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domingo, 19 de setembro de 2010

COLÍRIOS SEX





















O BELO CHANCE CRAWFORD









Galera o cara É BONITO E MUITO "MACIO". Bom eu não sei se o boato é muito recente mais vale apena ressalta. Diz a impressa americana que Chance Crawford ator do seriado “Gossip Girl” estaria namorando Ed Westwick, colega de elenco, que por sinal é o carinha que está na primeira foto com ele.
O relacionamento entre os dois seria algo bem vísivel no set de filmagens do seriado.
Resta desejar felicidade aos dois hehehehehe


quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Esperando Lucas

Essas foram palavras escritas por mim em um dos dias em que eu e Lucas passamos separados.

domingo, 1 de agosto de 2010

Cristiano Ronaldo GAY?









Cristiano Ronaldo foi visto em um bar gay em Nova York na última sexta-feira, 9, junto com o cantor Lance Bass, um homossexual assumido.
Conforme divulgou o jornal "Daily Star", o pub fica localizado em Tribeca, bairro bastante frequentado pelo público GLS. O jogador aparentava estar muito feliz na farra. Detalhe deixou a namorada dormindo no hotel.
Galera não é novidade que a lingua grande do povo e o gaydar de muita gente apita quando o jogador galã Cristiano Ronaldo aparece na tv, jornal e revistas. Mesmo assim não é por que o cara foi a um bar gay com um possível amigo gay que vamos dizer que ele seja gay. Isso seria, na minha opinião, uma visão preconceituosa, pois qualquer pessoal hetero pode ir a um bar gay, ou lugares gays. O que define se uma pessoa é gay ou não é o fato dela gosta do mesmo sexo e não os lugares ou o comportamento que ela por ventura venha a ter ou a frequentar. Se o cara é ou não é gay isso é um assunto dele.
Vale ressaltar que além de gato é gostoso, puta q pariu. E se ele jogar no time de cá sera mais q bem vindo. hehehehehe


quinta-feira, 29 de julho de 2010


domingo, 25 de julho de 2010

caras gatos, sex e gostosos








Jared Padalecki - Sam




Jensen Ackles – Dean.





Steven Strait o qual muitos (inclusive eu) queria que representasse Jacob no filme Crepúsculo, Lua nova, Eclipse, enfim todos da trilogia, no lugar de Taylor Lautner. Vamos concordar que Taylor Lautner também é show, mas Steven Strait tem um charme que deixa qualquer um louco.



Aaron Johnson



Nicholas jeito de safado e rosto de anjo uma mistura perigosa



Rafael Cardoso uma delícia o cara




Caio Castro ow bixo gostoso putz


sexta-feira, 23 de julho de 2010

Tesoura total





Galera por favor avisa aí o carinha que ele parece o clone do tiririca. Vá se vestir brega assim na caixa prega ow.


Nicholas Hoult







Precisa falar algo mais? Nicholas Hoult com seus olhos azuis inesquecíveis também está cotado para estrela o filme x-men first class que terá estréia prevista para junho de 2011. Ele irá interpretar o Fera, pena que o cara vai está maquiado de azul, ou seja, caracterizado do seu personagem que é algo semelhante ao uma macaco azul e provavelmente não vamos desfrutar de sua deliciosa aparencia física.


Para discurtir

FATO-1
Uma pesquisa de cientistas suecos revelou que o cérebro dos homossexuais é similar ao do sexo oposto. O estudo foi recebido como um avanço na observação dos aspectos biológicos da orientação sexual.



Homossexuais e heterossexuais: 90 pessoas participaram do estudo. Os cientistas fizeram exames de ressonância magnética e tiraram fotografias dos cérebros.



O cérebro de um homem gay é mais parecido com o de uma mulher heterossexual do que com o de um homem heterossexual. Os dois hemisférios têm aproximadamente o mesmo tamanho. Há semelhança também no fluxo sanguíneo de uma parte que processa emoções. Já o cérebro de uma mulher homossexual se parece mais com o de um homem heterossexual. (Homosexual brain resembles that of opposite sex)

Teste para saber se seu cerebro é feminino ou masculino

O cérebro humano pode ser feminino ou masculino independentemente do sexo biológico de uma pessoa. Faça o teste e saiba se o seu cérebro tem o mesmo sexo que seu corpo.
Galera achei esse teste muito interessente e pelo menos comigo deu certo.

http://www.clubeletras.net/blog/testes/teste-seu-cerebro-e-gay-arrisque-se-a-saber/

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Aaron Jonhson




Pow galera o cara é gato. Esse olhar então meio que um convite para desgustar de seu sabor é de deixar qualquer um doido.
O carinha aí, Aaron Jonhson é uma das novas promessas do cinema americano e está cotado para o papel de Ciclope no filme X-Men: First Class que estará no cinema em junho de 2011. Vale a torcida para ver ele com aquele uniforme colado no corpo.hehehehehe

FELIPE UM JOGUETE DO DESTINO- CONTINUAÇÃO DA SEGUNDA TEMPORADA





Galera essas são as postagens inéditas continuação da segunda temporadas.
I CAPÍTULO
André não tardou aparecer e embora eu tivesse um bom motivo para está feliz, a ansiedade e o medo não deixava que eu desfrutasse dela naquele momento. Logo ele notou que eu estava bem apreensivo e tentou de forma frutrada me arrancar alguma informação do que estava acontecendo ou para onde eu ia.
_ Andre prometo que depois ti falo _ resmunguei por fim.
Chegamos em um ponto de taxi, agradeci a ajuda de meu amigo e mau me despedi dele. Eu estava tão nervoso que minha despedida com ele foi no automático. Tudo o que conseguia pensar era encontrar Lucas.
Corri para o ponto de taxi mais próximo e peguei o primeiro que encontrei. Como Marcos havia dito ele estranho um pouco a localização que pretendia ir por ser bem afastado da cidade e também um lugar onde poucas pessoas pegaria um taxi para ir uma hora daquelas. Como a cidade era pqna embora ele tenha achado estranho não fez nenhuma objeção, pois de uma certa forma sabia qm eu era e de quem era filho e tal.
No caminho a única coisa que temia era Lucas não aparecer e embarcar para o RJ de uma vez por todas me deixando para sempre. Meu coração aflito doía com o fatasma daquela possibilidade. Assim eu rezava com todo fervor para que isso não acontecesse e ao mesmo tempo uma voz em meu interior ficava repetindo que Deus não aprovava meu amor por Lucas. Essa voz não vinha de algo, vamos dizer assim, divino mas das muitas pessoas preconceituosas que tentaram colocar aquilo em minha mente.
“Meu Deus se é contra esse amor, por favor não o tire de mim, eu não irei suportar...” pensei.
Em meio aos meus medos, ansiedades e súplicas a Deus ( q nunca me abandou e me aceita tal como sou) ouvio motorista dizer:_ pronto garoto.
_ Hã... _ levei um susto pois mal vi chegar. A estrada seguia e mais a frente o muro de pedras enormes onde eu e Lucas costumávamos namorar.
Paguei o taxi e subi em direção ao local onde havia marcado com Lucas. Ia com uma pqna esperança de encontra-lo lá, mas ele ainda não estava. Olhei o relógio e marcava 8:15 da noite. “Onde esta ele” me perguntei baixinho enquanto via o taxi se perda na escuridão. Respirei fundo e olhei o céu, estava lindo cheio de estrelas cintinlantes. Há pouco tempo atrás eu estava ali feliz nos braços de meu amor e agora vivia o momento mais difícil de minha vida. Encostei-me em uma pedra e fiquei imagindo o lindo rosto de Lucas, seu olhar que me fazia sentir as sensações mais incríveis que já havia sentido, lembrei de seus corpo, do sabor a muito desejado de sua pele macia, de sua forma de amar e sentir ser amado. Eu amava aquele garoto, tanto que meu coração doía ao pensar nele. Aqueles pensamentos por um instante dolparam minha ansiedade e medo, mas logo eles voltaram a me atormentar. Cada minuto que se passava parecia horas de esperar e ao mesmo tempo o fantasma da solidão, da terrível ausência de Lucas em minha vida me atormentava cruelmente.
Depois de um tempo ao longe vislumbrei um farol de um carro que quebrava o supense daquele noite escura. Meu coração acelerou de tal forma nesse momento que tive a impressão de esta me faltando o ar. Meu corpo tomado por sensações de felicidades, ansiedade e medo, sentia-se bombardeado por esses sentimentos. “ É ele ...” pensei.
Não tardou muito o taxí parou quase no mesmo local onde o meu parara antes e uma pessoa desceu dele. Estava escuro e não era possível ver quem era, mas a sombra daquele corpo, a suave maneira de se movimentar com passos largos e elegantemente sedutor Tão incofúndível. Meu amor havia cumprido sua promessa e tinha vindo realmente.
Nesse momento meus olhos se encheram de lágrimas e dominado pela emoção corri para seus braços, algo que a muito desejava. Nos abraçamos tão forte que eu pude sentir todo seu corpo jovem e ensandecido de desejos por mim assim como o meu estava pelo dele. Meu Deus como eu havia sonhado com aquele momento! O calor de sua pele macia que inebriava meu corpo me fazendo implorar por ele, seu suave perfume que seduzia meu ofato me causando uma leve vertigem acapanhada de um frio no estomago. Ele era meu, ele estava ali por mim, ele foi capaz de vencer a todos para está do meu lado.
_ vc veio _ sussurei emocionado _ vc veio meu amor. Enquanto isso ele me cheirava por completo sedento de meu sabor, me enlaçando em seus braços forte me fazendo ter a deliciosa sensação que era só dele.
_ Meu Lipe... meu amor... _ disse segurando meu rosto e olhando-me como se precisasse da visão de minha aparência em seus olhos _ eu te amo tanto.
Minha ansiosidade, meu medo foram embora, deixaram-me para sempre. Meu corpo ébrio desejava derrama-se no amor de Lucas. Eu o queria, eu necessitava dele em mim, entre minhas pernas me amando sob o sabor profano daquela paixão avassaladora. Busquei seus lábios, macios, com toda luxuria que meus desejos se vestiam, enquanto arrancava nossas roupas nas busca insana de sentir o calor de nossas peles, de nossos corpos nus, De nosso pecado mais íntimos, mais profano e mais verdadeiro, de um amor que não foi destruído pelo mal, pela mentira, pelo ódio e o preconceito.
Enquanto estávamos nos rendendo um ao outro, lágrimas habitavam em nosso momento como se não houvesse espaço para tantas emoções manifestarem ao mesmo tempo. E assim ele me possuía como um anjo decaído, sob o céu de uma noite estrelada, em nosso lugar secreto onde a morada do amor se fez. Eu bebia do cálice de seus lábios, enquanto seu necta derramava-se sobe minha cama de pétalas nuas. Seu belo corpo me fazia deijá-lo cada vez mais, seus movimentos me arrancavam suspiros profundos que esvOaçavam-se em meu sorriso ferido.
_ Diz q é meu _ sussurrou ele em êxtase.
_ Sempre meu amor _ respondi com um sorriso.
_ Eu não consigo mais viver sem vc.
_ Nem eu _ disse e o beijei louco de tesão enquanto ele me penetrava.
Sua respiração ofegante, o sabor incofundível do seu suor, de sua maneira de sentir prazer em mim, aquilo tudo me levava ao extremo do prazer. Eu ficava deijando que aquele tempo parasse, que nossos problemas não existisse, que todoS compreendessem aquele amor tão bonito. Este ultimo desejo parecia uma barreira intranspunível e invencível.
Depois de estarmos saciados, vestimos-nos e ficamos sentados em uma grande pedra abraçados enquanto ele me falava como tinha fugido de sua família para está ali comigo. Lucas me falou que todos estava na rodoviária para pegar um ônibus para Fortaleza. Assim ele viajaria com seu pai para Fortaleza e de lá eles pegava um voou para o RJ. Lucas assim que chegou na rodoviária mentiu dizendo que ia ao banheiro. Aproveitou que seu pai não o acompanhou e pegou um taxi que o levou a onde ele estava agora, ou seja, junto comigo. Eu aproveitei e contei toda história obscura que envolvia Lupercio, Roberto e Jan, o qual ele ainda não sabia. Lucas não conseguia acreditar que havia acontecido tudo aquilo e ao mesmo tempo ficou indignado com todos principalmente com Roberto. Não nos preocupamos com o tempo afinal tínhamos todo tempo no mundo ali, pois ninguém sabia onde estávamos. A única coisa que sabíamos era q tínhamos de ir embora daquela cidade para longe de todos.
_ E agora Lucas para onde vamos? _ perguntei.
Ele respirou fundo como se quisesse ter uma resposta que não tinha. _ Eu ainda não sei Lipe.
Um minuto de silencio e eu disse:_ Pensei em irmos para Fortaleza mesmo.
_ Mas é tão perto.
_ É eu sei _ concordei _ mas assim... eu acho q é mais fácil para nós, pois conhecemos bem o lugar. Melhor do q ir para um lugar desconhecido.
_ Verdade _ falou _ mas tenho medo de nos encontrarem.
_ Embora seja um lugar perto de nossas famílias não vai ser fácil nos encontrar lá _ respondi.
_ É vc tem razão _ concordou _ Além disso nos podemos ficar lá só o tempo de nos adaptarmos.
Ficamos mais um minuto em silencio, abraçados. Ali ao lado de Lucas eu não tinha a menor vontade de sair daquele lugar.
_ Lipe nos vamos ter q ir _ disse ele.
_ Pra onde?
_ Ow acorda _ brincou com um sorriso nos lábios _ vai sair um ônibus as 11:00 da noite para Fortaleza. Então é melhor nos apressarmos para comprar as passagens.
Havia um pqno problema já era umas 10:15 da noite, estávamos em um local deserto, longe da cidade e na correria havíamos esquecido como planejar a nossa volta.
_ Droga e agora?_ perguntei.
_ Não sei _ respondeu Lucas _ eu não tenho nenhum número de um taxista aqui em meu cel.
Ele mau fecha a boca e meu cel toca, era minha mãe. Foi ai que lembrei do bilhete que havia deixado para ela. Com certeza ele já devia ter encontrado.
_ Minha mãe _ resmunguei olhando assustado para Lucas.
_ Vc vai atender?
_ Não _ respondi _ ele já deve saber que estou contigo.
_ Como assim?
_ Eu deixei um bilhete me despedindo _ revelei.
_ Então é melhor vc não atender _ disse ele e voltando seu olhar assustado disse _ caraça Lipe meus pais já devem ta sabendo também. Sua mãe já deve ter entrado em contato com eles.
_ É verdade.
_ O pior é que eles já devem está a nossa procurar. Talvez já tenha até mandado alguém ficar na rodoviária de plantão.
_ Caraca eu não tinha pensado nisso Lukinhas _ disse _ nós vamos ter de agir rápido.
Ficamos ali tentando encontrar uma saída para aquele impasse. Tínhamos de agir rápido pois conhecendo minha mãe como conhecia era bem capaz de já ter ido na polícia e tal e não seria difícil ela conseguir colocar a polícia ou coisa do tipo em nosso encalce. Se conseguissem chegar nos taxistas que nos levaram até ali estaríamos fritos. Pior q Lucas acabou me revelando que o pai era amigo do delegado e tal. Cidade pequena, não precisava muito para a mãe entrar em contato com André e ele falar que havia me levado ao ponto de taxi, daí era pouca coisa para nos pegar.
O medo da frustração, da dor da separação retornou em nós de modo a congelar nossas almas.
_ Pera Lukinhas, vamos pensar _ tentei acalmar a situação.
Um tempo pensando eu achei a única solução que poderia ter. _ acho que devmos descer até a estrada e sair daqui o mais rápido possível. Depois tentar pegar uma carona pra qualquer lugar. No lugar onde pararmos vmos na rodoviária e compramos uma passagem para fortaleza.
_ acho que vc tem razão _ disse ele.
Descemos rapidamente pela estrada e começamos a caminhar. Nossos celulares não paravam de tocar. Agora o do Lucas também estava tocando direto era sua mãe. O barulho daqueles celulares estava me enlouquecendo pois parece que gritava que não iríamos conseguir.
_ Lukinhas vamos desligar os celulares _ disse e assim fizemos.
Caminhavamos e vários carros passávamos por nós mais nada de dar carona. Cada vez meu coração ficava apertado, pois tinha medo de qualquer momento sermo surpreendidos por quem não queríamos encontrar, ou seja nossos pais.
Já havíamos caminhado bastante e eu estava com minha pernas bambas de cansado quando finalmente conseguimos a bendita carona com um camoneiro que ia para o estado do Piauí. Subimos na bule e ele seguiu. Confesso que senti um certo medo, pois era a primeira vez que estava fazendo isso e o cara agente não sabia nem quem era.
_ Cs tão indo pra onde garotos? _ perguntou ele.
Eu e Lucas nos entre olhamos sem saber direito o que dizer. Eu estava tão nervoso que respondi:_ para Fortaleza. Lucas nesse momento me deu um cutucão e o cara me olhou esquisito e respondeu:_ Fortaleza fica em sentido oposto.
Respondeu isso e ficou calado, sem dizer uma palavra se quer, apenas olhando a estradas. Finalmente ele quebrou o silencio e disse:_ Olha eu tou indo para Picos.
_ O senhor pode nos deixar na cidade mas próxima daqui _ respondeu por fim Lucas.
_ Q cs tão aprontando garotos? _ disse com cara de sério mais logo abriu um sorriso como se tivesse brincando, depois emendou _ eu não gosto de viajar sozinho. Cs tão com sorte que meu parceiro ficou doente.
Enquanto isso eu e Lucas penas respondíamos sim, não, ahã, é, mas não tínhamos cabeça para puxar assuntos com o cara.
Como ele havia prometido nos deixou na cidade mais próxima. Nos agradecemos e paramos em uma bar que estava aberto e perguntamos onde era a rodoviária e onde podíamos pegar um taxi. O cara do bar nos forneceu um numero de telefone onde conseguimos um taxi e fomos para rodoviária compramos a passagem para fortaleza e embarcamos exaustos.



II CAPITULO



Mesmo cansados estávamos muito felizes, tínhamos um ao outro e agora nada e nem ninguém podia nos separar. Enquanto viajamos Lukinha ficava me encarando com um sorriso doce nos lábios, com a expressão de tudo valeu a pena. Meu coração batia forte, eu me sentia extremamente feliz e ao mesmo tempo aquela nova vida que iríamos ter me causava um certo temor. Como eu e Lucas, ambos muito jovens iria sobreviver em um cidade grande como Fortaleza. Nesse momento pensei em Deus novamente e entreguei nossos caminhos em suas mãos.
Parceiros algo que não mencionei aqui, ou falei por alto é que quando Lucas tentou o suicídio e durante seu estado de coma entre idas e voltas em relação a mim e a Deus, eu me aproximei muito DELE. Isso com certeza me livrou de fzr uma loucura nos momentos d desespero, injustiças e humilhações que vivi.
_ stou com uma vontade de te dar um beijo _ revelou ele.
Eu apenas sorri, pois ali, mesmo madrugada eu não me sentia a vontade e não era muito seguro.
_ Agora teremos muito tempo _ respondi.
_ É... _ confirmou ele com um sorriso intenso que me deu vontade de vencer todas as barreiras que nos impedia de buscar o sabor um do outro.
Um pensamento veio em minha mente como uma mancha negra que polui aquele momento. Nós ainda íamos passar em nossa cidade na ida para Fortaleza, pois o caminhoeiro nos levara do lado oposto. Tive medo de alguém está meio que de plantão na rodoviária e nos vesse lá. Lucas notou que havia algum problema e perguntou:_ q foi? C ficou calado de repente.
_ Pensei que nos ainda vamos passar em nossa cidade _ respondi com um suspiro.
_ Vrdade. C ta com medo de alguém ta nos esperando lá?
_ Ahã _ respondi.
_ Não se preocupe Lipe, nada vai nos separar. Eu te prometo _ disse segurando meu rosto firme com as duas mãos. Achei lindo ele falar aquilo para tentar me acalma, assim o respondi com um sorriso. Ele puxou minha cabeça mesmo eu agindo com uma pouco de relutância e deitou em seu peito. Seu peito macio de onde vinha o seu perfume misturado com o cheiro suave de sua pele me fazia deseja-lo mais do que qualquer coisa nessa vida.
E assim nos braços de Lukinhas eu adormeci por um tempo. Quando acordei ele havia me enlaçado ainda mais em seus braços, parecia não temer o que alguém por ventura viesse a dizer quando percebesse. A verdade era que já era de madrugada e por isso a maioria dos passageiros estava dormindo.
Ao acorda-me já havíamos passado por nossa cidade. Eu estava tão consado que apaguei total.
_ se vc dormisse mais algumas hora eu te daria bom dia _ disse meu amor sorrindo.
_ Q horas são?
_ Umas 04:15 da manhã, eu acho.
Foi aí que me toquei que já havia passado por nossa cidade e se nos estávamos ali o que eu tanto temia não havia acontecido é claro, ou seja, sermos surpreendido quando o ônibus passar na rodoviária de nossa cidade.
_ Ei já passamos de ... _ disse.
_ Ahã _ respondeu ele.
_ E vc não me acordou.
_ Ah lipe c tava dormindo tão bem, eu não quis te acordar.
Sabia que Lucas também estava preocupado que algo acontecesse ao passar novamente pela rodoviária de nossa cidade, tipo alguém entrar no ônibus procurando nós e tal, portanto ele tinha feito aquilo apenas para me poupar daquela preocupação.
Enquanto o crepúsculo não nos roubava a noite viajamos abraçados, sentindo o calor de nossos corpos. Chegamos em Fortaleza o sol já estava alto, era por volta das 07:00 da manhã. Ao desembarcarmos, lembro-me que olhei Lukinhas e ambos parecíamos tão perdidos. Eu não sabia o que fazer, para onde ir.
_ Lukinhas eu tou muito cansado, precisando de um banho. Vamos para qualquer lugar depois nós pensamos no que vamos fazer _ disse.
_ Pior que não temos a mínima idéia para onde ir. Quando eu vinha pra cá não ficava em hotel só íamos para nosso apartamento.
_ Pior que eu também. Mas vamos pegar um taxi ele deve indicar algum lugar.
Nos éramos tão inocentes que não sabíamos que pessoas que ainda não eram maiores de idade não podia se hospedar a não ser que tivesse algum tipo de autorização do reponsável. Mesmo assim só fomos saber disso quando chegamos no hotel onde o taxista havia nos indicado. Estavamos com dinheiro e tudo, mas não poderíamos nos hospedar em lugar algum. Eu estava morrendo de cansado e Lucas também.
Naquele momento me deu vontade de chorar de raiva. Eu e Lucas ficamos sentado perto da beira mar, sem saber o que íamos fzr.
_ E agora Lukinhas? _ perguntei.
_ Não sei Lipe.
Nos conhecíamos muitas pessoas ali em Fortaleza que eram da nossa cidade. Eu inclusive tinha uns parentes que quase não via, mas não queríamos que ninguém soubesse onde estávamos. Tínhamos de encontar uma saída que não fosse procurar alguém conhecido. Pois se caso fizéssemos isso correríamos o risco de sermos encontrado pelos nossos pais.
Liguei meu cel e havia várias ligações perdidas, muitas delas feitas do telefone lá de casa, do cel de minha mãe, da Corrinha e tinha outra do Andre e do Marcos. Resolvi ligar para o Marcos talvez ele tivesse alguma idéia que nos ajudasse, ou conhecesse alguém que não tivesse nenhuma ligação como o pessoal da nossa cidade, ou da nossa família e que pudesse nos ajudar.
_ Lipe q bom q tu ligou _ foi logo dizendo ele _ já estava preocupado.
_ Vlw amigo _ disse _ ei tou com um probleminha aqui.
_ Qual.
_ Não conseguimos nos hospedar em hotel nenhum pq somos de menores.
_ Q droga _ disse ele _ e aí o q cs vão fzr.
_ Não sei. Queria perguntar se vc não sabia de alguém, sei lá q pudesse nos ajudar.
_ Amigo eu tenho um primo que mora aí sozinho, posso tentar flr com ele.
_ Vlw Marcos se tu puder fazr isso por nós eu agradeço. Tou morrendo de cansado. _ fui logo dizendo _ mas esse seu primo e de onde? Ele é da nossa cidade?
_ Não ele é de outra. Só que agora ele ta na casa dos pais dele de férias o apt ta aí sozinho _ acrescentou _ bom eu vou ligar pra ele aí ligo pra vc.
_ Tudo bem.
Desliguei e fiquei na espectativa. Mau desligo o meu cel e minha mãe começa a ligar. Eu me sentia muito mal por esta fazendo ela sofrer mais não tinha escolha. Se minha mãe tivesse me compreendido não estaríamos passando aquela situação difícil. Enquanto meu celular tocava e tocava eu me sentia oprimido, triste mas ao olhar Lukinhas tudo isso foi embora e novamente sentir que valia a pena tudo aquilo.
_ Fique assim não meu Lipe_ disse ele _ e aí o q o Marcos falou?
_ Q tinha um primo dele d outra cidade que morava aqui e ele vai ver se ele deixa nos ficamos no apto dele.
_ Legal. Tomara que d certo.
_ é...
_ Vmos comer algo. Tou morrendo de fome.
_ Vmos.
Coloquei meu cel apenas para vibrar, não queria q ficasse tocando direto e saímos para tomar nosso café da manhã. Já era por voltas das 09:00 da manhã. Não tardou muito e Marcos ligou de volta, avisando que o primo dele havia concordado e nos dando o endereço. O apto do cara ficava em uma rua próximo a shopping Iguatemi. Não sei como ele havia feito para o primo dele concordar, mas deveria ter garantido q éramos boas pessoas e tal. Marcos falou que o tal primo que vamos chamar de Guilherme iria ligar para o porteiro e avisar para dar a chave. Agradeci novamente aquele grande favor e ao terminar de tomar o café da manhã nos dirigimos para lá. O apto iria ficar só para nós até o final das férias.
Chegamos no condominho de Guilherme, falamos com o porteiro e entramos. Era um desses condominho de classe média alta com uma grande picina entre outras regalias. O apt dele ficava no sétimo andar e enquanto subíamos eu não via a hora chegarmos.
Enquanto íamos no elevador Lukinhas me olhava com um sorriso intenso de felicidade. Senti meu cansaço sumir quase como um passe de mágica. Ele veio então e me envolvendo em seus braços me roubou um beijo.
_ Estou muito feliz _ disse ele.
_ Eu também _ respondi e mal termino de falar o elevador para e abre a porta.
Nos dirigimos ao apto e ao entrarmos nos deparamos com um apt confortável mais nada de algo mais requintado vamos dizer assim. Era um simples apt de estudante.
_ O Marcos falou que tem três quarto _ disse _ ele disse para ficarmos no segundo quarto que tinha uma suíte, pois o primeiro era do primo dele.
Ao nos acomodarmos fui logo tirando minha roupa para tomar um banho.
_ Eita, pêra Lipe que pressa é essa... _ brincou Lukinhas. Ele mesmo cansado não perdia aquele senso de humor alegre.
_ Bem q vc queria. Hehehe
_ Não sei... _ continuou a brincar ele com cara de safado.
Ele começou a tirar a roupa também e aos poucos foi revelando aquele corpo lindo, branquinho e eu não conseguia para de olhar, mesmo pq a ultima vez que o vi estava meio escuro e não deu para matar a saudade por inteiro.
Ele me supreendeu o olhando e sorriu meio de canto de boca. Depois deitando-se na cama com uma ar meio de menino vadio se ofereceu:_ Vem _ chamou. Caraca que muleke gostoso! Mesmo cansado eu não consegui resitir e cai por cima dele com uma vontade, um desejo que me enlouquecia.
_ Vc sabe como me deixar louco né? _ resmunguei.
_ Faço o melhor que posso. Hehehehe
Começamos a nos beijar ali mesmo com todo ardor e volúpia de nossos corpos._ Eu não sei como eu conseguir passar tanto tempo sem sentir vc _ sussurou ele.
_ Fale menos e aja mais, hehehehe
_ A é safado?! Hehehe então vem cá _ rodopiando seu corpo e fez ficar por baixo e ele por cima enquanto suspendia minhas mãos com força como se me rendesse. E para falar a verdade eu esta rendido, nas mãos daquele garoto lindo que só tinha de anjo o rosto, pq seu corpo, seu jeito de amar era puro pecado. Até seu olhar ébrio de desejos parecia me viciar na sua maneira de me amar.
Enquanto ele arrancava-me suspiros com seus lábios em meu pescoço, minha mãos sentia o calor de sua pele e descia suas costas, deslizando até seu bumbum. Ele subiu novamente seu rosto e me olhou, afogando-me de uma vez naqueles olhos azuis que me implorava, enquanto seu boca entre aberta me convidava para beber mais um pouco daquele sabor proibido.
Ele meio que voltando-se e sentando em cima de seus tornozelos, veio e me tirou a cueca me deixando completamente despido e ficando também completamente despido começamos a nos amar novamente. Desta vez foi bem mais faminto, buscando o sabor de meu corpo hora com sua língua, hora com seus lábios profanando um corpo que já era dele. Enquanto isso eu e contorcia sem controle, como se meus desejos fosse uma entidade que possuísse meu corpo e o deixasse com movimentos que não podia conter.
_ Vem meu amor me d o que tanto quero _ sussurrei em delírios e assim com pedi fui contemplado realizando meus desejos e sentindo prazer em ter poder sobre o corpo do meu amor.
Depois disso fomos tomar um banho, lá rolou mais algumas carícias e depois caímos na cama e adormecemos pois estávamos muito cansados.



III CAPITULO




Acordei e Lukinhas tinha me envolvido com seu corpo. Olhei o relógio já era 06;00 e alguma coisa.
_ Putz como dormimos _ resmunguei baixinho. Depois fui dando beijos carinhosos no rosto de meu amor dizendo:_ Acorda belo adormecido.
_ Hã? Belo adormecido? _ disse fanzendo um expressão como se estranhasse.
_ O q não gostou? _ perguntei _ então acorda feio adomecido. Hehehehe
_ kkkkkkkkkkkkkkkkkk vem aqui e eu mostro quem é o feio adormecido _ disse pegando no seu pau, que por sinal não tinha nada de feio. Eheheh
_ Safado! _ resmunguei.
_ Sou sim, mas só seu. Hehehe _ e me puxando fez com que caísse em cima do seu corpo _ sabia que já tou com vontade de fzr amor contigo de novo.
_ então o q ta esperando? _ disse sorrindo perto de seus rosto enquanto ele me olhava.
_ vc me dizer isso _ respondeu e começamos a nos beijar.
Os amassos tava delicioso, mas eu estava morrendo de fome, então disse:_ pêra Lukinhas, vamos deixar para depois. To faminto.
_ A não. Ajoelhou vai ter q rezar. Hehehehe
Pior que ele falava aquilo, e ficava tão difícil resisti-lo. Assim eu tava afim de fzr um joguinho. Na verdade eu adorava deixar ele louco de tesão. Segurei ele forte suspendendo as suas duas mãos e sentei bem em cima de seus falo que não tardou acordar.
_ Acho que tem um feio, lindo aqui acordando. Hehehe
_ Não tenho culpa de vc ser tão gostoso.
_ Para safado.
_ Vem dizer q não gosta.hehehe
_ Lukinha pare. Vamos nos arrumar para comer algo.kkkkkkkkkkkkkk
_ Vc não vai sair daqui enquanto não me d o q quero. Hehehehe
_ Vc não tem direito de me cobra muita coisa não. Hehehe
_ É pq?!
_ Lembra-se q me deve um promessa que nunca cumpriu? _ nesse momento Lukinhas lembrou bem do que falava.
_ Eu te prometi, então, vou cumprir.
_ Espero. Hehehehe
_ Q tal pararmos a conversa e namorar um pouco _ disse e nesse momento seu falo estava completamente ereto por debaixo de meu bumbum me causando sensações maravilhosas.
Demos uns amaços bem gostosos, com direito a sarro e até mesmo um 69 e depois convenci ele a irmos jantar. Fomos para o shopping lá com certeza encontraríamos algo para comer. Eu estava famindo por tanto sugeri que comecemos uma pizza .
Enquanto comiamos o cel começa a tocar era Marcos. -_ E aí mah como tão as coisas _ fui logo perguntando.
_ Acho q eu que devia fzr essa pergunta. Hehehehe _ respondeu ele.
_ Tão bem _ respondi _ nos já nos acomodamos no apto do teu primo e agora estamos comendo uma pizza no shopping.
_ Legal. Ei sabe o que a família do Lucas ta falando para o pessoal?
_ Não o q?
_ Q ele viajou as pressas para o RJ para fzr o tratamento.
_ Nossa _ retruquei surpreso _ mas isso já era de se esperar.
_ Verdade. _ confirmou ele _ ei mudando de assunto. Sua mãe ta louca atrás de ti. Já foi na casa de todos os seus amigos.
_ Bom. Isso também já era de se esperar _ comentei triste.
_ Eu tenho outra coisa para te contar _ revelou ele.
_ Conta mah.
_ Sabe quem TV aqui?
_ Aqui a onde? Na sua casa?
_ Ahã.
_ não faço a mínima idéia.
_ O Lupercio _ disse ele com a voz abafada _ ele queria saber sobre vc.
Confesso que não sabia o que flr naquele momento, pois sabia que Marcos ainda gostava muito dele. Naquele momento eu fiquei com mais nojo de Lupercio, como ele pode ser tão cara de pau de ir perguntar sobre mim ao Marcos?
_ Deixe pra lá amigo. Ele não te merece _ foi a única coisa que eu tinha para dizer.
_ É... _ concordou ele com suspiro profundo _ eu sei disso. E vcs tão bem?
_ Estamos sim.
Falamos mais um pouco e nos despedimos. Enquanto falava com Marcos, Lukinhas ficava prestando atenção.
_ Seus pais tão dizendo pra todos que vc viajou pra o RJ, para fzr tratamento _ disse.
_ Eu já devia esperar isso _ comentou Lucas com um ar triste. Eu também compartilhava aquela tristeza com ele, pois não era nada fácil tirar de sua realidade pessoas tão queridas. Agora realmente só era nós dois no mundo. E o pior é que nossos problemas pareciam ainda não terem começado naquela nova vida. Um desses problemas que ainda não estávamos querendo pensar era como íamos nos manter.
Ficamos mais um tempo curtindo o shoppig e a companhia um do outro. Em mim um misto de felicidade intensa por esta vivendo tudo aquilo, ao lado do homem que amava e ao mesmo tempo um fantasma me assombrava, o fatasma de tudo aquilo ter que acabar.
Estava ainda no shopping quando recebi uma mensagem, era de minha mãe. Por um instante exitei em ler, afinal não queria que nada estragasse aquele momento e acreditem dependendo do que minha mãe teria escrito ali isso era possível.
_ q foi ? _ perguntou Lukinhas notando o olhar tenso que olhava o cel.
_ Minha mãe me mandou uma mensagem.
_ Leia pow.
Eu o olhei como se não tivesse certeza se era mesmo uma boa idéia. Se minha mãe viesse com aquele papo de vítima que ela costumava ter iria me deixar mauzão e se ela viesse a dizer palavras duras tipo “vc escolheu seu destino. Me esqueça” eu ainda iria ficar em pior situação pois a amava muito. Para flr a verdade todo tipo de pensamento passou em minha mente e antes que me torturasse ainda mais abri a msg, ela dizia assim:
“Meu querido filho eu nunca vou te esquecer e se falei algo que te magoou foi em um momento tenso. Peço que atenda meus telefonemas para conversamos, pois estou muito preocupada com vc. Preciso pelo menos saber onde vc está, se está bem, precisando de algo? Por favor vamos conversar.

ps:. Depositei um dinheiro em sua conta.”

Confesso que aquelas palavras derreteram-me por dentro, mas ainda não conseguia confiar nela. Minha mãe tinha conseguido destruir algo em mim que eu achei que nunca seria destruído, a confiança que tinha nela. Lucas pegou o cel e leu a mensagem também e percebendo como eu havia ficado me abraçou.
_ Q bom que vc ta aqui do meu lado _ disse suspirando aliviado, pois só por ele valia apena tudo aquilo e eu faria tudo de novo.
_ Também estou feliz por esta aqui contigo meu amor _ respondeu.
Nos afastamentos e ele perguntou:_ E aí o que vc vai fzr?
_ Não sei _ respondi _ eu realmente não sei meu amor.
_ Pq vc não atende os telefonemas dela, não precisa dizer onde estamos.
_ É acho que vou fzr isso _ respondi _ mas tenho medo.
_ Medo de que?
_ Sei lá Lukinhas, dela ficar tipo querendo que eu desista ou ficar tentando ainda nos separar. Embora eu não vá fzr isso mais mexe comigo. Entende?
_ Entendo _ disse _ vamos pra casa e eu sei como tirar esse ar tenso de vc.
_ Ah é _ disse com um sorrio meio desanimado.
_ Ow meu Lipe fica assim não. Não vou mais dexar ninguém nos separar – dizendo isso me abraçou novamente, dessa vez mais forte, mais caloroso.
Saimos dali e fomos para casa no caminho meu cel ia tocando direto, mas eu queria atender apenas quando chegasse em casa. Na verdade acho que estava fugindo da conversa que iria ter com minha mãe.
Chegamos em casa e fiquei atento o cel tocar novamente. E não passou muito tempo ele tocou. Eu não queria atender na frente de Lucas. Não tinha nada a esconder dele, mas é q ficava mais a vontade flr sozinho então fui para um dos quartos.
_ Oi mãe _ disse.
_ Aí meu filho, graças a Deus _ foi logo dizendo ela com a voz chorosa _ como vc está?
_ Stou bem mãe.
_ Filho por favor me escute _ dizia ela _ volte pra casa.
_ Não irei voltar mãe. Eu não posso.
_ Pode filho _ dizia ela _ olha vc está confuso. Nós vamos enfrentar isso juntos.
_ Enfrentar? Como assim?
_ Olha isso q vc ta sentindo... _ ficou em silencio _ me escute filho. Isso não é normal. Vamos procurar ajuda eu vou está do seu lado.
_ O q mãe? _ resmunguei indignado _ não acredito que a senhora me ligou para dizer isso. Eu vou desligar.
_ Não filho. Por favor _ pedia ela e suas suplicas me deixavam arrasado _ escuta. Não vamos flr sobre isso. Tudo bem?
_ Sim _ disse respirando fundo e as lágrimas já descendo em meu rosto.
_ Vc ta onde?
_ Não vou dizer mãe
_ Vc deve ta na casa de alguém...
_ Sim.
_ Cuidado Lipe, não confie em todo mundo.
_ Eu sei me cuidar mãe não se preocupe.
_ Felipe eu mandei um dinheiro para vc, não quero que vc passe precisão.
_ Tah mãe.
_ Filho promete que vc sempre vai atender o telefonema da mãe.
_ Prometo mãe.
_ Mamãe te ama muito.
_ Eu também mãe. Bjs.
Desliguei o telefone e sentia meu coração apertado, aflito pro esta fazendo ela sofrer e muito. Meu Deus como era difícil para as pessoas entnder um amor como o meu e o de Lucas.
Quando sai do quarto Lucas me esperava eu o abracei e chorei profundamente afagado em seus braços macios.
_ Fique assim não meu Lipe _ pediu ele _ venha vou cuidar de vc.
Ele me levou para cama e deitei em seu colo enquanto ele me fazia carinho no cabelo. Chorei até adormecer no colo de Lukinhas naquela noite.
Acordei por volta das 11 ou 12 da noite meio atordoado e ainda estava deitado no colo dele. Lukinhas me olhava.
_ Vc não foi dormir?
_ Não consegui.
_ Não conseguiu. Ta com insônia?
_ Não hvia um anjo dormindo em meu colo.
_ Ow meu amor _ disse correndo para seu lábios e depois do beijo disse falando do tempo que passmos separados _ mais um pouco sem vc acho que morreria.
Lucas veio e me beijou com mais ardor, fazendo meus lábios se lambuzarem do delicioso sabor dos seus.
_ Q bom q recuperou o bom humor.hehehe
_ Qm disse q recuperei _ falei me sentando na cama.
_ Conheço pelo seu rosto.
_ Pelo meu rosto?
_ É quando c recupera esse ar de safado é que ta tudo bem contigo. Hehehehe
_ kkkkkkkkkkkkkk_ sorri e levantei para tomar um banho. Parando na porta falei com um ar meio vadio disse _ vc não vem?
Lucas levantou-se e caminho firme olhando nos meus olhos. “Caraca meu irmão que menino bonito” pensei enquanto ele se dirigia a mim.



IV CAPITULO



_ não faz isso comigo _ pedi enquanto ele me segurava firme e puxava-me para junto de si.
_ Diz q não gosta.
_ Vc sabe que gosto.
_ Então me beija! Me beija meu Lipe _ pediu com um som de ordem em um tom baixo na voz.
Beijei aquele meu menino com tanta vontade que por um instante esqueci de respirar, mais valia apena, sempre valeu e sempre valeria cada fração de ar que ele me roubava para sentir seus lábios.
_ Melhor começarmos a tomar nosso banho.
_ Ah lipe vamos ficar mais um pouco namorando. Ta tão bom aqui.
_ Não seu tarado. Hehehe
_ Vai, so mais um pouquinho.hehehe _ Pedia ele com aquela carinha de menino safado.
_ Só mais um pouco _ disse tentando ser firme.
Ele então me suspendeu pelos braços e empressou seu corpo com o meu de forma que sentir minhas costa atrita-se com a parede do banheiro. Seu olhar não percorria meu corpo, mais olhava-me nos olhos com tanta intensidade que fez meu coração ter um surto de felicidade intensa disparando por ver o quanto Lukinhas me amava.
Novamente ele buscou meus lábios, meu corpo, o sabor que jamais tinha esquecido. Algo que havia viciado-o, o escravizando por um desejo que era correspondido na mesma ou talvez maior intensidade.
Depois do banho estávamos sem sono e resolvemos conversar um pouco sobre nossa situação. Antes Lucas havia me pedido um shot desses que nos deixa a vontade, pq ele não havia trazido uma roupa se quer, ou seja, da rodoviária ele tinha vindo com a roupa do corpo. Sua sorte é que tinhamso a mesma altura e o mesmo corpo. Mas no dia seguinte iríamos comprar umas roupas para ele.
_ E aí Lucas? _ disse ele _ nós vamos ter que arranjar um emprego para nos mantermos aqui.
_ Pode ser que sim ou que não.
_ Como assim?
_ Bom Lucas minha mãe mandou um dinheiro pra mim e pelo que percebi ela vai ficar enviando dinheiro. Então talvez esse dinheiro que ela mande d pra nós nos mantermos.
_ Sim e nós vamos ficar dependendo de sua mãe a vida inteira?
Claro que minha intensão não era aquela, mas é que no momento devido aquele fato dinheiro era o de menos. O que eu estava preocupado mesmo era onde iríamos ficar, pois não sabia se o primo de Marcos iria aceitar que morássemos com ele mesmo repartindo as contas e tal. E se não pudéssemos morar com ele para onde iríamos?
_ Claro que não Lukinhas _ disse _ mas escute. Nosso problema agora não é o dinheiro, pelo menos por enquanto, mas onde vamos ficar. Quando o primo do Marcos vier nem sabemos se vamos poder ficar aqui.
_ È verdade _ concordou ele.
_ Não sei ainda como vai ficar as coisa. Mas minha mãe talvez vai querer que eu faça cursinho e tal. Pq eu tou decidido a não voltar mais.
Nesse momento sentir que Lucas se sentiu um pouco desamparado. Afinal eu parecia que ia ter pelo menos o apoio financeiro de minha mãe e ele nem isso. O pessoal da casa dele, ou seja, sua mãe nunca mais havia ligado a não ser no dia em que fugimos.
_ Não se preocupe meu amor. O q é meu é seu _ disse. Ele apenas me respondeu com um singelo sorriso.
_ Pensei em algo _ disse _ se o primo de Marco for de maior ele pode alugar algo para nós.
_ É vrdade. Tomara que ele seja.
_ Ou se ele concordar podemos ficar morando com ele. Afinal esse apto cabe muito bem a gente.
_ Vrdade _ respondeu mas com um ar meio triste.
_ Q foi? _ perguntei.
_ Ah sei lá Lipe. É que queria morar em um apto só contigo.
_ Concordo. Hehehe será bem melhor morar só nos dois.
_ Mas tu acha que sua mãe vai concorda mesmo bancar vc, sabendo que eu estou aqui e possívelmente sabendo que eu estou vivendo as custa sua, ou melhor, as custa dela?
Nesse momento me aproximei dele, segurei firma na sua mãe e falei com toda verdade que meu coração possuía:_ Meu amor não existe mais só eu, agora somos eu e vc e para sempre será assim
Depois de dizer isso nos abraçamos por um longo tempo, fechando assim uma aliança que jamais se quebraria.
_ Lipe, meu Deus!!! _ começou dizer ele.
_ Q foi mah?
_ C sabe que dia é hje?
_ Ow dia 29 de dezembro.
_ I? I?...
_ Não sei Lukinhas. Aniversário de alguém.
_ Lipe nós estamos quase em véspera de ano novo.
_ Meu Deus! _ agora era eu que tinha esquecido. Havia acontecido tantas coisas naquele dia que o natal, o fim de ano iria passar desapercebido se não fosse por Lucas.
_ Caraca meu irmão. Feliz natal atrasado. Hehehe _ disse ele me abrançando.
_ Feliz Natal Lukinhas. Atrasado hehehe _ nos abraçamos e ficamos nos beijando naquela madrugada ébria de felidade, onde um novo mundo sorria, abrindo suas portas para que nossos sonhos se tornassem realidade.
Olhei pela janela do apto e observei pela primeira vez com todo entusiamos o natal, tal como observava antes. A cidade estava linda toda enfeitada e como se de repente rompesse um véu eu pude sentir o velho e bom espírito natalino que se misturava com o amor, desejo, com a promessa de tempos que eram feito para o amor, eram feitos para nós.
Novamente levado por aquela sensação maravilhosa me enlacei nos braços jovens de Lukinhas e disse:_ Eu te amo _ e assim nos beijamos mais um vez.
_ Acho que já é tarde. Hora de dormi _ disse.
_ Vrdade, hje o dia foi muito corrido.
No dia seguinte acordamos super tarde e saímos para comer alguma coisa. Nós estávamos eufóricos de felicidade. Naquele dia 30 do mês de dezembro, o medo que havia em nós, a insegurança havia amenizado. Estávamos mais calmos e acostumados com aquela nova vida e por tanto curtindo bem mais um ao outro.
Fomos ao shopping comemos alguma coisa e fomos escolher umas roupas para Lucas. Também fui conferir quanto a minha mãe havia mandado. Havia dinheiro mais que o suficiente, mesmo assim eu não era daqueles q gostava de torrar dinheiro a toa. Claro que pra agradar Lucas eu não media esforços. Minha mãe passou o dia ligando pra mim, mas toda vez que ela tentava entrar no assunto delicado de tentar fzr eu desistir de Lucas eu dava um jeito dela parar ameaçando não atender mais as ligações. Assim eu e ela podemos conversa em paz, e eu pude ficar mais tranqüilo pois notava que ela não estava mais tão preocupada como antes. Vez por outra ela caia no choro e isso me deixava mau. Lucas era mais que o suficiente para lavar todas as minhas tristezas, ou devo dizer, tudo o que o sofrimento da minha mãe me fazia sentir.
_ Ei lipe olha lá _ disse Lukinhas apontando para uns brinquedos eletrônicos que tinha por lá.
_ Kr ir?
_ Claro pow. Hehehehe
Ficamos em uma máquina lá jogando um jogo chamado “taken”. Confesso que sempre fui péssimo em jogos de luta mas ele nnão, era imbatível. Cansado de apanhar chamei ele para jogar um jogo que eu dominava, que era corrida de carros. Então fomos jogar um jogo chamado need for speed. Descontei todas as derrostas que ele havia feito eu passar no taken.
_ Pow mah. Tu apela demais.
_ Ta encabulado. Hehehe _ respondia eu.
Passamos pouco tempo então voltamos para o apto. Nquele mesmo dia minha mãe me ligou e em uma das nossas conversas acabamos por falar sobre a família de Lucas. Foi aí que minha mãe me disse algo que fiquei aterrorizado. Ela me contou que quando encontrou meu bilhete ligou para todos meus amigos e depois para os pais de Lucas, que por sinal já estavam a sua procurar. Quando o pai de Lucas soube que ele tava comigo disse em alto e bom tom que nunca mais queria saber de Lucas, q não tinha mais filho, ou melhor que agora ele só tinha um filho homem. Enquanto isso a mãe dele só ficava chorando de olhos baixos. Essa foi a ultima conversa que minha mãe havia tido com os pais dele.
Eu não sabia como contar aquilo para Lucas, afinal ele ia sofrer muito ao saber disso.
Galera eu como já disse antes, as vezes esqueço de contar coisas sobre essa época. Então permitam-me voltar um pouco no tempo. Quanto a minha escola, mesmo com todo sofrimento eu tinha terminado meu ano letivo e passado de ano, mesmo que minhas ultimas notas não tenham sido muito boa devido o momento que eu estava passando. Já Lucas tinha perdido umas provas pois foi mesmo na época em que tentou o suicídio. Os amigos de Lucas e os meus ligaram muit aqueles dias para nós. Uns queria saber como Lucas estava e outros onde eu estava e pq havia fugido de casa. Quanto a mim eu desconversava e quanto ao Lucas ele levava a mentira que seus pais haviam inventado a diante. Eu achei bem melhor assim, pelo menos não tínhamos de dar satisfação a ninguém.
Naquele mesmo dia foi também dias de receber ligações que não esperávamos e ao mesmo tempo desagradável. O primeiro a receber uma dessas ligações foi Lucas, era o Roberto. Quando Lucas olhou quem era eu pude ver, ou melhor ler em seu semblante que era uma pessoa de quem ele tinha muita raiva.
_ Qm é? _ perguntei.
_ Adivinha. O Roberto _ retrucou ele com uma voz meio trovosa.
_ O Roberto? _ indaguei _ o q esse otário quer?
_ Sei lá Lipe.
_ C vai atender?
_ Claro que não. Não tenho nada para flr com ele.
Ele tentou várias outras vezes mais Lucas tomado de raiva desligou o cel. Eu me senti de uma certa forma vingado. Finalmente ele estava tendo o que merecia, o despreso do homem que amava.
Mais tarde foi minha vez. Primeiro ligou o Jan várias vezes. Eu não atendi e desliguei o cel também.
Mas tarde assim que liguei o cel, o Lupercio. Eu e Lucas ficamos realmente pasmo como eles poderiam ter aquela cara de pau de ficar nos ligando? Isso me causou tanta indignação que por um instante tive vontade de atender o telefonema de Jan só para humilha-lo e fazer ele ver que nada foi capaz de destruir o que eu sentia por Lucas e que eu estava muito feliz ao lado do homem que amava.
_ Fique assim não meu amor _ pediu Lucas me vendo com muita raiva _ esse pessoal é passado.
_ Vrdade. Não vamos estragar nossa felicidade com aqueles otários.
_ Falou tudo. Hehehehe
Para esquecer tudo aquilo, fomos assistir um pouco. Havíamos comprado uns filmes e uns chocolates então ficamos bem a vontade e fomos assistir os filmes comendo chocolates. Confesso que foram poucos os chocolates que não acompanharam o sabor de Lucas e também poucas as cenas do filme que me lembro.



V CAPÍTULO



No dia 31 de dezembro acordei com meu celular tocando. Não era tão tarde, era por volta das 08 e alguma coisa da manhã.
_ Qm é? _ perguntou Lukinhas sonolento.
_ Minha mãe _ respondi ainda olhando o visor.
Toda vez que minha mãe ligava, um medo me tomava. Eu temia ela estragar aquele momento me deixando mais triste.
_ Oi mãe...
_ Bom dia filho.
_ Bom dia _ respondi _ aconteceu alguma coisa? A senhora me ligando essa hora.
_ Não meu amor _ respondeu ela _ não aconteceu nada.
Um momento de silencio meio que perdurou no cel. Eu podia sentir que havia algo de estranho no ar, mas não tinha a mínima idéia do que era.
_ Filho queria falar um assunto delicado contigo.
_ Ah mãe conta logo. Aconteceu algo ruim?
_ Não, não filho _ respondeu ela _ sabe, ontem a noite quase não consegui dormir pensando...
_ Pensando?
Enquanto isso Lucas já estava completamente acordado com uma expressão de interrogação no rosto.
_ Sim filho _ continuou ela _ eu não consigo mais ficar calma com essa situação em que estamos vivendo.
Eu temendo ela começar com o velho e chato papo que eu devia acabar com meu romance com Lucas, que o que eu estava fazendo era loucura ou algo do tipo fui logo dizendo:_ Mãe se a senhora vai começar novamente com suas coisas eu vou desligar.
_ Não; espera filho _ pediu ela _ Olha, o que tenho a dizer é que eu decidi aceitar esse seu, seu... relacionamento...
_ Como assim?
_ Olha se é isso que vc quer, eu decidi aceitar. Mas eu preciso que você confie em mim e me deixa ajudar vc onde vc estiver _ nesse momento começou a chorar _ olha Felipe eu estou angustiada e sofrendo muito filho. Preciso saber onde você está, se está bem. Prometo que não vou pedir para você voltar e nem pedir que você deixe o Lucas. O que quero é cuidar de você.
_ Mãe tenha calma _ pedi com o meu coração apertado.
_ Olha filho, eu pago um apartamento para vcs morarem, vamos procurar um bom colégio para vc estudar e continuar a vida. O que não pode é ficarmos separados assim eu sem saber onde vc está, com quem.
_ Mãe me de um tempo para pensar.
_ Felipe por favor eu estou sofrendo muito filho.
_ Mãe fique calma _ pedi _ prometo que ainda dou a resposta hoje.
Ela respirou fundo e disse:_ tudo bem. Saiba filho que eu te amo muito.
_ Eu também mãe.
Ao desliga eu sentia várias sensações se conflitando dentro de mim. Por um lado era bom o apoio material e moral de minha mãe, na verdade era muito bom. Quem sabe com o tempo ela compreenderia meu amor por Lucas e até mesmo passássemos a viver felizes. Por outro lado eu tinha medo de sofrer tudo de novo. Nós tínhamos lutado tanto para nos libertarmos do que tentávamos nos separar e eu temia que minha mãe nunca compreendesse meu amor embora não pudesse nos separar mais ela tinha o poder de mexer com meu psicológico, meus sentimentos. Eu sofria muito ao vê-la daquela maneira.
_ Q foi meu amor? _ senti a mão macia de Lukinhas tocar meu ombro.
_ Minha mãe _ respondi _ ela disse que vai nos apoior, mas precisamos dizer onde estamos.
_ O q vc acha disso? Podemos confiar na sua mãe?
Eu olhei Lukinhas e por um instante eu não tinha certeza de nada. Minha mãe tinha sido capaz de comportamentos que eu jamais esperava, se mostrando alguém que eu não conhecia.
_ Não sei Lucas _ respondi _ tenho medo dela continuar querendo nos separar.
_ Vem aqui meu Lipe _ chamou ele e me abraçou bem forte _ nada vai nos separar mais.
_ É verdade _ respondi _ bom vou pensar um pouco sobre isso depois eu ligo pra ela. A verdade é que tou sofrendo muito em ver ela dessa maneira.
_ Eu sei disso. Mas vc não pode sacrificar sua felicidade pelos outros, mesmos que seja sua mãe.
A parte boa em aceitar a proposta de minha mãe era que muito de nossos problemas seria resolvido. Uma delas era a moradia já que tínhamos uma apto em fortaleza, a outra era que iríamos viver nossas vidas segundo o mesmo curso de antes, isto é, sem ter que nos privar da maneira como vivíamos antes e a terceira e muito importante para mim era ter ela novamente em minha vida.
Ficamos abraçados ali na cama por um tempo e novamente a presença linda de Lucas lavou minhas angustias, dúvidas, medos e tristezas.
_ Melhor irmos fazer nosso café da manhã _ disse.
_ Vrdade. Estou morrendo de fome.
Fomos para conzinha preparar nosso café da manhã e logo o ar pesado de antes deu lugar a um ar leve e alegre. Enquanto eu preparava nosso achocolatado Lukinhas ficava fazendo palhaçadas, mexendo comigo, as vezes me pegando por traz e me dando pqnos beijos de surpresa pelo pescoço.
_ Ou vc já preparou o resto do café? _ perguntei enquanto ele beijava meu pescoço.
_ Já _ respondeu ele e continuou o que tava fazendo até eu não resistir e me virar dando um beijo na boca. Um beijo demorado, destes que vc saboreia e não tem vontade mais de parar.
_ Como é bom acorda desse jeito _ disse ele.
_ Desse jeito como?
_ Ow bobo. Com vc do meu lado. Só nos dois sem ninguém para nos atrapalhar.
_ É verdade _ concordei com meus braços ainda em volta do seu pescoço _ acho que nunca fui tão feliz em minha vida.
Tomamos o café da manhã pois estávamos famintos. Lucas trazia em seu rosto um tipo de expressão luminosa que fazia fica mais belo ainda. Havia em seus olhos um brilho que me fazia ter coragem de enfretar a todos para que aquele brilho nunca se apagasse.
Mais tarde eu aproveitei que Lucas estava assistindo e fui pensar sobre minha escolha, ou seja, aceitar ou não a proposta da minha mãe. Talvez eu não tivesse muito escolha, afinal nos não tínhamos lugar certo para ficarmos ainda e embora achasse que mesmo não dizendo onde estava minha mãe ia nos ajudar financeiramente, mesmo assim não tinha certeza. Se Lucas e eu fossemos preciso trabalhar, ou seja, se de alguma forma minha mãe decidisse corta a ajuda que estava nos dando, talvez a situação complicasse ainda mais. Acabei decididno aceitar a proposta, afinal isso poderia ser uma solução, pois também não suportava vê-la sofrer daquela maneira. Fui então na sala e cometei sobre minha decisão a Lucas e pedi a opinião dele. Lucas disse que a decisão era minha, mas estaria do meu lado para enfrentar as conseqüências dessa decisão.
Sentei no sofá e respirei fundo olhando para o cel. Algo em mim me dizia para não fazer isso, talvez o medo de sentir toda dor que sentira antes. Liguei para minha mãe finalmente e aceitei seu acordo, falei onde estávamos e tudo mais. Minha mãe não pensou duas vezes e pediu para irmos para o nosso apto e completando falou que iria viajar para fortaleza naquela madrugada mesmo, só não viajaria imediatamente por que ainda tinha resolver uns assuntos.
A sorte estava lançada e agora não tinha mais volta era esperar o resultado daquilo. No fundo meu medo vinha mais das dores insuportáveis que havia vivido nos últimos tempo. Eu não acreditava mais que minha mãe fosse fazer algo para nos separar. Não depois de tudo que passamos, pois ela sofreu e muito também. Infelizmente eu estava enganado, pois minha mãe ainda estava cega pelo preconceito e a dor que este sentimento trás a quem o tem em seu coração.
_ E aí? _ perguntou Lukinhas me olhando com um olhar apreensivo.
_ Pronto _ respondi _ ela pediu para irmos para nosso apto.
_ Então melhor arrumar nossas coisas.
_ Verdade _ respondi com um ar preocupado.
_ Ei vai dar tudo certo _ disse ele pegando em meu ombro _ afinal o que sua mãe pode fazer para nos separar agora, hein?
_ Você tem razão meu amor _ respondi dando um sorriso.
Fomos arrumar nossas coisas e tal. Depois liguei para o primo de Marcos para avisar que íamos para outro lugar. Nesse intervalo meu celular toca, é minha mãe para avisar que mandou alguém para ajeitar o apto e deixar preparado para nossa chegada. Pediu para quando eu chegar lá pagar a diarista e tal. Aquele era um bom sinal, pois parecia que minha mãe finalmente havia aprendido a lição.
Ao chegar no nosso apto Lucas encantou-se com o lugar, pois era um apartamento bem espaço e com um ar requintado diferente do que estávamos antes. Minha mãe sempre teve uma preocupação exarcebada com conforto e bem estar. Para mim, embora fosse o mesmo lugar de antes, naquele dia ele teve um ar diferente. Era agora o nosso lugar, o meu e de Lucas, onde podíamos viver nosso amor.
_ Caraca Lipe como é lindo aqui _ comentou ele.
_ Gostou Lukinhas? É nosso. Hehehehe
_ Adorei mah. É show...
_ Então venha aqui conhecer o melhor lugar da casa. Hehehe
_ É? E por acaso qual é _ perguntou ele já com cara de safado.
_ Nosso lugar secreto.
_ Então me leve meu amor pervertido _ disse me abraçando por traz me fazendo sentir seu corpo viçoso por toda minhas costas.
Me virei e promevei de seus lábios, tão macios e delciosos. Suguei cada momento de seu ar tão essencial ao meu coração, ao meu sentindo por ele. Depois o puxei sorrindo para meu quarto. Embora o quarto fosse muito confortável, tinha algo que deixava a desejar. A minha cama era de solteiro. Mesmo assim puxei ele por cima de mim e o prendi com minhas pernas pela cintura, fazendo seu quadril flexionar levemente para frente tocando minha parte íntima com a sua.
_ Vc é louco sabia _ sussurou ele.
_ Eu?
_ hehehehe. Beije-me Lipe _ pediu em um sussurro tão perto de meus lábios que o beijo era uma concequencia inevitável.
Começamos a dar uns amaços meio que picantes. Nossas mãos enloquecidas pareciam ter vida própria. Nossos corpos ardentes esquecia-se de sua mortalidade para se entregar a um momento imortal pois jamais seria esquecido.
_ Vem meu amor _ pedia ele em mim
Enquanto isso Lucas me olhava com tanto desejo enquanto acariciava meu tórax descendo por minha cintura. Era maravilhoso vê-lo me desejar daquela maneira, tão suave e ao mesmo tempo tão voraz, como se o desejo o dolpasse o impedindo de me devorar de imediato.
_ Vc não ker _ afirmei atrevidamente.
_ Ahã... kero _ respondeu com um voz abafada e um olhar meio que ébrio, depois afogou-se em meus lábios mais uma vez e deixou-se ser seduzido por meus braços que enlaçou seu corpo sentindo dominar meu menino homem.
Eu queria deixá-lo mais louco ainda para me ter. E eu sabia como fazer isso, como provoca-lo. Como eu adorava provoca-lo, deixa-lo faminto do meu amor a ponto de me pegar firme e dominar-me com seu corpo forte. Rodopiei meu corpo o deixando por debaixo e sentei atrevidamente em cima de suas partes íntimas. Segurei suas mãos e fiquei mexendo levemente com meu quadrio, enquanto lambia seu corpo delicioso. Usei minha língua sobre sua pele fazendo com que o sabor de ambas se misturassem e em minutos gemidos, sussurros, palavras insanas, desejos proibidos e uma deliciosa promessa de felicidade intensa tomou conta daquele lugar.
_ Vem cá meu lipe _ disse ele tentando reverter os lugares.
_ Não senhor _ retruquei segurando firme.
_ A é? E o que vc vai fazer comigo? _ me perguntou com uma expressão safada.
_ Não sei ainda. Hehehe
_ Faz isso comigo não meu amor _ pediu ele tão lindo que fez com que eu não resistisse e o beijasse novamente.
_ Implore mais _ pedi.
_ Por favor meu amor vem me satisfazer _ pediu ele. Mais um beijo ardente e continuei _ pedi mais.
_ Espera _ pediu ele me afastando e levantando-se de sobresalto continuou _ tive uma idéia.
_ Hã? ... _ indaguei surpreso com a atitude de Lukinhas. Como ele poderia parar com um momento daqueles, eu sabia e podia literalmente ver como ele estava com vontade.
Ele veio até a mim e beijando-me docemente falou:_ Espera um pouco amor quero te fazer uma surpresa.
_ Ótimo _ respondi com um sorriso.
_ Mas não agora.
_ como?
_ Não agora.
_ Ah Lukinhas _ reclamei meio emburrado.
Ele então começou me bajular dizendo:_ Meu amor tenha um pouco de paciência. Prometo que vc vai gostar muito.
_ hehehehe. Bom se vc ta dizendo.
Ele fez um ar pensativo e perguntou:_ Q horas são?
_ quase duas horas. Eu acho _ respondi.
_ Eu preciso que vc faça uma coisa. Quero que vc vá ao shopping e me espere lá.
_ Ao shopping?
_ É Felipe _ disse _ é muito perto, quase dentro da sua casa. E também c não vai esperar muito.
_ Tah _ retruquei _ tomara que a surpresa valha apena.
_ vai valer meu amor. Prometo _ disse me dando um beijo bem gostoso e já pegando minha camisa para vestir.
_ Pera Lukinhas. Vou tomar um banho primeiro e vestir outra roupa.
_ Tudo bem. Mas seja rápido que não temos muito tempo.
_ Hum já estou curioso.
Sai e fui tomar meu banho ansioso para saber qual era a surpresa que Lucas tinha para mim. Quando sai ele foi logo dizendo:_ Vista sua roupa que vc vai passar a virada de ano.
_ Q?
_ Nós só voltaremos depois da passagem do ano novo.
_ Lukinhas que c ta aprontando?
_ Confia em mim mah _ retrucou com aquele sorriso delcioso.
Vesti então a roupa que pretendia passar a virada de ano e fui para o Iguatemi. Confesso que enquanto esperava ficava ansioso demais. Tanto é que tentei assistir um filme, não consegui. Depois fiquei olhando as novidades, também não consegui. Ficava igual doido subindo e descendo, acho que andei aquele Iguatemi todinho. Passou-se horas e nada de Lucas aparecer ou me ligar. Eu já não agüentava mais de tanto suspence e liguei para ele, mas ele foi categórico que eu esperace.
_ Bjo amor. Depois nos falamos... apareço já ai... _ foram suas ultimas palavras e ouvi o velho e conhecido som quando não tem mais niguém do outro lado da linha.
Passou-se mais um longo tempo e acho que já tinha roído todas minhas unhas, olhado todos os livros da livraria e olhado várias outras coisas, quando o celular toca.
_ Onde vc está amor? _ perguntou ele.
_ Vc já ta no Iguatemi?
_ Ahã.
_ Tou no primeiro piso. Na livraria _ respondi.
_ Tou indo praí.
Não custou muito e lá vinha ele com uma camisa branca e uma calça jeans. Estava lindo, cabelo como sempre impecável e muito perfumado. Se não estivesse em publico eu teria corrido e dado um longo beijo nele.
_ Vc custou mah _ reclamei.
_ Bom. Estou aqui não? Hehehe e foi por um boa causa, ou devo dizer, uma ótima causa.
_ Estou ansioso para saber que surpresa é essa.
_ Vc vai saber meu amor. Mas so mais tarde.
_ Q?
_ Não discuta comigo. Owhehehehe
Sabe como eu me sentia perto de Lukinhas naquele momento, como se cada movimento dele, cada olhar, cada cheiro que era isalado de seus corpo se comunicasse com meus sentimento mais profundos, com meus desejos mais secretos.
_ E agora para onde vamos? _ perguntei.
_ Q tal procurarmos uma coisa para comermos. Estou morrendo de fome.
_ Verdade. Já são quase seis horas.
Ficamos indecisos de comiamos mesmo ali ou se procuraríamos outro lugar. Optamos por jantar em um restaurante, ou melhor uma churrascaria que tinha ali por perto.




VI CAPÍTULO




Ficamos conversando ali enquanto comíamos. Lucas como sempre esbajava felicidade e suponho que eu também. Era notável como estávamos felizes.
A noite começou a se aprofundar. O tempo passava que nem percebíamos quando estávamos do lado um do outro.
_ Melhor irmos meu amor _ disse ele.
_ Irmos? Para onde? É aquela surpresa lá que vc preparou para mim?
Ele me olhou com um olhar misterioso e parecia também não está se contendo para que aquele momento chegasse logo e responde:_ Ainda não.
_ Ow Lucas _ reclamei.
_ Tenha calma. Heheheh
_ Ok, então o que vamos fzr agora?
_ Vamos a um lugar secreto.
_ Estou adorando vc misterioso. Ehehe
Confesso que Lucas estava me deixando bastante curioso para saber qual seria o desfecho de todas aquelas supresas. Entramos no taxi e ele pediu para que o cara nos levasse na beira mar, falou outro nome q não dei muito atenção, parecia ser o nome de um lugar. Havia um sorriso constante e discreto em seu lindo rosto. Acabei por não resistir e dei um beijo nele bem gostoso. Não liguei para o motorista ou o que ele fosse pensar. Nós agora éramos livre e felizes.
_ Eu te amor _ susurrei tão perto de seus lábios que podia sentir o calor exalando daquela boca ardente.
Acho que nunca falei dos lábios de Lukinhas. Então antes que me esqueça deixa eu descreve-los. Lukinhas tem os lábios meio grossos, boca pqna que lhe conferia um ar meio sedutor. A boca em contrastes com sua face fazia soar em sua aparência uma delicadeza arrogante, como uma inocência ferida, algo santo que fosse profanada. O sabor dos seus lábios me trazia o sim, o não, a vida e a morte, o gosto inressitível do perigo, do amor.
_ Meu Lipe _ sussurrou ele me puxando para junto de si _ nunca mais eu ficarei longe de ti.
_ Promete.
_ Prometo.
Embora Lukinhas tivesse tido aquilo com toda sua sinceridade, aquela era uma promessa que não cumpriria.
_ Chegamos _ disse o motorista.
_ É aqui? _ perguntou Lukinhas.
Olhei pela janela do carro e observei muitas pessoas caminhando no calçadão, vários quadros expostos ao ar livre e mais adiante o mar. Cara estava uma noite linda, perfeita e o mar dava um sabor tão especial aquela noite que por um instante faltou-me o fôlego.
_ Sim senhor mistério e agora a onde vamos? _ perguntei enquanto observava ao nosso redor.
_ Espere apenas mais um minuto _ disse e saiu mais a frente perguntou algo a um homem que estava vendo os quadros, mas não deu para saber o que era. Parecia que Lucas estava pedindo uma informação.
Depois ele retornou com um sorriso lindo nos lábios e me chamando entramos por uma caminho que levava a uma barraca.
A barraca era como todas as outra, mas tinha um ar aconchegante e uma visão daquele mar linda. Lukinhas me falou que aquela barraca era gls e muito conhecida. Para falar a verdade eu nem imaginava que aquele lugar existia.
_ Vc já tinha vindo aqui? _ perguntei.
_ Não. Hehehe
_ E como vc sabia desse lugar? _ voltei a perguntar e confesso que senti um pouco de ciúmes nesse momento.
_ Ow fica frio mah. Heheheh _ respondeu ele _ o Fabio meu primo me falou dele.
_ Eita porra, esse seu primo é bem rodado hein?
_kkkkkkkkkkkkkkkkkk... Vc sabe né? Vive naquela fazendando tendo que fingir sempre, quando ele vem praqui solta a franga. Hehehe
Novamente me desliguei daquela conversa e olhei detalhadamente o lugar. A praia linda ao longe, várias pessoas de todos os tipo e jeitos. Aquela noite me fazia uma promessa. Uma promessa de um novo tempo, de um novo recomeço, de uma nova forma de ser feliz.
Sentamos em uma mesa e ficamos abraçados curtindo aquela noite. O calor o cheiro de Lucas fazia meu corpo deseja-lo , querer fazer amor com ele ali mesmo, mas claro que tive de me contar. Então ficamos dando uns amaços gostosos. E logo estávamos tão envolvidos em nosso mundo que todo aquele lugar parecia existir apenas nos dois.
_ Diz meu Lipe o que vc mais deseja essa noite? _ sussurrou ele perto de meus lábios.
_ O que eu mais desejo?
_ Ahã...
_ Não existe nenhum desejo que supere esse momento e me faça desejar mais do que ele.
_ Caraca Lipe, assim eu fico sem jeito...
Novamente nos beijamos, explorando tanto nossas bocas, como o toque de nossos corpos. Era maravilhoso está nos braços de Lucas. Era na verdade um sonho que por um tempo acreditei nunca mais sonhar. Mas aquela não era uma noite para relembrarmos de tristezas e sim de esquece-las e deixa-las bem no passado.
“Beije-me mais uma vez” hora meus desejos pareciam sussurar, outrora era a noite e por muitas vezes meu ser parecia se perder no azul daquele olhar.
Lucas por um instante me olhou e tirando o olhar deu um sorriso tímido. Parecia me esconder algo. Algo que o deixava um pouco encabulado, mais que eu podia perceber que era bom, ou que ele parecia gostar.
_ Q foi. Hehehe _ perguntei.
_ Nada. Hehehe Só tou feliz _ dise me abrindo um sorriso lindo.
_ Então vem cá meu “feliz” deixa ti fazer mais feliz ainda. Hehehehe
_ kkkkkkkkkkkkkkkkkk
_ Q foi?
_ Nada.hehehe so que vc falando assim “FELIZ”, me fez lembra do desenho da Branca de Neve.
_ hehehehehe...
A noite maravilhoso parecia vertir-nos de poesia, de pactos de amores eternos e de nossas felicidade. Meu doce príncipe, tão suave e ardente, que buscava meus lábios como um momento por testemunhas. Meu ser fiel, perdido e loucamente apaixonado em êxtase implorava por mais um pouco, eram tantos desejos, tantas sensações, tantos sonhos que seriam perdidos nas lembranças de uma noite especial em que tudo parecia possível.
_ Sabe q horas são?
_ Não.
_ São exatamente 10:30.
_ E?... por acaso seu encanto vai acabar e vc vai virar um sapo?
_kkkkkkkkkkkkkkkkkkk ei mah tu encarnou mesmo esse lance de conto de fadas. Hehehe
_ é q com vc tudo parece um conto de fadas _ respondi meio envergonhado de dizer isso, mas quando cuidei já havia dito. Não sei pq me senti envergonhado, talvez pq pareça gay demais, ou pq parecesse infantil demais.
_ Meu Lipe .hehehe _ e pegando meu queixo me beijou _ precisamos ir para outro lugar.
Saimos e enquanto Lucas chamava o taxi eu o fiquei observando. Naquela noite, não sei se pq eu estava extemamente feliz ele parecia mais belo, com uma áurea a sua volta que por um instante me fazia sentir um aperto no coração.
_ Vamos _ chamou ele com um intenso sorriso e abrindo a porta do carro.
_ para onde meu amor? _ perguntei entrando.
_ Aos seus desejos. Hehehehe
Caraca ele me disse com um olhar tão sex que me fez arrepiar. Como um bom amante eu o peguei firme pela nuca, levado por um desejo insaciável de seus lábios. Ao terminar de beija-lo percebi que o taxista olhava-nos pelo espelho com um certo ar de reprovação. Não liguei e continuei beijando meu amor. Como era bom ter aquele menino macio, suave em meus braços, sentindo seu sabor em meu corpo, em minha boca.

...Estrelas que se desmancham em meus lábios. Um amor proibido, ultimo suspiro antes que a morte nos leve. Uma ultima promessa cumprida. Um ultimo sonho vivido. E a nossa estrela perdida no olhar do tempo. Nossa mais brilhante estrela que nunca será esquecida e provará por um longo tempo de minhas lágrimas...
Como falava antes, aquela noite estava linda. As luzes natalinas pareciam sorrir, nos contemplar, cortejar o nosso amor. Nosso condomínio ao chegarmos nos transmitia a própria excencia de uma felicidade impar.
_ Q surpresa tão incrível vc guarda lá dentro pra mim? Hehehehe
_ hehehehe tenha paciência meu amor.
_ Tah difícil mah. Hehehehe
_ hehehehe vamos entrar _ convidou ele pagando o taxi.
Lucas tirou um lenço do bolso e com um sorriso espontâneo que não escondia sua ansiedade vendou meus olhos.
. Aquilo me deixou excitado, e ao mesmo tempo ansioso.
_ Hum q misterioso. Hehehehe
_ É. Eu te prometi uma surpresa inesquecível não prometi?
_ Para amor; ta me deixando mais ansioso ainda. Ehhehehehe
Aquele curto tempo em que o elevador subia por um instante me pareceu uma eternidade. Mais era uma sensação maravilhosa de se sentir aquela que ele estava me proporcionando. Ouvi o som da porta do elevador abrir, senti ele pegar em minha mão suavemente e me conduzir. Meu coração batia forte parecia que iria sair pela boca.
_ Temos que nos apressar _ disse ele e completou _ ta se aproximando da virada.
_ Esse é o melhor revellon de minha vida _ declarei.
_ Será inesquecível para nós meu amor.
Naquele instantes parecia que nosso interior, nossos expiritos, esvoaçavam-se em um minuto. As vezes dava a impressão de poder sentir as sensações maravilhosas que habitava o lindo e proibido corpo de Lucas, de meu Lucas.
Fiquei parado enquanto ouvia ele abrir a porta do nosso apartamento. Ele novamente pegou em minha mão e me conduziu para dentro.
_ Posso tirar a venda? _ perguntei ansioso.
_ Ainda não. Hehehehe
Então sentir sua mão me tocar levamente encendiando meu corpo. Seu corpo viril e jovem encostou no meu me arracando suspiros. Não custou muito e uma música agradável e romântica começou a tocas. A música era de uma banda chamada Roxette (q eu adorava) “Milk and toast and honey”. Ouvi quando ainda roçando o meu corpo embalado pela música acendeu a luz. Pelo claro deu para perceber que ele não havia acendido as luzes principais, mas duas pquenas abajus que ficava uma em cada extremidade do bar, emfim, a luz ficou ambiente e propicia para uma noite de romance.
_ Lukinhas eu vou tirar a venda.hehehe não tou agüentando mais mah.
_ Espera só mais um pouco amor _ pediu ele _ tou adorando ver vc assim. Hehehe
_ Safado.hehehe
Ele beijou suavamente meu pescoço. Seus lábios quente e macios em minha pele me fazia ter sensações indescritíveis e prazerosas. Ele então veio ao meus lábios e os provando como se degustasse a fruta mais saborosa desvendou meus olhos.
Eu não conseguia acreditar em que meus olhos viam. Lukinhas havia preparado um jantar a dois, com uma mesa ornamentada com rosas vermlhas, velas vermelhas e um imenso peru, com saladas que parecia delicioso.
_ Meu Deus! Lukinhas. Hehehehe
_ Gostou?
_ Adorei meu amor _ disse o abrançando com toda minha força enquanto agradecia a Deus por aquele momento, por ele ter me presenteiado com aquele menino, com aquela felicidade.
Ele me enlaçou em seus braços bem firmes, e olhando para mim, tão menino, tão lindo tão meu disse:_ Vc é o amor de minha vida.
Não sei que cor eu fiquei naquele momento, e também não sei descrever o que aquelas palavras causaram em mim, apenas posso dizer que foi um dos momentos mais felizes de minha vida.
_ Vc também...
Sei que minhas palavras depois de uma declaração linda daquelas deixaram a desejar, mas eu fiquei tão emocionado que não pude formular palavras que pudessem descrever como eu o amava, se é que essas palavras existiam.
_ Bom, hora de jantarmos. Hehehehe _ disse ele.
_ Verdade já são 11:15 _ disse olhando o relógio.
Lucas me serviu uma taça de vinho e depois o serviu. Nesse momento aproveitei para perguntar como ele tinha consiguido fazer tudo aquilo. Ele disse que de início pesou que não tinha como fazer algo a altura daquele momento, e tinha até decidido fazr algo mais simples. Mas quando foi na hora de comprar o vinho lembrou que não poderia comprar e tal. Então foi falar com um cara que trabalhava na faxina e perguntou se ele iria comprar um vinho para ele se ele o desse um trocado. O cara aceitou e conversa vai conversa vem, o rapaz em questão indicou uma mulher do condomínio que tinha um bufet e trabalhava nesse lance de festa. Em fim Lucas foi falar com a mulher e ela mandou uma de suas funcionárias fazer a ornamentação e tal.
_ Por isso que custei mais _ concluiu ele.
_kkkkkkkkkkkkk Lukinhas c não tem jeito.
_ Vc merece muito mais meu Lipe.
_ Nós merecemos _ disse com um sorriso largo.
Enquanto comíamos nossas músicas, as que marcaram nosso amor em todos os momentos tocavam de uma maneira e em uma altura suave tornando aquele momento mais especial. Quando começou a tocar “I do it for you (everything a do) – Bryam Adams”, não deu para segurar a emoção. Senti lembranças maravilhosas que brincavam com meu sorriso e uma lágrima derramou-se em minha face por mais que tentasse conter. Lucas nesse momento me olhava com um singelo sorriso e uma olhar tão doce e acolhedor e ao mesmo tempo com um certo ar de cumplicidade. Peguei em sua mão e apertei firme. Ficamos nos olhando por alguns minutos, enquanto os fleches das luzes natalinas pareciam brincar no belo rosto de meu Lucas, de meu menino, do meu único e grande amor.
Quando cuidamos faltava poucos minutos para a tão aguardada meia noite. Lucas me puxou pela a mão e me levando até a sacada do apto disse:_ Espere aqui.
Fiquei olhando aquela cidade maravilhosamente linda, com suas luzes cintilantes, seu ar natalino e a promessa de uma felicidade plena. Confesso que sorrir comigo mesmo, por mim mesmo, pois era inevitável não se entregar aquela sorriso de felicidade de alegria. Logo Lucas voltou com uma garrafa de champanhe.
_ Caraca mah, tu pensou em tudo! Heheheh
_ Sou ou não demais. Kkkkkkk
_ Metido tu.
Nesse momento me joguei nos braços dele e busquei com toda vontade um beijo de sua boca deliciosa.
_ Faz isso não meu menino. Ainda não é hora. Hehehehe
_ Hora?! _ perguntei.
_ Ops... falei demais.hehehe
_ Agora fala.
_ Surpresa, deixe de ser ansioso ow...
Ficamos ali nos beijando em uns amaços ardentes enquanto esperava da a virado do ano.





VII CAPÍTULO

A noite seguia tão agradável e doce como um sonho que acabara de nascer. Logo chegou a famosa contagem para a virado do ano e eu e Lukinhas começamos a contar.
...10,..9,...8...7...6...5...4...3..2...1
_ FELIZ ANO NOVO!! _ gritou lukinhas enquanto fazia a rolha da champanhe voar longe e aquele espumante brotasse de dentro do litro derramando-se, tão extravagante como nossa felicidade naquela noite.
Eu sorria ao ver Lukinhas daquela maneira eufórico. Ele me serviu e o serviu e me abraçando deixou a garrafa de lado me beijou e falou:_ Esse é um novo tempo para nós meu amor, um tempo em que seremos muito feliz. Te amo demais.
_ hehehe Eu também te amo muito mah _ respondi olhando no fundo daqueles olhos azuis lindos.
Nos beijamos e começamos a bbr alegremente. Lukinhas vez por outra me olhava com um olhar estranho parecia nervoso e ao mesmo tempo ansioso.
_ Tah tudo bem? _ perguntei.
_ Ahã _ respondeu ele olhando para a sua taça com um sorriso tímido.
_ Certeza?
_ Nunca estive melhor meu amor _ respondeu e me puxando disse _ venha aqui.
_ A onde vc ta me levando? Hehehehe
_ Para sua surpresa.
Confesso que já até havia me esquecido da tal misteriosa surpresa. Era tanta felicidade aquela noite que nada poderia acontecer para me deixar mais feliz. Tolo engano meu, Lucas era capaz de me levar a qualquer grau de felicidade, até mesmo os que eu imaginava que não existia.
Quando entramos no meu quarto ele havia feito uma decoração a base de velas vermelhas e rosas também da mesma cor, dando um tom luxurioso e ao mesmo tempo aconchegante. Era uma promessa que ele iria cumprir, um pouco dele que ele iria me dar e aquela ornamentação dizia claramente isso.
_ Que lindo meu amor _ respondi admirado, ainda sem perceber o que ele pretendia realmente. Eu estava, vamos dizer assim, nestesiado com tantos momentos felizes que estava passando.
Ainda me lembro como se fosse hoje, ele ficou bem na minha frente sendo contemplado pela fraca luz que vinha do ambiente mas que o dava para ver muito bem, e olhando em meus olhos trazia um doce sorriso em seus lábios. Nesse momento pude ver o olhar geralmente confiante de Lucas dar lugar a um olhar mais suave, inseguro e ao mesmo tempo sedutor, foi então que percebi que seria aquela noite em que ele me entregaria sua virgindade. Assim naquela noite seria selado para sempre um pacto de amor que nunca mais se desfazeria.
_ Lukinhas é o que estou pensando _ perguntei com a voz meio embargada pela emoção, meu coração batia forte e meu corpo era acariciado por um calor intenso e prazeroso.
_ Eu te prometi, lembra?
_ Lukinhas vc não precisa fazr isso se não quiser. Olha mah se vc não kiser eu vou t..._ disse.
_ Eu quero meu Lipe _ respondeu ele me interrompendo _ Quero muito.hehehe
Acho que só eu posso saber a emoção que eu senti naquele momentos. Meu sorriso veio aos meus lábios sem que eu mesmo percebesse. Então me aproximei dele vagarosamente enquanto ele me fitava com aquele olhar lindo e aos poucos fui tirando sua camisa revelando seu tórax brankinho e perfeito que parecia exalar força e energia. Seu jovem corpo parecia ferver de excitação e aquilo me deixava louco. Provei do doce cheiro de sua pele, daquele calor que me incenciava por dentro. Sua respiração ofegante parecia me levar a um estado de prazer que antes nunca havia tido.
Eu podia ver em seu olhar que ele me queria, queria ser meu, queria que eu o possuísse. Segurei-o firme por sua cintura desnuda, ele me olhou nos olhos como se eu passasse toda segurança do mundo. Naquele momento ele era meu, meu de verdade e nunca mais eu iria esquecer seu sabor.

...Seu corpo, sua respiração, seus sentidos, seus desejos todos eram para mim. Seu sabor, estrelas derramadas em minha boca, em meus lábios, seduzia meus últimos resquícios de dor e medo. Em meus braços seu ultimo refúgio ele era só meu...

Meu corpo eufórico e ao mesmo tempo nervoso implorava por ele. Seu olhar penetrante e sedutor arrancava-me suspiro e o calor de sua pele nua na minha me fazia desejá-lo mais que tudo.
O conduzi levemente para deitar-se na cama e quando olhei aquele menino lindo, pelado, derramado em minha cama, com aquele olhar lindo e pidão, eu tive que me controlar para não ir sedento demais, pois era um momento muito especial e precisava se degustado com calma.
Beijei ele, sentindo sua boca, seus lábios se misturarem aos meus, enquanto o peso de meu corpo despido repousava sobre meu amor. Tirei minha boca da sua e olhei mais uma vez nos seus olhos para ver se havia a segurança de antes. Era lindo ver ele me desejar daquela maneira. Comecei a lamber todo seus corpo sentindo seus gosto em minha lingua. Nossos paus eretos era a manifestação de um desejo que nos consumia.
Enquanto eu enlouquecia Lukinhas com meus lábios ele segurava firme meus cabelos e gemia me deixando mais excitado ainda. Virei ele de costas e por um instante achei que ia chegar ao ápice daquele momento sem ao menos ter começado. Lucas tinha uma bunda linda, carnuda, imponente e vê-lo daquela maneira passiva, com aquele olhar dócil era muito gostoso.
Debrucei-me sobre seu corpo sentindo seu bumbum quente em minhas partes intimas que deveria está exalando o mesmo calor. Assim comecei a beijar, a lamber e a me deliciar daquele corpo como eu sempre havia sonhado. Lukinhas estava muito excitado e parecia viajar com minhas carícias. Enquanto isso eu estava ansioso para provar de sua parte mais secreta, mais intocada, e que havia sido prometida a mim, mas tentava me controlar para não apressar as coisas.
_ Vc me deixa louco meu amor... _ sussurrou ele
Desci com minha boca vagarosamente pelas costas dele, o torturando, e como eu gostava de tortura-lo. Ao chegar na sua bunda, que tinha uns pelinhos loirinhos ralos, quase impercepitíveis, beijei, provei, deixei meus desejos me guiarem. Como eu queria penetra-lo, e derramar-me dentro de seus corpo, dentro de sua alma.
Peguei um gel, umideci meus dedos, também o lugar secreto que iria ser meu, arrancando um suspiro profundo de Lucas. Não sei por que mais aquele suspiro, acompanhado de um olhar um pouco temeroso, me encheu de amor e ternura. Beijei ele suavemente e disse:_ Não se preocupe não vou te machucar.
_ Ahã... _ balbuciou ele um pouco tenso, mas confiante. Eu sabia que ele estava gostando e isso para mim era o suficiente.
Fiquei brincando com meus dedos, enquanto minha boca cheia de água denunciava meu intenso desejo e quando não resisti mais deixei-me entrar nele suavemente.
A visão do rosto de Lukinhas sendo meu, o calor de sua parte íntima em meu falo, e sua pele quente na minha tudo era uma loucura, uma grande e maravilhosa loucura.
...um misto de prazer e dor nos uni. A dor sorri para o prazer e vc é meu, tão doce, tão suave, tão proibido, tão belo. O tempo para por seu olhar e eu me entrego sem medo de te amar. Enquando profano seu belo corpo, como uma anjo decaído que profana o céu, vc sorrir com o meu prazer, por meu amor, por te amar tanto. Anjos decaídos que se perderam no amor...
_ Vc é só meu Lukinhas _ sussurrei ébrio de prazer enquanto meu segredo descançava dentro de meu amor, tão viril e transbodando de força.
Provar de seu corpo daquela maneira foi algo tão maravilhoso e pleno que nunca esqueci e por mais que eu vivesse nunca esqueceria.
A noite seguia, tão suave, vestida de madrugada, sorrateira e amorosa. Eu o abracei e deixei que descansasse em meus braços por cima de meu peito. Ele se aconchegou e havia um brilho diferente em seu olhar, um brilho de felicidade que me fazia sentir o homem mais especial do mundo.
_ Te machuquei. Hehehe _ perguntei em tom de brincadeira.
_ Ahã... _ hehehehe
_ E aí vamos fzr mais?
_ Essa foi a única vez.kkkkkkkkkkkk
_ Q? heheh Ah meu amor faz isso comigo não, prometo que faço com mais carinho da próxima vez.hehehehe
Nesse momento ele sorria tão lindo me olhando e do nada disse:_ Eu te amo muito meu Lipe.
_ Eu também Lukinhas.
Ficamos namorando mais um pouco, curtindo aquela madrugada maravilhosa e acabamos por adormecer um nos braços do outro.
O dia já estava perto de amanhecer quando adormercemos então não custou muito para termos uma surpresa. Na manhã daquele dia fomos acordados pela presença incomoda de minha mãe, a mãe de Lucas, o pai dele e seu irmão.
Na verdade eu fui acordado pelo grito abafado de minha mãe. Acho que ela não conseguiu segurar quando nos supreendeu durmindo juntos. Estavamos tal como antes, ou seja, completamente pelados. Foi possível eles nos pegarem de surpresa pq minha mãe tinha uma chave reserva com ela.
_ Mãe!! _ gritei meio atordoado. Enquanto isso Lucas já os olhava com os olhos arregalados. E mau deu tempo de dizer mais nada o pai de Lucas veio pra cima dele dando bofetadas e o xingando. Arrastou ele como se fosse um bixo qualquer dizendo que ele era uma vergonha e que ia matar ele e outras coisas terríveis.
Enquanto isso eu ficava pretrificado, sem nenhuma reação vendo o garoto que amava sendo humilhado daquela maneira. Eu olhava minha mãe, como se não soubesse o que pensar o que fazer, como se pedisse alguma ajuda, mas essa ajuda não vinha, não naquele momento.
Foi então que acordei e parti para ajudar Lucas mais antes que eu chegasse na sala onde o pai dele estava arrastando e batendo nele, seu irmão tomou minha frente. A minha mãe veio tentando me impedir e eu furioso mandei que ela me soltasse. Eu naquele momento odiei minha mãe com todas as minhas força.
_ Vista a roupa moleque _ gritava o pai de Lucas.
Eu tentei ir mais adiante, mas minha mãe me segurou e eu a empurrou com fúria. Comecei a chorar com medo e aflito, estavam levando meu Lucas, meu amor. Estavam nos separando outra vez e eu não podia deixar aquilo acontecer.
O irmão de Lucas me empurrou com força me fazendo tombar e bater na parede.
_ Fica aí _ gritou ele.
Eu não dei ouvidos e ele rapidamente me dominou, me segurando prendendo meus dois braços, dobrado-os para as costas como fez no dia em que TV o mesmo acontecimento na casa de Lucas. Enquanto isso minha mãe pedia para ele não me machucar. Cara eu a olhava com ódio por ela está fazendo aquilo. Ela estava destruindo a minha vida e não sabia disso.
_ Eu não vou voltar _ gritou Lucas, fazendo seu pai lhe deferir mais umas bofetadas. Enquanto isso a mãe dele ficava igual uma estátua, só chorando sem fazer nada.
_ Vc seu moleque vai a onde eu quiser. Vc é de menor sabia? Eu mando em vc e não vou deixr vc virar um... um...
_ Um gay pai? – disse Lucas com a voz ferida.
O pai dele deu outros safanões nele, hora batia de mão fechada, hora tapa nas costas, na cara. E tudo aquilo partia o meu coração. Eu me sentia destruído, aniquilado pela dor.
_ Lukinhas meu amor... para! _ gritava _ por favor não façam isso... mãe me ajuda mãe, não deixe eles levarem meu amor... mãe por favor... mãe!!! _ eu não conseguia me controlar e chorava amargamente. Era o fim de nossa história de amor, mais eu não queria ver isso, era insuportável ver isso.
_ Lipe escuta _ pediu Lucas _ eu vou voltar Lipe. Prometo.
O pai dele olhou para nos com nojo e respondeu:_ Vc nunca mais vai voltar seu moleke hoje mesmo estou indo deixar vc no rio com seu irmão.
Aquelas palavras foram como um soco no meu estomago. Literalmente eu fiquei sem ar, sem chão e eu não sei o que houve mais acabei por desmaiar.
Acordei poucas horas depois, com minha mãe passando algo de cheiro forte em meu nariz.
_ Lucas _ foi a primeira palavra que disse.
_ Fica calmo filho. Ele já foi _ respondeu minha mãe.
_ Fica longe de mim _ gritei com o rosto já banhado de lágrimas _ mãe a senhora destruiu minha vida.
_ Filho eu fiz isso para seu bem.
_ Para meu bem? _ gritei indignado_ vc é...eu te odeio _ gritei e sai correndo ainda ouvindo minha mãe gritar meu nome.
Eu desci, queria pegar um taxi e ir para o aeroporto. Eu iria impedir que Lucas fosse para o RJ de qualquer maneira. Estava confuso aflito, e toda aquela realidade sem Lucas parecia me engolir em uma mar de tristeza, amargura e solidão. Era impensável eu viver sem Lucas e eu sabia que não conseguiria.
O porteiro não deixou eu sair, minha mãe havia interfonado para ele não deixar. Eu gritei, chorei, xinguei mais não consegui. Muitas pessoas nos cercaram para olhar o que estava acontecendo e minha mãe desceu mais eu não conseguia olhar para ela e disse naquele dia as palavras mais duras e ásperas que eu já falei para alguém.
Depois de um tempo, de tanta dor esmureci e subi, entrei no meu quarto e chorei amargamente. Minha mãe ficou na sala, sozinha. Eu queria que ela não existisse.
Lucas realmente foi embora para o RJ e ficou sua promessa de um dia voltar e foi essa promessa que me fez viver por anos, e não cometer uma loucura como tirar minha própria vida, que agora não passava de uma coisa sem valor, de um fantasma.
O pior ainda estava por vim. Minha mãe mudou-se logo depois para um cidade muito pqna que não tinha nada a não ser luz elétrica, ou seja, não tinha sinal de cel, internet e eu sei bem pq ela fez isso, para que eu e Lucas nunca mais tivéssemos contato.
O preconceito é um mau tão impuro e vil, que as pessoas que o carregam hipocritamente fazem seus atos baseado nesse sentimentos com a desculpa do bem, de esta fazendo o melhor para a pessoa.
Não tardou muito e minha tristeza foi crescendo cada vez mais. A simples mensão de viver me oprimia, o dia parecia gritar em meu silencio doloso e a ausência de Lucas além de ser um abismo sem fim era algo que me fazia sofrer amargamente.
Com Três meses depois eu parei de estudar, de sair de casa, me isolei de todos, e passei a viver em uma mundo alternativo. Foi diagnosticado depressão em alto grau. Minha mãe quase enlouquece quando soube e por incrível que pareça isso era meu único prazer, vê-la sofrer e pagar por todo mau que fez. E por birra não fiz o tratamento que o medico passou. Eu queria que ela morresse em vida assim como eu. Muitas vezes eu a vi desesperada pois aquela doença é algo que nos corrói e nos mata literalmente aos poucos.
Uns meses depois eu fiquei sabendo por alto de alguns acontecimentos sobre meus velhos conhecidos. A maioria dos meninos que conheciam na minha cidade haviam vindo estudar em Fortaleza. Eu tinha me afastado de todos. Lupercio foi embora para Curitiba. Ele andou na minha nova casa para me ver, mais eu estava tão mau que não quis vê-lo. Naqueles dias também aconteceu uma trajédia, que nem sei se posso falar que é trajédia, pois não senti nada. Jan cometeu suicídio por enforcamento. Diziam as más líguas que ele vivia bêbado e tava se drogando. Anos depois eu saberia que ele havia deixado duas cartas de despedidas. Uma dessas cartas era endereçadas a mim. Nunca recebi tal carta, e confesso que não tive menor curiosidade na época sobre isso.
Quanto a Lucas nunca mais tive notícia, pois não tinha como ter. ele não sabia meu novo endereço, meu novo telefone e eu não tinha contado com nenhum dos nossos velhos amigos para saber se tinham notícias dele.
O não cumprimento do meu tratamento fez minha depressão piorar de tal forma que minha vida se tornara um martírio. Um ano depois resolvi aderir ao tratamento, pois não suportava mais aquela situação. A impressão que eu tinha era que mesmo Lucas voltando a minha vida, aquela dor, e sofrimento avassalador não se curaria.
O tratamento a base de remédios e terapias apenas amenizava a situação, pois o médico disse que a minha vontade era importante para que eu vencesse a depressão. Eu não tinha forças para lutar pela vida, na verdade as ultimas forças que eu usava era para suporta a vida.
Ao me ver daquela maneira, totalmente infeliz, sem vontade de viver, minha mãe repensou sobre seus atos e sobre o que achava do meu amor por Lucas. Assim acabou por aceitar nosso amor, meio a contra gosto, mais isso era tarde demais. Mesmo assim a promessa dela que iria me ajudar a encontrar Lucas me fez muito bem, renovou minhas esperanças de um dia se quer vê-lo novamente, mesmo que por uma única vez.
Realmente minha mãe cumpriu o que falou. Era uma corrida desesperada contra o tempo para salvar o filho. Ela foi na casa de Lucas e tentou conseguir algum telefone, endereço ou quaquer coisa que dissesse onde ele estava. Infelizmente essa tentativa foi em vão, ela não conseguiu nem ao menos saber se ele estava vivo ou não.
Já se completara dois anos da ausência de Lucas e minha vida não passava de uma vida vegetativa. Eu literalmente não saia de casa, não falava com ninguém, não estudava. Tudo que me fazia ter contato com o social, com a vida me oprimia profundamente. Eram dois anos de uma linda juventude jogados no lixo por culpa do preconceito. Infelizmente sempre que o desespero batia eu culpava minha mãe por tudo e aquilo a machucava profundamente.
Levada pelo remorço minha mãe voltou comigo a morar na antiga casa em nossa pequena cidade com o intuito de me fazer sentir melhor. Eu não queria viver ali, pois parece que a cidade por ser pqna cada parte dela parecia gritar o nome de Lucas. Então minha mãe e eu fomos morar em Fortaleza lá eu me sentia melhor, lá eu revivia as ultimas lembranças maravilhosas que eu vivi com Lucas. O assunto do meu relacionamento com Lucas passou a não se mais um tabu em minha casa e muitas vezes desabafava com minha mãe e Corrinha a minha dor, minha saudade, meu amor por Lucas. Então minha relação com minha mãe passou a ficar melhor embora eu nunca a tivesse perdoado por ter feito tudo aquilo.
Sei queridos amigos que estou contando esses últimos momentos por alto, mas é que eles foram algo que vivi e que queria esquecer totalmente e acreditem registra-los aqui mesmo dessa maneira está sendo muito doloroso para mim.
Com o tratamento minha depressão amenizou e comecei a me reaproximar aos poucos de meus amigos que estudavam em Fortaleza, mesmo assim era uma aproximação muito superficial. Na verdade eu via aquela minha aproximação com eles como algo obrigatório, pois estava lutando para não me entregar a doença.
Infelizmente nenhum deles tinham notícias de Lucas e meu velho e-mail e MSN e tudo mais por incrível que pareça eu tinha passado tanto tempo sem usar que não lembrava mais a senha, ou eles estavam desabilitados. Na ânsia de minha mãe de nos separar ela havia trocado o numero do telefone residencial, do cel dela e do meu, ou seja estávamos totalmente sem comunicação.
Mesmo assim a esperança de que Lucas um dia cumprice sua promessa me dava força para deixar minhas cinzas acesas. Eu ainda temia que ele não fosse o mesmo, ou que tivesse me esquecido, esquecido sua promessa de um dia voltar para mim.
Passou-se mais de três anos desde daquele fatigo dia. Hoje tenho 17 anos, e algo aconteceu ontem que mudou a minha vida e me devolveu um sorriso que a muito não via em meus lábios. Bom irei contar como tudo aconteceu.
Estava jogado na cama, sem coragem de levantar-me para comer algo. Não tinha comido nada aquele dia. Naquele momento dizia para mim mesmo “tenha força Felipe, vc não pode se entregar”. Estava submerso naqueles pensamentos pesados quando ouço bater na porta do meu quarto, era Corrinha.
_ Querido tenho uma surpresa para vc _ disse Corrinha.
Achei que ela tava falando de um prato especial que fazia para tentar me fazer comer algo ou coisa assim e meio sem saco disse:_ Já tou indo Corrinha.
_ Não é esse tipo de surpresa _ respondeu ela.
Eu a olhei e havia uma ar diferete em seus rosto. Algo de um tom luminoso com um sorriso espontâneo que me fazia ficar triste pois nunca mais teria um sorriso daqueles.
_ Hã?
_ Tem alguém muito especial querendo flr contigo no telefone.
_ Por favor diz que não estou _ pedi.
_ Faz uma forcinha menino, vá ver qm é.
_ Droga Corrinha me deixa _ disse mau humorado.
_ Vai Lipe, vc vai gostar.
Diante daquela insistência sai com muita raiva do quarto e fui ver quem era. Peguei meu cel e havia várias ligações perdidas de um número que não conhecia. Para falar a verdade mau olhei o número.
_ Não é no cel é no residencial _ disse Corrinha com o telefone na mão e estendendo para mim.
Fui até ela, peguei o telefone a contra gosto e com raiva pois a pessoa do outro lado devia ter escutado tudo o que eu falei antes.
_ Alô...
Do outro lado um silencio e tentei novamente:_ Alô... _ olhei para corrinha e disse_ acho q desligou. Qm era?
Mais antes que eu desligasse uma voz do outro lado muito familiar embora um pouco mais grave disse:_ Não... espere... não desliga _ a voz parecia embargada como se estivesse chorando.
Era a voz de Lucas, de meu Lucas. Meus olhos encheram de lágrimas, e meu coração parecia querer pular pela boca. “Meu Deus!” acho q foi o único pensamento que pude formular ou talvez tenha dito baixinho não sei. Meu corpo era bombardeado por mil sensações, que me fazia ficar tão nervoso que minha visão ficava embaçada.
_ Luca... Luc... Lucas é vc? _ perguntei e comecei a chorar, um choro profundo, acompanhado de um soluço forte de uma dor a muito acumulada.
Amigos vamos voltar mais algum tempinho no passado, para falar a verdade alguns dias passados naquele acontecimento para entender como Lucas me encontrou, ou melhor, como ele soube o numero de minha casa e de meu cel.
Bom isso aconteceu da seguinte forma. Um amigo nosso o Carlos Magno (vamos chamar assim) que morava na nossa antiga cidade havia encontrado o irmão de Lucas, que havia ido embora com ele para o RJ e estava visitando os pais. Acho que era a primeira vez que ele vinha ao Ceará depois de ter ido. Esse amigo nosso perguntou por Lucas, como ele estava e tal e fez outras perguntas tipo, o pq ele nunca mais tinha entrado em contato com os amigos, que tentava ligar para ele mais não dava certo, que todo numero que davam a ele dizendo que era de Lucas estava errado e coisa e tal. Conversa vai, conversa vem e Carlos acaba arrancando do irmão de Lucas um número de contato, o telefone era residencial, não era celular.
Passou-se alguns dias e Carlos resolveu ligar para Lucas, ou tentar para ver se o telefone era dele mesmo. Felizmente era e ao falar com o próprio Lucas colocaram as conversas em dia é claro e então Lucas perguntou sobre mim, como eu estava, se Carlos sabia meu telefone. Na verdade eu nunca havia dado o numero do telefone a Carlos, mas ele tinha conseguido com outros amigos nossos e tal então deu o número a Lucas.
E naquele mesmo dia Lucas ligou para mim, para me dizer que nunca havia me esquecido e que sua promessa ainda estava valendo se eu o quisesse.
_ Meu amor... meu Lucas... _ dizia emocionado _ é o q mais quero nesse mundo. Meus Deus Lukinhas vc não tem noção mah como vc me salvou de todas as maneira possíveis...
_ Eu te amo meu Lipe.
Nesse momento eu só conseguia chorar e enquanto isso ele continuava:_ Eu estou voltando praí e dessa vez nada nem ninguém vai nos separar _ disse ele _ Lipe, meu Lipe eu agora tenho 18 anos e sou dono de minha vida.
Era verdade ele tinha completado 18 anos meses atrás. Na verdade todo ano no dia de seu aniversário era o dia mais doloroso, acompanhado de uma saudade maior que tudo, uma saudade avassaladora que me destruía por dentro. Por muitas vezes chorei horas a fio nesse dia, lembrando de meu Lucas, do menino que é meu grande amor.
_ Lucas, verdade? _ perguntei engolindo meu choro.
_ Verdade meu amor. Minhas malas já estão prontas _ respondeu ele _ há dias eu tinha planejado voltar e te procurar onde quer que estivesse.
_ Lucas aconteceu tanta coisa _ disse _ eu sofri muito todos os dias de sua ausência e não teve um momento se quer que eu não pensei em vc.
_ Eu também Lipe. Eu também...
Conversamos horas a fio, uma conversa emocionado que no momento curou minhas dores, mais libertou uma saudade, uma ansiedade de ver logo meu Lucas, de tocá-lo e beija-lo e ter em meus braços como antes.
Ao desligar o telefone liguei para minha mãe, eu estava tão feliz como a muito tempo eu não sentia. Era um felicidade galopante, livre, que me preenchia expulsando toda dor e tristeza em mim, assim como sol expulsa as trevas.
Hoje passou-se um dia apenas do telefonema de Lucas. Eu estou no aeroporto de Fortaleza ansioso esperando o voou quem vem do RJ e traz meu amor. Minha mãe veio comigo mais não consigo ficar parado esperando. Estou andando de uma lado para outro, ansioso, tenso, feliz, muito feliz. Vez por outra olho para minha mãe tentando segurar a emoção e ela me olha com uma olhar acolhedor e com os olhos cheios de lágrimas. Não foi apenas eu que sofri quando Lucas partiu, ela também sofreu muito e pagou caro por seus pecados.
...petélas nuas se demancham em meu olhar. Um momento e o tempo seduzido em nós. Vc por um simples instante arrancou-me a realidade e me jogou nos sonhos, nos mais belos sonhos...
Em um momento único e rápido vc aparece a distancia. Meu coração parecia querer sair pela boca, minhas pernas temiam, meu sorriso parecia querer fugir de minha face e te abraçar. Vc ainda era o meu Lucas, tão belo, tão gostoso a minha realidade como antes. Agora trazia consigo uma ar um pouco mais maduro, um corpo mais definido e belo, também estava bem mais alto.
_ Meu Lucas... meu Lukinhas... meu amor _ comecei a dizer baixinho e quando dei por mim estava correndo ao seu encontro.
Eram muitos desejos a serem satisfeitos então nos abraçamos bem forte. Senti seu corpo macio e quente contra o meu, suprinco a vácuo que sua ausência tinha deixado em mim. Choravamos abraçados um ao outros enquanto nos cheirávamos, nos beijávamos. Não ligamos para o pessoal que estavam ali e nos olhavam, isso pouco importava.
_ Meu Lipe... meu Lipe _ dizia ele e continuava dizer palavras desconexas como se houvesse tanta coisa para dizer ao mesmo tempo _ eu te amo... senti muita falta sua... quase morri por vc meu amor...
_ Beije-me Lucas _ pedi sedento de seu sabor.
Seus lábios ainda trazia um sabor mais delicioso, sua pegada estava mais forte. Ele era meu novamente, somente meu e eu era dele. Prometi para mim mesmo que antes de me tirarem ele novamente teriam que me matar.
Enquanto isso minha mãe nos olhava com os olhos banhados de lágrimas. Finalmente tinha entendido que nosso amor nunca havia sido uma doença, mas algo verdadeiro, puro e natural como qualquer amor. A doença que existia era o preconceito das pessoas que nos cercavam e que nos amavam.
“ A vida é engraçada não é mesmo? Nos prega peças como se fossemos joguetes em suas mãos e nos ensina coisas que jamais esqueceremos. Ela me ensinou muita coisa, inclusive como lutar por minha felicidade, por algo que acreditava, por meu amor proibido.”

Amigos leitores eu tinha planos de escrever sobre minha vida até esse momento em que eu havia reencontrado Lucas e depois eu iria escrever a 3ª Temporada, mas como a história não é so minha não foi possível fazer isso, pois Lucas achou que era nos expor demais. Bom se um dia entrarmos em um concenso sobre isso prometo que escrevo a 3ª Temporada.
Mas como tenho um carinho muito grande por todos vocês, irei relatar algo sobre minha vida atualmente. Bem hoje tenho 24 anos, estou terminando a faculdade de direito. Eu e Lucas ainda estamos juntos e nosso amor a cada dia parece se solidificar mais. Depois que Lucas voltou minha mãe nos ajudou financeiramente, ele passou para o curso de medicina. Quanto aos pais dele foi um pouco difícil, pois o pai dele realmente esqueceu que tinha um filho e sua mãe de início tabém, mas depois voltou a trás e meio que sem o pai dele saber o ajudou financeiramente e tal. Minha mãe aceita numa boa nosso amor e a mãe de Lucas também, embora essa ultima ainda tenha uns resquícios de preconceito, mas tudo bem. Eu perdoei minha mãe, mas por mais que ela tente nunca consegui confiar nela como confiava, mas a amo muito. Lucas me ajudou a vencer minha depressão e um ano depois eu retornei aos estudos. Em 2005 eu recebi uma péssima notícia, soube que meu amigo Lupercio morreu em um acidente. Parece que ele tinha problema com alcoolismo e foi esse o motivo. Pelo que fiquei sabendo ele tinha uma mulher e dois filhos e vivia de um comercio que tinha ou coisa do tipo. Me arrependo de nunca te-lo procurado para conversar e dizer que eu o havia perdoado. A ultima notícia que recebi de Marcos Ant. era que ele mudou-se para uma cidade perto de onde morava e assumiu sua sexualidade, hoje vive com um senhor mais velho que ele e q é muito bem de condição. Roberto mora em fortaleza, e depois de um tempo sendo rejeitado desisitiu de se aproximar de Lucas, o que me parece (eu não sei muito da vida dele) é que não progrediu, não estuda e só vive de farra.
Vivemos atualmente em Fortaleza, com uma qualidade de vida boa, confortável e acreditem depois disso ainda enfrentamos vários obstáculos, mais diferente da ultima vez, estávamos juntos e sempre estaremos.
Dos nosso amigos apenas três sabem sobre nosso amor, os outros nós nos afastamos um pouco. Quanto a falar para quem não sabe sobre nós, preferimos não fazer isso, mesmo por que já sofremos muito com preconceito e tudo o que queremos é viver nosso amor em paz e mesmo assim não temos que dar satisfação a ninguém, a não ser a quem amamos.
Quando comecei escrever esse conto, tinha como objetivo passar uma mensagem de que as pessoas acreditassem no amor, pois ele existe e eu e Lucas somos a prova disso. Então amigos não se entreguem a desilusão, a falta de amor, a descrença nas coisas boas da vida.

O PERFIL DESSES GAROTOS DA FOTO LEMBRA MUITO NÓS NA ÉPOCA EM QUE NOS CONHECEMOS. O CORPO DESSE MENINO LOIRO É IDENTICO AO DE LUCAS.

ABRAÇOS A TODOS E FIQUEM COM DEUS, POIS ELE AMA A TODOS INDEPENDENTE DE COR, RAÇA, RELIGIÃO OU SEXO.