater em minha porta. Tratei de enxugar minhas lágrimas e me recompondo mandei q entrasse. Luiz entrou ainda com os olhos inchados e meio sem jeito sentou-se ao meu lado na cama. Eu estava tão fragilizado q não consegui encará-lo. Estava me sentindo derrotado, humilhado e desesperadoramente infeliz.
_ O q houve? _ me perguntou. Dava para perceber q ele também estava sofrendo muito com toda aquela situação.
_ Nada mah. Me deixe sozinho _ resmunguei, queria q ele saísse dali, me deixasse só.
_ Me deixa ficar, por favor _ pediu ele.
Eu estava sem força para lutar, reagir a qualquer coisa naquele momento e apenas abaixei minha cabeça e comecei a chorar, um pranto profundo q parecia vim rasgando a minha alma.
Ele puxou-me e eu cedi, deitei em seu ombro e fiquei ali aparado por seu abraço. Chorava compulsivamente. Havia tanta força em meu pranto como se quisesse q toda a minha dor escoasse por ele. Lucas meu grande amor na verdade nunca me amara e fez tudo o q fez para salvar seu verdadeiro amor q era seu primo. Eu realmente não merecia aquilo.
Tomado por aquele momento, Luiz percebendo a minha fragilidade e estando frágil também puxou meu rosto e me beijou. Eu queria naquele momento esquecer tudo o q acabara de me acontecer, e todos aqueles sentimentos conflitantes dentro de mim estava me deixando completamente confuso, assim me deixei levar por aquela situação. Correspondi o beijo de Luiz procurando esquecer desesperadoramente o meu corpo q implorava por Lucas.
_ Vem meu amor deixe te dar a mim _ disse Luiz ébrio de desejos.
Joguei-me por cima de seu corpo e começamos a dar uns amasso. Na verdade o q eu estava fazendo me feria muito por dentro. Era como um tipo de sentimento autodestrutivo por tudo o q me havia acontecido. Tiramos nossas roupas e Luiz caiu de boca no meu pau me deixando louco. Eu queria afogar toda aquela dor insuportável com aquele prazer intenso q sentia. Ele chupava, lambia a cabeça, meus ovos e eu ia a loucura. Depois foi a minha vez comecei a lamber seu corpo todinho e ele ficava suspirando baixinho, louco, ardente, querendo ser meu. Depois ele voltou a chupar meu pau novamente. Ele adorava fazer aquilo e eu então deixava acontecer.
Foi então q ele já não agüentando mais, pediu q eu o penetrasse e como eu já estava louco de tesão coloquei ele de frango assado e pincelei meu pau naquela entradinha q eu já tanto tinha penetrado. Meu pau nesse momento quase chega ao orgasmo devido estar muito excitado.
E assim satisfiz a vontade de Luiz, saciei seus desejos e literalmente me senti com uma dívida impagável com os meus. Deitamos casados um do lado do outro e enquanto ele viajava em um lugar especial de seus sentimentos eu não conseguia acompanhá-lo. A minha viajem ia bem mais além do q todas as minhas frustrações. Levantei-me e fiquei sentado na cama.
_ o q foi? _ perguntou Luiz.
_ Isso não devia ter acontecido _ falei e continuei _ melhor vc esquecer o q aconteceu aqui.
_ Tudo bem _ disse ele com um ar triste _ mas me conta pq vc ta assim.
Então acabei desabafando com Luiz tudo o q havia acontecido desde a descoberta q Jan estava chantageando Lucas e o usando para poder me chantagear a terrível dor de ter descoberto q Lucas tinha outra pessoa.
_ Mas pq Jan esta fazendo tudo isso? _ perguntou ele.
Era realmente uma ótima pergunta, pq Jan queria tanto me fazer mau? Pq ele queria tanto me ter e para isso foi capaz de bolar aquele plano ardiloso? Foi aí q me lembrei q Jan ainda me tinha nas mãos e eu tinha de me livrar daquela chantagem ou estaria com meu nome na lama.



XXIX PARTE

...As vezes vivemos perto de anjos sem asas. As vezes vivemos perto de demônios sem caldas. A verdade é q nunca notamos o anjo e em nossa cegueira trocamos o anjo pelo demônio...

Luiz foi muito prestativo comigo e até mesmo disse q iria me ajudar. Assim o plano inicial de pegar Jan no flagra continuava. Eu o tentaria seduzir enquanto Luiz tirava a fto. Ele não tinha muito intimidade com a máquina, então tive q dar uma aulinhas para ele.
Depois disse a Luiz q ia tomar um banho e procurar Jan para começar logo colocar nosso plano em prática, afinal não via a hora de me livrar de tudo aquilo. Ao sair Luiz me puxou tentando me beijar. Eu recuei e disse q não, pois nunca mais queria saber de ficar com homens. Seu olhar triste me fez sentir um misto de pena e culpa por ter deixando aquela transa acontecer entre nos. A verdade era q meu coração estava tão dolorido q o simples fato de lembrar de Lucas me fazia temer a dor q viria junto com aquela lembrança.
Depois q tomei o banho pedi o carro meu avô q ainda fez algumas perguntas mais cedeu numa boa. Assim fui direto para casa de Jan tentando reunir todas as minhas forças para falar com ele, pois o nojo q sentia daquele cara parecia não ter fim.
Ao chegar em sua casa ele tava na varanda deitado em uma rede. Eu parei o carro, respirei fundo e não descendo esperei q ele viesse até a mim.
_ Entra _ mandei. Ele fez isso sem dizer uma palavra, mas seu olhar para mim tinha algo de compaixão e curiosidade. Fomos até um lugar deserto sem dizer uma palavra e eu evitava olhar nos olhos pois só o fato dele estar ali do meu lado já me dava um nó na garganta e eu não queria demonstrar como eu estava fragilizado.
Desci do carro ele também e de repente Jan me disse uma coisa q me surpreendeu.
_ Vc está bem? _ perguntou ele. O q aquele garoto idiota entendia sobre esta bem ou não se ele era o causador de tudo.
Foi o suficiente para não controlar-me. Como eu já disse eu estava muito fragilizado e tentei mais as lágrimas vieram.
Jan me vendo daquela maneira tentou se aproximar mais recuei e engolindo o choro com toda força, ainda disse com aquela voz rasgada de choro:_ Me deixa pow!
_ Só queria ajudar caralho _ retrucou ele grosseiramente.
_ Não quero sua ajuda.
_ Mah qm fez vc de bobo foi eu não, foi o Lucas _ acusou ele. Aquelas palavras tiveram uma dor dentro de mim tão grande q não sei como sobrevivi.
_ Pouco me importava! Vcs são tudo farinha do mesmo saco. Nenhum presta.
Respirei mais fundo ainda tentando manter a calma e finalmente o olhei firme bem nos olhos e nesse momento senti algo dentro de Jan abalar. Eu não sabia bem o q era mais também pouco importava. Não sei se foi culpa por esta fazendo tudo aquilo.
_ Vamos logo ao q interessa _ disse.
_ Diga mah _ falou ele.
_ Vc ainda vai querer me comer né?
Ele me olhou como se não me conhecesse, pq nunca havia me visto daquela maneira e nem aquela era minha forma de falar as coisas. Mas preferi assim ser curto e direto e falar a língua daquele idiota. Ele apenas balançou com a cabeça afirmando q sim.
_ Tudo bem. Então amanhã esteja aqui nesse local as 4:00 da tarde.
_ Pq tão cedo?
_ Se vc kiser é assim.
_ Ow mah tu não ta em condição de decidir nada _ retrucou ele e continuou _ mas vou deixar como vc Kr. Afinal ser feito de bobo por um idiota como Lucas não é fácil.
É eu devia reconhecer q Jan sabia como magoar. Eu o olhei com tanto ódio q ele baixou o olhar.
_ Vamos entre! _ disse entre os dentes com vontade de esmurra-lo.
Ele me obedeceu e fui deixar ele em casa. Ao voltar não resisti passei no local secreto onde antes eu tinha feito amor com Lucas. No fundo esperava encontrá-lo lá novamente. Isso não aconteceu, ele não estava. Eu fiquei ali olhando aquele lugar, ante meu paraíso agora a lembrança de um sofrimento insuportável e chorei amargamente.



XXX PARTE

...Nunca mais deixarei a raiva ferir o amor. Nunca mais deixarei de escutar a voz do meu coração para escutar a voz da razão quando essa é levada por um sentimento de raiva. Me perdoe amor! Eu não consigo mais caminhar sem seu perdão e por ele suspirarei até o ultimo ar em mim...
Aquela noite foi uma das mais amargas de minha vida. Tive insônia e chorei quase toda noite, sentindo aquele vazio, a ausência de Lucas dilacerar-me por dentro.
“Lucas por q fez isso comigo?” era a única coisa q eu conseguia pensar. Era como se quisesse aquela resposta mais q tudo.
Chorei muito até adormecer. No dia seguinte fui acordado já umas 11:00 da manhã pelo barulho na casa. Minha vontade era de nunca me levantar daquela cama, ficar ali pra sempre, me esconder do mundo, daquela dor, me esconder de mim. Queria esquecer q existo, q vivo, q tinha de viver.
Aquele seria o grande dia em q eu iria pegar Jan na sua própria rede e depois disso eu iria lutar com todas as minhas forças para esquecer de tudo o q havia me acontecido. Passei a mão no rosto e levantando-me fui tomar uma banho, depois pedi um lanche pois estava faminto.
_ Acordou tarde hoje _ comentou Luiz q entrava na conzinha.
_ é... _ respondi com um sorriso forçado.
Ele veio sentou-se ao meu lado e ficou calado por um tempo depois disse:_ e aí vamos pegar Jan hje né?
_ Claro mah. Não vejo a hora de me ver livre dele.
Embora Luiz estivesse pronto para me ajudar, me sentia pressionado com a presença dele. Parecia q ele me cobrava algo por aquela ajuda q estava me dando, algo q no momento eu não poderia dar e nem sei se algum dia poderia. Sai da mesa e queria ficar sozinho então peguei e fui selar um cavalo q sempre gostava de montar.
_ Espere Felipe! Eu vou contigo _ ouvi Luiz gritar atrás de mim.
_ Mah me leve a mau não mais queria ficar um pouco sozinho _ respondi.
Ele esboçou um cara de decepção mais entendeu. Eu cavalguei por todas aquelas terras correndo o mais rápido possível. Queria q a adrenalina preenchesse tudo dentro de mim sufocando aquele sofrimento q me castigava. Na verdade eu corria tão rápido q talvez estivesse procurando uma cura mais imediata, a morte.
A tarde por volta das 02:00 eu já estava em casa dentro do meu quarto recluso, sem querer conversa com ninguém só pensando no momento decisivo q seria mais tarde quando estivesse cara a cara com Jan. Estava entretido com meus pensamentos e meus temores quando ouço bater na porta.
_ Entra _ disse.
_ Oi querido. Aconteceu alguma coisa. Vc ta nesse quarto o dia inteiro _ foi logo dizendo minha avó ao entrar.
_ Não vó, né nada não _ respondi com cara de emburrado.
_ Tudo bem não vou lhe incomodar, mas o Thiago está aí fora _ Thiago era o primo de Lucas no qual ele tinha um caso. Nesse momento gelei dos pés a cabeça, meu coração começou a bater forte, comecei a sentir calafrios mas tentei me controlar o máximo para minha avó não notar q estava nervoso.
_ Tah vó diga ele q já vou _ respondi e ela saiu.
Fiquei imaginar o q Thiago queria comigo e cheguei a conclusão q ele só iria querer limpar a barra de Lucas para comigo e dizer q ele não teve culpa do q aconteceu pois tinha sido vítima de uma chantagem. O pior era q iria me ver como o coitadinho, vítima q só foi usado e não estava com o menor saco para bancar o coitado ou santo para ficar ouvindo aquele babaca me dizer q ele e Lucas sofreram com aquela chantagem, q os dois se amavam e tal. Em outro dia talvez eu pudesse engolir aquele sapo, mas naquele momento q estava apreensivo com o q iria acontecer, se meu plano iria dar certo ou não isso era impossível. Realmente aquele cara me pegou em um dia péssimo para me fazer entender a parte q cabia a eles. Eu queria mais era q ele e Lucas me esquecessem e me deixasse em paz.
Assim fui para a sala já sabendo bem o q iria dizer. Chegando lá Thiago me olhou meio assustado e fiz um gesto para irmos para outro lugar conversar. Cara para falar a verdade só de olhar ele eu tremi, fervi de raiva. Minha vontade era encher a cara dele de murro e parti pra violência mesmo. Mas isso não tinha sentindo então controlei meus impulsos e fiquei na minha. Muitos de vcs devem me censurar por ter tido esses pensamentos violentos e tal, mas vcs não tem noção o tamanho da dor em mim naquele momento. O aguçava ainda mais aquela dor era saber q eu estava passando tudo aquilo para q Lucas vivesse sua história de amor com Thiago.



XXXI PARTE

_ Diz aí cara _ disse seco e grosso com Thiago era o máximo q eu estava conseguindo fazr.
Ele me olhou e encontrando meu olhar q não estava nda agradável baixou o olhar e disse:_ Como vc ta?
_ Pow mah num ti interessa. Vai diz o q tu Kr ou não?
Ele respirou fundo e continuou:_ Fiquei sabendo q vc marcou com Jan o encontro.
_ Olha Thiago num kero ser grosso não, mas acho q isso não ti interessa.
_ Pow Felipe só tou querendo ajudar né.
_ Vai ti catar mah. Eu tou nessa encrenca toda por causa de vcs e vc vem com essa _ gritei e continuei _ olha v si vcs me esquecem ta.
E dizendo isso já fui saindo fumarsando de raiva aquele tinha sido o meu limite e eu não keria mais ouvir nenhuma palavra daquele idiota.
_ Espera Felipe! Vamos conversa _ gritou ele.
_ Va procurar sua turma mah e não me procure mais nem vc nem aquele outro lá.
_ Felipe o q vc vai fazer quando estive lá?
Nesse momento minha raiva foi maior e eu voltei com o intuito de calar a boca do Thiago com um murro.
_ Olha cara se vc não me deixar em paz eu juro q vou ti bater _ falei segurando meu punho bem na frente dele. No fundo eu queria q ele fizesse só mais um movimento errado para eu ter a desculpa de esmurrá-lo. dizendo aquilo ele ficou imóvel e eu voltei para a casa, tinha de me preparar para mais tarde.
Na hora chegada fui ver se Luiz tava pronto e sabia manusear a máquina e tal, depois fui onde meu avó costumava guardar bebidas e peguei um vodka bem forte era com aquilo q eu pretendia amolecer aquele jeito machão de Jan. Depois fui tomar um banho bem caprichado e me arrumei bem bonito, fiquei perfumado e fui ao tal encontro. Ficou combinado q eu iria antes e logo depois Luiz chegava para dar o flagra.
Ao chegar no local marcado me surpreendi com Jan. Ele estava muito arrumado para uma ocasião q não significava muita coisa pra ele a não ser sexo. Estava com um perfume forte q inebriava o ambiente e parece ter vestido sua melhor roupa. Aquilo para mim era um ótimo sinal, isso significava q minhas suspeitas de Jan ser um enrustido era bem capazes de serem verdadeiras.
_ E aí blz Felipe? _ saudou ele.
_ Ahã _ respondi o encarando.
Ficou aquele silencio terrível entre nós, e como o q eu queria era q aquilo acabasse logo de uma vez, respirei fundo e disse:_ Cara eu topei tu fzr sexo comigo, mas antes queria fzr um pedido.
_ Faça então _ falou ele.
_ É q eu queria q antes de acontecer tudo entre nos, nos tomássemos esse litro de vodka.
_ Pra q mah?
_ É q não estou me sentindo muito a vontade com essa situação e acho q agente se sentiria mais a vontade se tivesse tomados umas.
Ele coçou o queixo em um jeito másculo q me causou náuseas e depois respondeu:_ Pra mim tudo bem.
Começamos a beber dose por dose, de início ficamos calados meio q sem jeito, mas depois a conversa foi fluindo, talvez pelo poder do álcool. Eu não tinha muito costume de beber mais o importante não era bem eu não ficar bêbado, mas sim ficar bêbado o suficiente para saber o q estava fazendo e conseguir o flagra q seria registrado em minha câmera. Lá pela quarta dose eu já estava sentindo os efeitos da bebida e notava q Jan também, para minha sorte ele não era tão forte quanto eu pensava.
_ Jan posso ti fzr uma pergunta? _ disse.
_ Faça pow _ respondeu ele me olhando fixamente. O engraçado era q depois q ele começou a beber começou a me olhar daquele jeito o q antes não fazia.
_ Pq vc ker tanto fzr sexo comigo? Tipo existe muitas garotas por aí e vc cismou justo comigo.
Ele sorriu meio sem graça e retrucou:_ Pq quero pow.
_ Diz mah _ insisti com um jeito mais carinhoso q só o álcool poderia ter feitto aquele milagre pq eu sóbrio jamais teria estômago para falar daquele jeito com uma pessoa q eu estava odiando.
Novamente um silencio entre nos e ele olhou para mim, como se quisesse me dizer algo mais não tinha coragem e depois tirou o olhar e riu sem graça novamente e respondeu:_ mah vamos esquecer isso, é melhor.
_ ok. Então vamos virar outra dose _ disse e coloquei mais duas doses.
Eu na verdade tinha de descobrir uma maneira de enganar Jan. Eu tinha de derramar minhas doses sem q ele percebesse. Assim arrisquei minha primeira enrolagem nas doses. Quando eu ia entregar a dose dele, nos sentados no chão de forma q meu braço alcançava o chão com um fino mato crescendo, eu aproveitava q ele tava com os olhos fixo na dose dele quando ia pegar da minha mão e derramava a maior parte da minha, ou toda com a outra mão. Ele não via a bebida sendo derramada pq era camuflada pelo matto q crescia ali. Assim fingia q virava numa boa enquanto não tava virando nada, já ele virava altas doses de vodka.



XXXII PARTE

Quando notei q seu estado estava bem alterado, fui mais incisivo.
_ Jan vc sabe q ti acho bonito né? _ falei e ele nesse momento sorriu sem graça e corou _ vc deixaria eu dar um beijo no seu rosto?
Um grande silencio se fez naquele momento e ele bêbado não olhava se quer pra mim. Então eu repeti a pergunta e ele sem olhar pra mim disse sim. Meu coração palpitou forte, o efeito da bebida já estava passando em mim. Comecei a sentir repugnância em fazer aquilo naquele garoto q tinha me feito sofrer e acabado com minha felicidade. Eu tinha de tomar uma dose grande, não conseguia fazer aquele simples ato a seco. Virei uma “talagada” como se diz os peões da fazenda, respirei fundo e fui. Beijei seu rosto demoradamente e com os olhos abertos e assim q meus lábios tocaram sua pele ele fechou os olhos. Um arrepio ruim percorreu todo o meu corpo naquele momento.
_ Gostou? _ perguntei.
Ele me olhou novamente com aquela expressão ridícula q esta sem graça e me retribuiu com um sorriso mais ridículo ainda. Eu tinha de engolir aquele sapo naquele momento, ou melhor eu precisava.
_ Sabe Jan, eu quero muito fzr contigo mas não do jeito q vc ta querendo.
_ Q jeito vc Kr então? _ perguntou ele.
Eu sorri olhando bem safado pra ele e respondi:_ Eu queria fazer contigo do jeito q fiz com Lucas. Eu prefiro fazr contigo do q fzr com ele.
Nesse momento um sorriso iluminou o rosto de Jan de tal forma q até eu mesmo me surpreendi. “ puta q pariu q cara inrrustido!” pensei comigo mesmo.
_ Vc Kr? _ perguntei.
_ Kr o q? _ retrucou ele se fingindo de desentendido
_ fzr comigo do jeito q fiz com Lucas?
Novamente aquele tempo horrível de silencio entre nos e finalmente ele assentiu com a cabeça e sem olhar para mim q sim. Eu então me posicionei bem a frente dele e com a mão levantei seu rosto q se mantinha baixo olhando para o chão. De início ele não levantou o olhar mais depois o fez e seu olhar embora meio rústico tinha algo de meigo. Havia um medo dentro daquele garoto, seu corpo tremia, seu olhar era vacilante. Eu sabia bem o q era aquilo, era o medo de um desejo maior q vc, maior q seus sonhos, maior q sua vida. Assim o beijei, morto por dentro, sem sentir nenhum prazer e rezando para q aquele momento fosse registrado.
Quando achei q aquele beijo já durara tempo suficiente me afastei bruscamente. Olhe Jan ele parecia degustar um prazer q não compartilhava com ele. Passei a mão na boca e olhei friamente para ele cuspi no chão demonstrando nojo por aquele beijo.
_ O q foi ? _ perguntou ele sem entender minha atitude.
_ Vc saberá _ respondi enigmaticamente eu não estava com menor paciência de explicar aquele idiota o q estava acontecendo, mesmo q com certeza me daria muito prazer explicar a armadilha q eu criei para ele.
Quando ia saindo ele parece q acordando de um transe tentou levanta-se mais devido a bebida cambaleou e quase caindo conseguiu se equilibrar para segurar meu braço. Confeso que estava também bastante tonto devido as ultimas doses q havia virado.
_ Me largue _ mandei.
_ Vc não vai sair daqui sem antes me dizer o q aconteceu _ retrucou ele de maneira grosseira.
Eu olhei bem em seus olhos, e o empurrei com toda força. _ Qr saber mesmo o q ta acontecendo seu idiota? Pois vou lhe dizer.
Jan me olhava espantado como se não me reconhecesse e eu continuei:_ Acreditou mesmo q eu estava afim de vc? _ falei com tanta raiva q fazia minha voz tremer. Queria ferir ele, seu orgulho, e reduzi-lo ao pó.
_ O q? _ indagou ele sem entender o q estava acontecendo.
_ Mah eu fingi querer vc. Escondido em algum lugar aqui tem uma pessoa com uma máquina fotográfica e tirou a foto de vc me beijando.
No momento em que disse isso Jan ficou pálido, parecia até q ia desmaiar e começou a olhar para todos os lados.
_ Vc está brincando _ retrucou ele.
_ Tou não _ respondi firme.
Ele me olhou e vendo q eu não estava mentindo começou a perguntar:_ Onde esta essa pessoa? E qm é?
Eu olhei o desespero dele com um prazer descumunal. Na verdade eu me divertia com uma mistura sarcastiga q só o sofrimento pode nos trazer. Eu comecei naquele momento sorrir da cara de Jan e ele me olhava furioso.
_ Diga!! _ gritou ele. E quanto mais ele gritava mais eu ria. Ele então possesso de raiva, e com o susto q ttomara ficara totalmente bom do efeito do álcool já não cambaleava mais, me empurrou no chão e eu cai de todo corpo. Levantei-me na hora para esmurrá-lo mas Jan já tinha recuperado todas as suas forças e me segurou firme e disse:_ Agora seu amiguinho vai registrar uma bixinha sendo fudida igual a uma vadiazinha. Cara nesse momento me subiu um ódio, uma raiva q me deu uma força não sei bem da onde fazendo com q eu conseguisse me solttar daqueles braços forte e assim q fiquei livre dei um soco certeiro no queixo de Jan q ele caiu desnorteado no chão.
_ Tome cuidado com o q vc for fzr, pois agora tenho a fto para provar o veado inrustido q vc é _ disse.
Jan me olhou com um olhar de ódio q parecia que ia me matar e gritou:_ Eu vou ti encher de pacanda. Fez então força para se levantar e quando vinha para me bater foi detido por Lucas q entrou no meio de nós ficando em pontto de briga.
_ E aí vai encará? _ insultou ele.
_ Sai do meio seu porra _ gritou Jan _ ou vc vai entrar também na porrada.
_ Vem maluco! _ Chamou Lucas.
Eu me pus ao lado de Lucas demonstrando q se Jan viesse ele teria de enfrentar nos dois e ele não seria páreo. Jan vendo isso se desarmou e seus olhos de repente se encheram de lágrimas e o impossível aconteceu. Aquele garoto, metido a machão, começou a chorar como uma criança com as mãos nos rosto pegando todos nos de surpresa.
_ Me perdoe Felipe _ pediu ele ainda com as mãos nos olhos abafando seu pranto. Eu olhava aquilo pasmo e Lucas ttambém. Foi então q veio a confissão q pegou todos nos de surpresa.
__ Felipe eu te amo _ falou ele com a voz embargada pelo choro. Parecia q aquelas palavras saiam de dentro dele rasgando-o por dentro. Jan estava totalmente destruido, arrasado, sua aparência forte e viril agora se transformara em uma aparência frágil de alguém q estava morrendo de medo. Eu olhava tudo aquilo aterrorizado, sem entender o pq Jan se comportara daquela maneira. Foi só com a continuação de seu desabafo q vim entender suas atitudes.
_ Eu sempre tive isso, sabe? _ continuou ele, acho q se referindo seu desejo por homens _ mas quando ti vi naquele dia no rio eu comecei a ter vontade de ... _ nesse momento ele corou, respirou fundo e continuou _ de namorar com vc. Mas eu lutava e nunca aceitei isso e toda vez q ti via sentia uma vontade incontrolável de ti ter. Isso eu nunca aceitava, por isso tentava fingir q não sentia nada, me enganando dizendo q só queria insultar com vc. Mas quando vc tentou me beijar naquele dia no rio, eu não consegui mais ti tirar vc dos meus pensamentos e ti culpava por me fazer sentir isso q eu não queria sentir _ nesse momento ele parou de falar e chorou profundamente. Vendo Jan sofrer daquela maneira não amenizou minha raiva com ele. Eu queria um culpado por tudo o q eu estava passando e agora o q eu estava vendo q todo o pivor de meu sofrimento era algum tipo de vítima da situação. Aquilo só aumentava minha raiva.
_ Pow Felipe quando eu fui grosso contigo, não sabia mais como me aproximar de vc. E mesmo assim eu me enganava dizendo q queria só curtir com sua cara. Vc me entende?
_ Não, eu não ti entendo _ disse rispidamente. Ele me olhou com se eu o tivesse ferido profundamente então continuou:_ Foi aí q eu tive a idéia de usar Lucas para fzr aquilo _ disse se referindo ao plano maquiavélico q ele criou
_Eu queria ter um segredo seu para ti ter quando eu quisesse, mas q vc nunca soubesse q era pq estava gostando de vc e sim pensasse q era pq eu só queria zuar. Eu tentava enganar a mim mesmo entendi?
Novamente aquela pergunta idiota e a vontade q eu tinha era de espanca-lo. Quem ele tava pensando q era para fzr tudo o q fez e depois vim com aquele papo de perdão?
Jan enchugou as lágrimas respirou fundo novamente me olhou bem nos olhos e continuou:_ Nesse momento, só nesse momento, quando eu vejo q estou ti perdendo é q reconheço o quanto errei contigo. Me perdoa por favor!
Esse era o momento em q eu desejava chegar e q achei q nunca iria acontecer, ver Jan q tanto me fez mau ali, frágil, pedindo o meu perdão e minha resposta é claro q foi um NÃO.
_ Pow mah eu abro meu coração e vc não é capaz de me perdoar? _ retrucou ele e continuou _ Felipe eu fui fraco, eu sei. Mas agora eu tenho certeza do q quero, eu quero vc.



XXXIII PARTE

O destino é muito engraçado, e se tratando de minha vida ele faz cada piada de mau gosto q nem vale apena relembrar. Aquele momento era uma daquelas piadas. Eu arrasado por dentro, sendo defendido por alguém q e seu grande amor, mas gosta de outra pessoa, então ele tava pousando ali de bonzinho para ajudar o injustiçado, coitadinho q era eu, e a pessoa q mais causou mau a vc dizendo q fez tudo por amor.
_ Não vou ti perdoar nunca Jan. E nunca mais me procure, esqueça q existo _ falei isso e sai dali. Lucas ficou olhando pasmo tudo o q aconteceu, parecia paralizado e não saia do lugar olhando Jan se desmanchar em lágrimas. “Aqui se faz, aqui se paga” pensei.
Segui em frente e de uma certa forma ia me sentindo com a alma lavada. Uma por ter conseguido vencer a pessoa q mais me fez mau, outra por Lucas ter visto Jan se declarar para mim e mostrar q se ele não keria havia outros. Voltei meu pensamento em Luiz, onde ele estaria agora? Será se tinha registrado a tal foto? Nesse momento ouço uma voz me chamar. Eu gelei dos pés a cabeça, era a voz de Lucas q tinha o poder incrível de me desistabilizar. Andei mais rápido afim de chegar até o carro fingindo q não estava ouvindo foi quando senti puxar o meu braço.
_ Preciso conversar com vc _ disse ele.
_ Acho q nos não temos mais nada pra falar _ disse puxando meu braço d volta.
Eu não o olhei no rosto, fugia meu olhar sempre, tinha medo de olhá-lo e não resistir isso só iria aguçar meu sofrimento. Lucas com certeza queria fazer o mesmo q o primo dele tentou, ou seja, pedir desculpa, dizer q não TV escolha e tal e eu não queria ouvir aquilo, não naquele momento.
_ Felipe me perdoe eu não ter aberto o jogo contigo mas... _ nesse momento ouço uma outra voz me chamar era Luiz q vinha com a máquina na mão e chegou logo dizendo _ meu amor nos conseguimos _ e depois disso tascou um beijo em mim me fazendo ficar completamente sem reação. Cara eu fiquei tão sem reação q eu não sabia mais como me portar, foi Lucas q quebrou o silencio.
_ Vcs estão juntos?
_ Estamos _ respondeu Luiz. Eu não tive raiva por ele ter feito aquilo. Na verdade eu tava tão dolpado de tanto sofrimento q pouco me importava. Lucas não tinha mais nada haver comigo mesmo.
Um silencio terrível se abateu sobre nos enquanto Luiz encarava Lucas com uma ar de superioridade por estar comigo.
_ Felipe para comemorar nossa vitória vamos repetir a noite maravilhosa de ontem. Nos dois juntos, sozinhos, na cama...
Nesse momento eu corei de vergonha, aquele menino parecia não ter o juízo certo, expor nossas intimidades.
_ Bom Lucas eu vou indo nessa _ disse querendo fugir dali com a cabeça erguida antes q minhas forças faltassem e eu desmontrasse como eu estava por dentro _ precisa se preocupar comigo não, eu estou bem.
_ É, eu estou vendo _ respondeu ele sério.
Eu sai com aquele olhar sério, lindo e incisivo de Lucas. O q ele tava pensando q eu ia ficar chorando por ele? “Foi até bom Luiz ter dito tudo aquilo” pensei. Embora soubesse q Lucas não gostava de mim e sim d Thiago tinha um certo sabor de revanche.



XXXIV PARTE

..A solidão me abraça, me tem, me consola. Eu me refugio nela, me embriago com ela e me perco nela...

Depois de toda a euforia daquele momento, eu me senti vazio, triste e infeliz novamente. Fiquei refugiado em meu quarto e por mais q Luiz quisesse me fzr companhia eu a rejeitei. Não tinha nenhuma saco para ficar ao lado de outra pessoa q precisava de minha atenção tanto quanto eu precisava da atenção de Lucas. No fundo eu me odiava por estar sentindo aquela falta desesperada, avassaladora daquele menino em meu mundo.
Cai na cama e chorei amargamente, depois veio umas neuras q me torturaram. Comecei a pensar Lucas nos braços de Thiago felizes por finalmente estarem livre das chantagem de Jan. E qm tinha sido o salvador desse amor, claro q tinha sido o bobo aqui.
_ Aí, como me odeio! Eu sou muito burro mesmo! _ resmunguei baixinho com os olhos úmidos de lágrimas e meu corpo jogado na cama, no silencioso escuro de meu quarto.
Não lembro bem a hora q dormir aquela noite sei q acordei com o sol já alto entrando pelo meu quarto. Minha cabeça estava q parecia q iria explodir e antes de abrir meus olhos minha infelicidade já estava ali lembrando-me q meu paraíso se tornou um inferno. Prometi a mim mesmo naquele momento q nunca mais iria querer saber de garotos, daquele momento em diante o desejo por meninos poderia me dilacerar, me enlouquecer mais eu não ia ceder, iria namorar apenas com meninas.
Mais tarde estava sentado no alpendre da fazenda pesando na vida quando Luiz vem e fica ao meu lado.
_ Preciso conversar contigo _ disse ele.
_ Fala mah.
_ Não aqui, em um lugar melhor _ retrucou.
Se ele queria falar comigo em um lugar particular só poderia se tratar de uma coisa, algo relacionado com nos dois. Eu tinha de concertar meu erro e terminar com aquilo de uma vez por todas. Então sai com ele para um lugar mais reservado.
_ Fala aí cara, o q é? _ disse.
_ Nada só queria ficar com vc a sós _ respondeu vindo para o meu lado com aquele olhar safada. Eu parecia seco por dentro, pois aquele jeito dele q me dava maior tesão não surtil nenhum efeito tanto é q retruquei:_ Para Luiz! Não rola mais mah.
_ Pq?! _ perguntou ele decepcionado.
Eu respirei fundo, precisava fazer ele entender q tinha tomado uma decisão séria quantto aquilo depois disse:_ Eu não vou mais fazer isso.
_ Vc não pode negar isso Felipe, ta dentro de ti.
_ Não tah mah. Eu decidi q aparti de hje só fico com garotas e não vou querer mais saber de homem _ disse firme e seguro.
Quando Luiz percebeu q eu estava falando sério começou a ficar pálido acho q ele tinha uma grande esperança de quando eu terminasse com Lucas daquela maneira ficasse com ele.
_ Felipe não faz isso, eu te amo! _ se declarou.
_ por favor mah não torne as coisas mais difíceis _ pedi.
Ele começou a chorar, mas eu não podia fazer nada. A única pessoa q poderia fazer eu mudar aquela decisão seria Lucas mesmo q eu não admitisse isso naquele momento.
_ Desculpe _ falei e deixei ele sozinho.
Luiz ficou lá chorando e eu desta vez me senti vazio sem nenhum sentimento de pena como aconteceu da outra vez.
Celei meu cavalo e fui cavalgar por aí. Eu estava sem rumo sem saber o q fzr ou para onde ir. Lucas havia deixado uma cicatriz em mim q parecia q nunca mais cicatrizaria. Senti o cavalo galopar e aquele vento bater em meu rosto quase me sufocando. Era aquela liberdade selvagem q queria sentir, eu queria ser livre novamente e não gostar de mais ninguém. Estava assim entregue a essa sensação q o galope do cavalo me trazia quando ouço uma voz familiar gritar por mim.
_ Felippp...
Olhei para tras, era Jan. Vinha em alta velocidade, montado em seu cavalo em minha direção. De repente eu me lembrei dos primeiros dias em q o conheci, quando ele foi na casa do meus avós me buscar para dar um banho no dito cavalo. Ele vinha sem camisa, com seu tórax forte e viril, e com um short mostrando suas pernas grossas. Tudo aquilo não me causava nenhum tipo de reação ou sentimento isso de uma certa forma me intristeceu. “Será se nunca mais vou me sentir vivo novamente?” pensei.
Eu olhei e parei o cavalo, queria saber o q ele ainda queria. Mantive meu olhar austero, o olhando de cima. Jan mudara seu jeito para comigo, agora me olhava com um olhar doce q se fsse quando eu o conheci com certeza eu teria gostado dele.
_ Fala, o q vc ainda Kr comigo _ falei.
_ Queria pedir perdão _ respondeu ele e puxando algo q tinha escondido nas costas me entregou uma flor, vermelha e bonita e continuou _ Felipe eu ti amo. Me perdoe por favor!
Cara confesso q fiquei sem nenhuma reação, paralizado. Uma q jamais esperava Jan com aquele comportamento e outra q o lance da flor para me pedi perdão mexeu com algo meio q romântico dentro de mim. Enquanto eu ficava parado ali igual um bobo sem saber o q fazer ele me olhava com uma ternura q eu realmente não sabia como ele pode me esconder um sentimento daqueles e se comportar como um idiota. Finalmente me recuperando do transe falei:_ Tarde demais Jan. Me esquece! _ terminando de dizer isso, aticei o cavalo e sai em disparada. Mas as palavras daquele menino ficava em minha memória se repetindo. Como eu gosttaria q fosse meu Lucas q tivesse feito aquilo. Fiquei imaginado ele dizer q não estava mais namorando o Thiago e tinha terminado para ficar comigo pq me amava. “Eu sou um idiota mesmo” me repreendi por esta tendo aquele pensamento.



XXXV PARTE

Saindo dali fui ao lago e passei um bom tempo tamando um banho refrescante, nadando e tal. Depois voltei para casa mas não vi Luiz e nem fui procura-lo, achei q ele precisava também ficar sozinho. Foi só a tardizinha q aconteceu algo q iria dar uma reviravolta em toda aquela minha situação.
Estava eu no meu quarto, q ultimamente vinha sendo meu lugar preferido, quando alguém vem me chamar dizendo q eu tenho uma visita.
_ Qm é? _ perguntei.
_ É o Thiago.
_ O Thiago? O q será q ele ker comigo? _ me perguntei. Fiquei furioso em saber disso. Eu não estava preparado para ficar batendo papo com uma pessoa q tinha a pessoa q mais amava nesse mundo. Ainda pensei em mandar a pessoa dizer q num tava, mas decidi ir ver o q ele queria comigo novamente. “Ow esse idiota ta apaixonado por mim, ou ta se divertindo com minha cara” pensei.
Respirei fundo, dei um trato bem legal no visual, não queria q ele percebesse q estava abatido por Lucas, isso só iria encher a bola dele e eu jamais permitira isso.
_ E aí cara _ saudei.
_ Blz mah. Podemos conversar?
_ Cara diz ai o q vc Kr _ retruquei demonstrando pouco interesse.
_ Queria ir para outro lugar _ pediu.
_ Tudo bem _ concordei.
Seguimos para um luga mais reservado onde ninguém podia nos ouvir. E enquanto seguíamos tentei me manter mais calmo possível, mas se aquele idiota viesse com um papo tipo: fica longe de Lucas q ele é meu! Aí o bixo iria pegar.
_ Fala cara, o q tu Kr _ disse.
Ele ficou meio sem palavras, parecia sem jeito e eu com pouco paciecia de ficar ali ao lado de uma pessoa q eu tinha vontade de esmurrar. Confesso q estava tomado por um ciúme enorme. Quando pensava nas mãos de Thiago tocando o corpo de Lucas entre outras coisas parecia q ia morrer.
_ Felipe eu queria q vc soubesse q sinto muito por eu e Lucas ter envolvido vc nessa confusão, mas quero q vc entenda q não foi nossa culpa.
Lá vinha ele com aquele papinho novamente, aí não deu né?
_ Pow mah, já sei de tudo isso. Olha precisa me pedir desculpa não vlw, e num me procura mais ta legal mah. Quero mais saber dessa história não _ disse aquilo e sai pisando firme. Não queria mais ficar ali nenhum momento. Foi então q ouvi algo q me fez parar, ficar congelado, e aquela frase se repetindo em minha mente e percorrendo todos os meus sonhos, meus sentimentos, minha alma.



XXXVI PARTE

...As vezes o tempo para, o silencio nos envolve e sentimentos dento de nós galopam como animais selvagens a procura de serem sentidos. Um simples sentimento, mas poderoso, a raiva me fez ficar cego, ferir, fugir, ignorar a voz da felicidade...
_ Felipe eu nunca namorei Lucas _ gritou Thiago atrás de mim. Meu chão faltou nesse momento e tudo de repente ficou silencioso, passei alguns momentos naquele tranze e quando retornei, ainda confuso perguntei olhando bem pra Thiago:
_ O q vc ta me dizendo?
_ Foi isso mesmo q vc ouviu _ afimou ele e repetiu _ eu e Lucas nunca namoramos.
_ Vc está de brincadeira comigo né?
_ Não, não estou _ afirmou Thiago e continuou _ vc entendeu tudo errado.
Eu fiquei completamente confuso, precisava de algum tempo para digerir tudo aquilo.
_ Mas como assim? Eu ouvi a conversar de Jan e Lucas, e Jan afirmou, Lucas concordou q vcs tinham um caso.
_ Não, vc não ouviu isso _ retrucou _ vc ouviu q Jan flagrou eu e Lucas em um..., vmos dizer assim, momento íntimo.
Meu coração começou a bater acelerado nesse momento. Eu não conseguia organizar meus pensamentos, então respirei fundo e pedi q ele me explicasse melhor.
_ Tah, vou ti contar bem do início _ disse ele e continuou enquanto eu o ouvia atentamente _ No ano passado TV um feriado aí e Lucas veio passar aqui. Eu já o conhecia e tal, mas fazia algum tempo q não o via e quando o revi ele tava diferente... _ nesse momento ele corou um pouco e baixou o olhar _ quero dizer q tava mais bonito este tipo de coisa.
_ Sei, continua _ pedi
_ Enfim eu comecei achar Lucas muito bonito e ... _ ele da outra pausa e continua _ Felipe isso é muito embaraçoso para mim.
Eu percebia q me contar aquela história não estava sendo fácil para ele, então tentei me manter calmo, mesmo q eu tivesse com vontade de sacudi-lo e dizer q me conttasse logo de uma vez.
_ Eu acabei me apaixonando por Lucas, foi isso! _ explodiu ele muito envergonhado, deu mais uma pausa e continuou _ nesse tempo eu era muito amigo de Jan e nos só vivíamos juntos. Então comecei a andar muito com Lucas e isso despertou um tipo de ciúme em Jan q ficou com a cara ruim pra o nosso lado, mas não liguei muito.
Certo dia eu já não me agüentando mais com meus desejos, comecei a tirar brincadeiras meio q maliciosas com Lucas enquanto tomávamos banho no lago. As brincadeiras foram ficando cada vez mais maliciosas e eu notei q Lucas tava com o... _ novamente uma pausa e essa ultima frase saiu quase como um ssussurro _ tava com o pau duro e eu peguei. Não sei se ele nesse tempo já gostava de garotos ou se estava curioso, eu não sei bem. Só sei q combinamos de ir para outro lugar e lá eu não resisti e fiz o q meus desejos me imploravam.
Pode parecer bobagem mais fiquei com medo de Thiago ter sido ativo com Lucas.
_ Vc comeu ele? _ perguntei.
_ Não _ ele me olhou espantado _ na verdade só paguei um boquete e o mastubei, e acho q eu fui o primeiro homem a beijar na boca dele.
Thiago nesse momento respirou fundo e continuou com seu relato:_ Depois disso me declarei para ele. Disse q tava apaixonado e me lembro q tudo o q eu disse o assustou, mas eu falei q se ele não sentisse nada por mim deixasse as coisas acontecerem entre nos e ele iria acabar sentindo.
Depois daquele dia passamos a nos encontrar frequentemente no mesmo lugar, e ficávamos namorando e tal. Em um dia desses Jan nos segui e nos flagrou e foi aí q nossa história teve um fim e começou todo esse pesadelo. Jan sem nenhum pudor começou a fazer chantagem com a gente e tal de todos os tipos, até dinheiro ele me tirou, mas nunca fez nenhuma chantagem do tipo q fez para ti. Eu entrei em desespero e Lucas também. Para mim foi pior pq Lucas resolveu terminar comigo e eu sofri muito. Quando Lucas foi emborar eu fiquei arrasado sendo chantageado por Jan, mas Lukinhas não podia fzr nada, afinal tinha de voltar e não aconteceu o q pensei, ou seja, ele nunca ficou gostando de mim como eu gostava dele.
_ Sim, mas mesmo assim ele me usou _ retruquei.
_ Não Felipe _ rebateu Thiago e suspirando fundo continuou _ olha eu ainda gosto de Lucas, mas ele tem um carinho por mim apenas como irmão e só agora eu realmente me concientizei disso.
Ouvir aquilo me chocou um pouco e ao mesmo tempo passei a admirar Thiago, era muito coragem dele gostar de um cara e reconhecer q o cara não gostava dele.
_ Eu sempre me correspondia com ele e morria de saudades. Nessas férias resolvi convidar ele para passa uns dias na minha casa. A primeira coisa q ele me perguntou era se eu ainda sentia algo por ele. Eu neguei pq sabia q se dissesse ele não vinha. Quando ele chegou aqui tentei esconder meus sentimentos o máximo possível e nos tornamos grandes amigos. Ele me falava tudo sobre a vida os sentimentos dele por garotos e tal. No dia seguinte depois da festa, no dia em q vcs ficaram pela primeira vez, ele chegou com um sorriso tão envolvente, um brilho no olhar q eu nunca tinha visto. Vinha eufórico e foi logo me chamando para conversar me dizendo q tinha conhecido um garoto lindo, gente boa e q ele estava apaixonado. Disse q já tinha ti visto La na cidade e sempre era afim de vc só não sabia q vc curtia.
Cara nesse momento fui no céu e estava ansioso para que Thiago terminasse logo aquela história pois sentia q eu tinha sido injusto com Lucas.
_ Eu perguntei a ele como ele ficou sabendo q vc curtia. Foi então q ele me falou q foi através de Jan. Me contou q Jan o tinha procurado e ameaçado contar nosso segredo se ele não fizesse o q ele queria o resto vc já sabe. Lucas não ia aceitar, mas viu nisso a oportunidade de se aproximar de vc, ele ainda não esttava apaixonado por ti mais tinha muita vontade de ficar contigo, entende. O acordo foi só até aí, depois Lucas não cedeu mais as chantagens de Jan, e realmente ficou apaixonado por ti. De um lado Jan o precionava, mas do outro ele não cedia e vivia nesse dilema, e ao mesmo tempo tinha medo de ti contar a verdade e ti perder.
_ Sim mas ele fez eu terminar com a prima dele a mando de Jan _ falei embora visse q naquele momento isso era um fato inrrelevante pra mim.
_ Ele realmente gosta muito de Flávia e se sentia mal em relação a ela com tudo isso. Quando Jan o ameaçou, ele uniu o útil ao agradável, pois já ia pedir isso para vc mesmo.
_ E quando Jan nos flagrou foi ele q contou _ rebati.
_ Não foi _ disse ele _ Jan havia ti pego chorando no local e no dia em q vcs foram pego o Fábio havia passado pela casa dele ti procurando aí foi fácil ele deduzir, onde era o esconderijo secreto de vcs. Lucas nesse momento queria ti contar tudo mais novamente se acovardou com medo de ti perder. Acompanhei de perto todo seu sofrimento e quando vc veio com aquele plano maluco de flagra Jan ele deixou as coisas acontecerem. Aquela conversa q vc flagrou entre Jan e Lucas ele só aceitou ter para q vc com ele conclusse o plano e antes disso ele iria abrir o jogo contigo e contar toda verdade só estava criando coragem. Ele tinha muito medo de ti perder.
Nesse momento fui tomado pela emoção. Lukinhas nunca havia me traído, e além disso me amava. Lágrimas de felicidade começaram a brotar em meus olhos sem q eu tivesse controle sobre elas, eu sorria, e gritava de felicidade por dentro. Eu precisava ir vê-lo, pedir desculpa dizer q o amava mais q tudo, mais q minha vida.
_ Preciso vê-lo _ retruquei.
_ Espra Felipe _ pediu ele e continuou _ antes vc deve saber de uma coisa. Eu só vim aqui pq sei q ele gosta muito de ti e vc dele e não queria q um amor tão bonito tivesse esse fim.
_ O q vc ta falando?
_ De vc ter traído Lucas com o Luiz _ falou ele e nesse momento tudo o q aconteceu depois q eu armei pra Jan, tipo Luiz se declarando para mim, dizendo q dormimos juntos e tal, então gelei e chegeui a conclusão q Lucas devia esta muito magoado comigo.
_ Lucas ontem depois q vc armou pra Jan, vinha ti esclarecer tudo e dizer q vc era o único amor da vida dele. Quando ele soube q vc já tinha outtra pessoa ficou profundamente magoado contigo e resolveu ti esquecer de uma vez por todos.
_ Como assim? _ perguntei me pânico.
_ Ele disse q nunca iria ti perdoar, por vc ter sido tão leviando. Assim q brigou com ele já foi dormir com outro.
Nesse momento eu não sabia o q dizer, o q falar, como me defender. Realmente Lucas tinha razão eu tinha deixado a raiva me levar e havia comettido aquela loucura. Eu precisava fazer ele entender q eu não tinha feito aquilo por mal, eu precisava do perdão dele, mais q tudo eu precisava de seu amor, necessitava dele novamente em meu mundo.
_ Eu sei q ele te ama muito Felipe, então vim aqui para ti esclarecer, mesmo q da outra vez meu orgulho não me deixou seguir. Lute pelo amor dele, busque seu perdão.
Enchuquei minhas lágrimas, e naquele momento o medo de perder Lucas para sempre me tomou, senti minha pernas tremer e por um instante achei q ia apagar ali mesmo.
_ Quando eu sai de casa ele estava de saída para ir embora. Se vc correr talvez ainda d tempo de impedi-lo _ alertou Thiago.
Aquilo foi o suficiente para q me alertasse. Ia pegar o carro do meu avó, mas Thiago estava de carro e disse q me levava. Pisamos fundo em direção a casa do Thiago e meu coração parecia q ia saltar pela boca. Fiz promessa para todos os santos q conheço q se Lucas me perdoasse eu ia sempre as missas e coisa e tal. Enquanto corríamos velozmente, minha lágrimas desciam pelo rosto e um misto de alegria, medo e culpa conflitavam-se dentro de mim.
Paramos o carro e eu fui logo correndo casa a dentro chamando por ele. Eu não liguei se tinha gente em casa ou não, mas para minha sorte não havia ninguém. Corri a onde era o quarto dele e ao chegar lá suas coisas não estavam mais. Meu coração ficou apertado e eu literalmente me ajoelhei chorando. Senti então uma mão no meu ombro e ao olhar era Thiago.
_ Meus pais já devem terem ido com ele _ falou, pois os pais dele iria leva-lo até a cidade e continuou _ encontrei isso aqui, é para vc. Era um bilhete deixado por Lucas para mim. Abri aquele bilhete com um ferozcidade tremenda. Nele Lucas me explicava tudo o q Thiago havia me falado a pouco e terminava mais ou menos assim:
“Como v Lipe eu não tive culpa. Não a culpa q vc penssava e em troca vc me feriu. Mau saiu de meus braços e foi se deitar com outro. Ainda tenho seu sabor em mim, ele está empregnado em minha alma, preciso tira-lo de mim pois estou ficando louco. Chorei muito estes dias e chorei ainda mais quando descobri a verdadeira pessoa q vc é. Fiz uma promessa a mim mesmo irei ti esquecer. Nunca mais me procure. Me deixe em paz por favor! Ao chegar em casa pedirei ao meu pai para me mandar pra outra cidade. Preciso de um tempo longe de vc, quero matar esse amor dentro de mim”



XXXVI PARTE

..um minuto sem vc é tanto tempo e contigo uma eternidade é muito pouco...
Cada uma daquelas palavras penetravam em mim como um punhal afiando ia rasgando-me por dentro. Eu não me controlei e me entreguei ao desespero chorei profundamente. Thiago vendo o meu estado auterado veio e me abraçou. Eu fiquei ali chorando, desamparado, me sentindo totalmente sem energia de reagir. Pior q tudo o q estava acontecendo havia sido minha culpa.
Como eu já disse aqui eu resumi essa história ao máximo, então me esqueci de mensionar uma certa conversa q um dia tive com Lucas. Ele me falou q o pai dele queria mandar ele estudar na capital, ou em outro estado onde umas tias dele moravam, assim q as férias terminasse. Eu também falei q iria estudar na capital mas só q no próximo ano. Assim nos decidimos q Lucas iria pôr o pé na parede e ir também só próximo ano pq eu ia também, daí ficávamos juntos e não nos separávamos. Agora com aquilo tudo acontecendo com certeza Lucas ia embora, e do jeito q ele falou iria preferir ir para casa das tias em outro estado. Só em pensar Lucas longe de mim aquilo me sufocava por dentro. Thiago nessa hora começou a chorar também, eu acho q não era bem por mim e Lucas, mas sim por ele e Lucas. Assim ficamos chorando um no ombro do outro e um silencio predominou naquela casa sendo quebrado apenas com os nossos soluços.
_ Tente ficar calmo. Ele vai te perdorar vc vai ver _ disse Thiago.
_ Obrigado pela força _ respondi me recompondo e enchugando minhas lágrimas.
_ Venha, eu vou ti deixar em casa.
Thiago veio me deixar em casa e no caminho não trocamos nenhuma palavra. Sentia q vez por outra ele me olhava de rabo de olho, mas eu estava tão aéreo q pra mim pouco importava o q ele fizesse naquele momento. Resumindo eu fiquei super mal, desejando morrer, pois me culpava de ter perdido Lucas.
Desci do carro e fui direto para o meu quarto. Mal me despedi de Thiago, queria ficar sozinho o mais rápido possível e colocar meus neurônios para funcionarem e encontrar uma solução para o q estava acontecendo o mais rápido possível.
Me joguei na cama e chorei amargamente horas. Estava me sentindo horrível, infeliz, e a ausência de Lucas parecia mais cruel q antes pq agora ele não estava ali comigo por minha culpa. Depois q as lágrimas secaram eu me senti melhor, mas mesmo assim aquele medo, aquela dor continuava. Eu sabia q tinha de agir rápido, pois se custasse muito quando retornasse talvez Lucas não tivesse mais lá. Tinha de antecipar minha volta, inventar alguma história maluca para meus avós. Eu não sei bem qual seria a desculpa q iria inventar mais eu tinha de conseguir retornar o mais rápido possível para casa. Decidi q ia embora na manhã seguinte, era só o tempo de conversar com os meus avós.
Fui no banheiro, me olhei nos espelho e estava com o rosto e os olhos vermelhos e inchados de tanto chorar, tomei um banho bem refrescante e me preparei para ir ter uma conversa com os meus avós.
_ Vó, vô preciso conversar com vcs _ disse.
_ Fala meu neto _ disse meu avó .
_ Eu tou voltando amanhã.
_ Amanhã? Mas pq? _ retrucou minha avó espantada.
_ Vó eu adoro aqui, mas é q tou com muita saudades de casa.
Era realmente o melhor q eu podia inventar e eles tinham de me deixar ir. Para falar a verdade ficaram um pouco tristes mais acabaram aceitando, depois de insistir q adiace aquela minha partida só mais uns dias. Claro q não cedi né. Falando nisso tou com saudades de meus avós agora rsrsrsrsrsrsrsrs
Voltei ao meu quarto e comecei a arrumar minha coisas e tal. Passou-se um pedaço e La vem Luiz com aquele cara de espanto me perguntar se era verdade q eu ia embora no dia seguinte. Eu respondi q sim, era verdade. Ele ficou me pertubando para contar o q estava acotecendo e eu acabei falando tudo o q tinha acontecido.
_ Mas vc me disse q não ia mais querer ficar com meninos e agora só pq esse Lucas ai não é culpado vc vai voltar atrás?
_ É..._ respondi ajeitando minhas coisas.
Luiz já me olhava com aquele olhar triste cheio de lágrimas e nesse momento eu fiquei com pena dele.
_ Pow Luis, eu sei q vc gosta de mim cara, mas eu não posso ficar contigo pq gosto dele. Vc me entende?
_ Não. Não ti entendo _ falou ele e saiu do meu quarto correndo.
Fiquei um minuto ali pensando em Luiz, mas eu não podia ajudá-lo, não como ele queria. Desejei do fundo de meu coração q ele encontrasse alguém q o amasse de verdade.
Depois q minha malas estavam prontas era so esperar o outro dia. Ao peões da fazenda, Fabio e até mesmo a irmão de Luiz q tinha dado um maior gelo naquelas férias veio se despedir de mim.
_ Pow mah pq ta querendo ir embora? _ perguntava Fabio.
E eu vinha sempre com aquela história q estava com saudades de casa e tal. Quando foi a noite fiquei rolando na cama sem sono. Já eram quase uma hora da madrugada quando ouço a porta do meu quarto abrir bem de leve. Tento ver com a claridade da lua e logo reconheço a pessoa é Luiz.
_ O q vc ta fazendo aqui? _ perguntei.
_ Ainda não ta dormindo? _ indagou ele meio assustado.
_ Não.
Ele caminhou até minha cama silenciosamente e sentando-se começou a passar a mão em mim. Eu recuei e disse:_ O q vc ta fazendo mah? Volta pra tua casa.
_ Eu tou dormindo hje no quarto com Fábio _ respondeu ele.
_ Pois volta pra lá _ mandei.
Mesmo com minhas ordens ele parecia q não pensava e não me ouvia e foi com a mão direto no meu pau (q estava mole) e começou a força para puxar um short de seda q dormia.
_ Para ow _ disse tirando a mão dele e quando notei ele já estava chorando.
_ por favor Felipe não faz assim. É nossa ultima noite _ retrucou.
_ Luiz não torne as coisas mais difíceis. Vai, volta para seu quarto _ pedi novamente.
Ele abraçou-se comigo e começou a chorar. Senti doer meu peito com pena de Luiz, não sei se por estar passando de uma certa forma o q ele estava passando, ou seja, não ter a pessoa amada. Eu não podia fazer nada quanto aquilo, a não ser corta o mal pela raiz de uma vez por todos.
_ Luiz vc tem q entender q não gosto de vc, ou melhor, gosto mais como amigo. Coloca isso na sua cabeça cara _ falei.
Ele novamente sai do meu quarto arrasado sem dizer uma palavra e se eu não estava com sono agora era q tinha ficado sem mesmo.
No dia seguinte acordei muito cedo, e meu avó e minha avó foram me deixar na estação de trem, pois não iam poder ir me deixar na cidade de carro. Eles tinham algumas coisas para resolver e tal e eu tinha resolvido voltar em cima da hora. Me despedi dos meus velhinhos queridos e embarquei.
A medida q o trem partiu ainda olhei meus avós ficando para trás e acenei com a mão dando tchau. Passou-se mais algum tempo e estava presos em meus pensamentos pensando como eu iria fazer para Lucas me perdoar quando minha atenção é tirada por algo inusitado. Alguém correndo ao lado do trem de cavalo a toda velocidade, era Jan. Fiquei me perguntando como ele havia descoberto q eu ia embora. Fiquei olhando ele tentando alcançar o trem com o rosto banhado de lágrimas. havia naquele olhar uma suplica, um pedido q não podia realizar. Aquilo me deu um aperto em meu coração. Fiquei imaginando como as pessoas entram em nossas vidas e mexem conoscos, isso me dava medo. Eu havia entrado na vida daquele garoto e mudado a maneira dele ser, sem ao menos fazer nenhum esforço. Olhando pelo lado positivo pelo menos o ajudei aceitar sua homoxessualidade. Talvez se ele tivesse sido honesto, gente boa estaríamos juntos.
A visão de Jan substituiu por pouco tempo as lembranças de meu Lucas.
Agora eu estava entrando em uma nova fase de minha vida. Eu tinha uma missão pela frente, conseguir o perdão daquele garoto loiro, de olhos azuis q me encantou. Isso não seria fácil mais eu estava disposto a lutar até o fim. Eu não iria jogar a chance de ser feliz novamente fora e se ele me amasse de verdade iria entender.
Passou-se algumas horas e em nenhum momento deixe de pensar em Lucas. Quando avistei ao longe minha cidade senti um pontada forte em meu coração, pois a hora de reencontrá-lo estava chegando. O medo de não conseguir o seu perdão novamente congelou meu corpo, mas precisava acreditar q iria conseguir.
Eu precisava confiar q o amanhã me trazia toda a felicidade q um dia senti ao lado dele.
“A vida é engraçada não é mesmo? Nos prega peças como se fossemos joguetes em suas mãos” pensei.
“A noite traiçoeira me rouba vc. Eu ainda estou com frio, preciso de seu corpo, de seu amor”

26 comentários:

  1. agora vou acompanhar por aqui, afinal acompanho desde o começo, abraço amigo

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  2. Lipe estou aq com vc tbm ,cara sinceramente onde vc postar vc pode ter certeza q estarei te acompanhando.

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  3. Seu conto e fantastico, estou muito ansioso pelos proximos posts. Parabéns!!!

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  4. To perdido aki...
    que parte e essa ?????

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  5. qual é a parte que vc parou no orkut?
    (a fuga)

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  6. Foi sim Tony. Hoje postarei a continuação.
    abraços

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  7. Rafinha essas parte que coloquei aqui foram apenas as que já havia postado na comunidade contos. As partes inéditas eu irei postar hoje. Eu divi as partes aqui em duas, a primeira temporada e a segunda. Essa é a primeira temporada, ai tem a segunda, ambas vc já leu. As partes inéditas eu vou colocar em capítulos enumerados para ficar mais fácil acompanhar.
    Abraços

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  8. Ok tava perdidin da silva aki.
    Tava ate desistindo de continuar lendo
    brigadao por esclarecer...
    vo ler Uhu

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  9. Blz felipe estarei por aki tb acompanhando ... um abraço richard ph

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  10. OMG!

    simplesmente sensacional
    escreve um livroo com isso
    vc já tem um comprador
    beeeijo (:

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  11. Amando!Vou ler a segunda temporada :DD

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  12. Adoonis eu preciso da 2° temporada.. xoreei horrores com Felipee " manda no meu email por favor.. carlos_thomaz123@hotmail.com e eh verdade Escreva um livro.. vc jah tem + 1 comprador ! kkkkk' Abraaço ! Obrigaado !

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  13. Leiam meu conto? sei que e feio ficar expondo assim mais quero a opinião de vocês.
    http://fellypes2willker.blogspot.com/

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  14. Super legal, super legal!!!

    Um abração!!!!

    22/09/10

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  15. gostei da sua historia foi bem interressante apersar de tudo o amor e quem manda na gente sou bissexual entendo mto bem esas coisas ja passei por isso ja mim add no msn junho_nx0@hotmail.com

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  16. Nossa q história fantástica
    estou facinado
    quero acompanhar ateh o fim

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  17. Nussa adorei A historia Felipe
    (principalmente no começo onde conheço varias pessoas com esse nomes "Karine, filha da Luzia")e também por essa historia ser um pouco parecida com a minha.

    Ps: ja lendo a 2ª temporada ea adorando ^^

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  18. eii , vs ér nordestino néer ?
    as suas expressões são bem fortes , -qq

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  19. Este comentário foi removido pelo autor.

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  20. Eddie Viana, sou sim, nordestino da gema, do interior do Ceará. E para flr verdade eu amo meu sutaque hehehe Espero q não tenha algum preconceito petruso hehehe

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  21. não meu amr , preconceito nenhum *-
    ér poorq o seu jeito de falar ér igual o meu :)
    eu tbm sou do nordeste, Fortaleza , mais especificamente . e vs , ér de onde aqui no CE?

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  22. Olá Eddie moro em fortaleza. Abraços

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  23. Amigos desejo a vcs um 2011 com paz, saúde, amor e dinheiro que Deus abençoe vcs com tudo que precisam para serem felizes e os livre de tudo o que possam lhes trazr tristeza.

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  24. Você me inspirou a contar a minha historia tambem, acho que todos deveriamos repassar as experiencias que passamos, aos outros e eh isso que comecei a fazer, caso alguem queira acompanhar é so acessar http://avidadeumgayadolescente.blogspot.com.br/

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